Panacéia dos Amigos

terça-feira

Irmãos das Estrelas – Parte 1

"Quando surge algo novo que fica apenas um ou dois degraus acima de onde estamos, não nos é difícil fazer a pequena transição para cima, mas, se surge algo que está muitos degraus acima do nosso nível atual de compreensão, então a mente humana se rebela contra a transição. Nossas mentes sentem-se seguras e confortáveis no degrau inferior da escada. O poder da mente humana de fechar suas portas para o indesejado, o desconhecido e o temor do que é estranho demais, tem sido comprovado ao longo de toda a história, especialmente a história da ciência. Hoje isto está evidenciado na relutância em aceitar a realidade dos fenômenos dos OVNIs."

Dr. J. Allen Hynek

“Há muitas moradas na casa de meu Pai”. Com estas palavras, há mais ou menos dois mil anos atrás, o mestre Jesus já buscava a abertura consciencial dos seres humanos para aquilo que nossa ciência vem aos poucos comprovando nestes últimos séculos a respeito da infinidade de corpos celestes e mundos que constituem este Universo de proporções infinitas, do qual o planeta Terra faz parte como simples grão de poeira cósmica a executar seu bailado sincronizado.

O que nossa ciência não pôde ainda comprovar, ou ao menos se absteve de emitir um parecer favorável, é para o fato da infinidade de formas de vida e civilizações que constituem a “Casa do Pai” que é o Universo em que vivemos.

A falta de posicionamento sobre este e outros fatores a respeito do Universo por parte de nossa ciência, colabora em muito para a manutenção da maior parte dos seres humanos na ignorância das maravilhosas leis universais que regem a Criação divina, dentre elas, a lei da transmigração dos espíritos e bem como do intenso intercâmbio existente entre as diversas civilizações mais avançadas que habitam o Universo.

O problema maior não se deve à simples sonegação de informações, mas sim, à falta do esclarecimento que poderia proporcionar aos seres humanos o crescimento que o habilitaria ao contato direto com outras civilizações do Universo.

Isto, em parte se deve ao materialismo pelo qual, há milênios, o homem vem optando, em detrimento do verdadeiro e único caminho que é o da interiorização e o da busca dos valores reais, os do Espírito. Em parte, e como conseqüência direta do fato anterior, deve-se também ao obscurantismo religioso que vem imperando há quase dois mil anos, instituído no atual ciclo da humanidade através da igreja católica, do qual temos as mais infelizes lembranças na "santa" inquisição e nas guerras religiosas em nome de Cristo.

Apesar deste estado de inconsciência no qual vem se mantendo a maior parte dos seres humanos a respeito de si próprios e das leis divinas, elas não falham em sua sabedoria, e vem cumprindo a risca os ciclos evolutivos do Universo, sejam eles referentes aos instantes de vida de uma simples bactéria ou aos bilhões de anos que compõem a existência de uma estrela.

A existência de seres extraterrestres é fato inquestionável em nossos dias, não só pela enorme incidência de aparecimentos e contatos em todo o planeta, pois bastaria refletirmos um pouco na vastidão do universo e na infinidade de planetas nele existente, e, pela lógica, chegaríamos à conclusão que jamais em um Universo de proporções infinitas fossemos as únicas formas de vida privilegiadas com a inteligência, isso levando-se em conta apenas a dimensão da matéria mais densa (como a nossa), pois Deus certamente não criaria mundos apenas para que eles ficassem pairando no espaço.

São os mundos, portanto, os ambientes propícios ao surgimento e à evolução da vida, seguido da manifestação do pensamento e ao conseqüente progresso das consciências humanas que, em determinada etapa evolutiva, passam a povoá-los, de acordo com o plano traçado pela Providência divina.

Constituem estes ambientes etapas de uma verdadeira escola, onde estas consciências têm sua iniciação evolutiva através das dimensões formadas por matéria mais densa, das quais, através do esforço próprio em assimilar o aprendizado contido em cada etapa e vencer suas limitações, emancipam-se, conquistando o direito de transcender e seguir naturalmente para dimensões constituídas por matéria cada vez mais sutil, propiciando, desta forma, ao ser que progride, o acesso a ambientes onde sua existência passa a transcorrer de forma cada vez mais leve, livre e feliz.

Podemos, portanto, apenas para fins comparativos, estabelecer a existência de uma escala evolutiva dimensional diretamente relacionada à escala atribuída por Kardec às diversas categorias de mundos habitados, composta por várias dimensões, a qual segue das dimensões mais densas, como a que habitamos atualmente, para as mais sutis, onde os espíritos fazem uso de corpos de matéria mais sutil, imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, chegando a níveis essenciais, onde a utilização de corpos, por mais sutis que sejam, deixa de ser necessária, pois os seres conquistam o direito de viverem a realidade de suas essências, passando a existir puramente como energia, ou luz, quando, então, transcendem também a necessidade de habitarem mundos, da forma como estamos habituados a considerá-los, passando a vivenciar a maravilha de poderem habitar e estar no universo todo, a todo tempo.

A evolução dentro desta escala se processa de acordo com o crescimento moral e através do esforço de cada ser no sentido de compreender as leis universais, que têm como base a lei do amor e do auxílio ao nosso próximo, como nos ensinaram Jesus e tantos outros mestres que por amor se submeteram a encarnações em nosso planeta.

Partindo deste princípio, nada mais natural do que aceitarmos o fato de que seres provenientes de outros mundos, já mais evoluídos do que o nosso, venham nos auxiliar em momentos difíceis como o que estamos passando atualmente, onde a humanidade encaminha-se a passos largos à degeneração devido a escolhas infelizes por parte da maioria, pois, nada mais estão fazendo nossos irmãos superiores do que cumprindo desígnios maiores e universais, que são, como já mencionamos, a lei do amor e do auxílio ao próximo.

Muitos seres provenientes das mais diversas localidades do Universo vêm, há milhões de anos, acompanhando a evolução natural do planeta Terra e das consciências que o habitam, trabalhando e auxiliando no aprimoramento das espécies vegetais, animais e bem como no aperfeiçoamento dos veículos físicos utilizados pelas consciências em seu aprendizado terreno..

Fonte: www.misteriosantigos.com

sexta-feira

Dicas para aumentar a Inteligência!

Acompanhem esta lista interessante em ordem decrescente de importância.

10. Coma peixe

Peixes oleosos são ricos em DHA, um ácido graxo Omega-3 responsável por 40% da formação das membranas celulares e podem melhorar a neurotransmissão. O DHA é necessário para o desenvolvimento do cérebro do feto e vários estudos ligaram dietas com bastante peixe à redução do declínio mental com a idade avançada. Mas antes que você morda a isca saiba que estes estudos se basearam no que as pessoas lembravam sobra as suas dietas, uma tarefa que cheia a peixe. Testes com Omega-3 em ratos não mostraram melhora nas habilidades cognitivas.

9. Beba chá

A cafeína do chá verde e preto faz o corpo pegar no tranco e afia a mente. Não é bom beber café e energéticos. Para um ganho cerebral excelente faça pausas regulares para beber chá. Doses pequenas durante o dia são melhores do que tomar uma única grande dose.

8. Sem pânico

Enquanto um leve nervosismo pode melhorar o desempenho cognitivo, períodos de estresse intenso nos transformam em neandertais. Tente controlar a sua respiração.

7. Mais devagar

Não existe o fenômeno anunciado por aí chamado de “leitura dinâmica”. Ao menos se o seu conceito de “leitura” significa compreender o texto. Estudos mostram que os leitores rápidos vão muito pior quando questionados sobre o texto. A resposta motora da retina, e o tempo que a imagem leva para ir da mácula para o tálamo e em seguida ao córtex visual para processamento, limita os olhos para cerca de 500 palavras por minuto, em eficiência máxima. O estudante universitário comum alcança,cerca da metade disto.

6. Mantenha-se afiado

Pesquisadores italianos descobriram que pessoas que tem mais de 65 anos que andam cerca de 9 km por semana em passo moderado tem 27% menos chance de desenvolver demência do que adultos sedentários. Os pesquisadores pensam que exercícios possam melhorar o fluxo sanguíneo no cérebro.

5. Pratique

Pratique os tipos de questões que aparecem nos testes de inteligência. Ao se preparar para problemas verbais, numéricos e espaciais, típicos dos exames psicrométricos, você pode melhorar o seu escore.

4. Durma

Tirar uma soneca rápida no escritório pode deixar seu chefe irritado? Informe-o que você, na verdade, merece uma promoção de acordo com os últimos resultados dos estudos sobre o sono. Um breve cochilo pode melhorar a sua memória, mesmo que dure apenas seis minutos.

3. Jogue videogame

Todo mundo que implorou por um videogame agora vai conhecer o melhor argumento para conseguir um: “Você não quer que eu tenha uma coordenação visual e motora inferior, quer?” Agora você pode falar que alguns jogos o tornam mais inteligente assim como o Brain Age, da Nintendo. Depois de esforços cuidadosos os jogadores “sentem seus cérebros rejuvenescerem”.

2. Exercícios

Estudos mostram que estudantes que praticam exercícios aeróbicos regulares ajudam a construir matéria cinza e branca nos cérebros de adultos mais velhos. Em crianças o ponto alto foi o de levar a melhores performances em exames cognitivos.

1. Descubra

Aprender novas coisas pode reforçar o cérebro, especialmente se você acredita que pode aprender novas coisas. É um círculo vicioso: Quando você pensa que está tornando-se mais inteligente, você estuda mais, criando mais conexões entre os neurônios.

quarta-feira

As 9 Sinfonias de Beethoven e seu Equivalente Psicológico

Ludwig van Beethoven, célebre compositor de música erudita, por seu talento extraordinário foi elevado a um dos expoentes máximos dessa arte. Nasceu em 17/12/1770 e morreu em 26/03/1823.

No esoterismo crístico-gnóstico sabemos que cada uma de suas sinfonias foi idealizada para agir nas estruturas psicológicas mais íntimas do ser humano, enaltecendo os valores intrínsecos superlativos do homem.

1ª SINFONIA:

É a do "Gênesis Psicológico".

Deve ser escutada para motivar-nos em tudo o que queremos iniciar.

2ª SINFONIA:

É a da "Revolução Psicológica".

"Um complexo monstruoso, um horrível dragão ferido contorcendo-se, que se nega e expirar e, ainda que sangrando no final, segue revolvendo-se e dando golpes com a cauda para todos os lados" (Resenha publicada em maio de 1804, por Zeitung Für Die Elegante Wait, de Viena).

3ª SINFONIA

É a da "Busca do Equilíbrio".

Deve ser ouvida para motivar-nos a sair dos estados de nervosismo excessivo, desânimo, descontrole, ansiedade, pessimismo.

4ª SINFONIA:

É a "Sinfonia do Amor".

Nos motiva a sair dos estados de irritação, egoísmo, vingança e ódio.

5ª SINFONIA:

É a do "Destino do Homem".

Nos estimula a traçar as estruturas do que queremos ser na vida, ou seja, a criar nosso destino.

6ª SINFONIA:

É a da "Heurística".

Nos motiva a toda ação criadora, a todo movimento que tenda a solucionar problemas.

7ª SINFONIA:

A da "Exploração do Subconsciente".

Para motivar a nossa própria auto-análise, o nosso estudo axiológico.

8ª SINFONIA:

É a da "Emancipação Psicológica".

Se deve escutá-la para motivar-nos à mudança, à transformação, à transvalorização.

9ª SINFONIA

É a da "Sublimação".

Para motivar-nos a escalar os degraus dos sentimentos místicos, de espiritualidade, de devoção.

terça-feira

A Música e a Contra-Reforma

O Concílio de Trento a a fundação da Companhia de Jesus marca, para os protestantes, a chamada Contra-Reforma. Para os historiadores protestantes era "a resistência da velha Igreja Católica agonizante contra a Reforma vitoriosa". Mas os fatos não confirmaram essa perspectiva e a Igreja de Roma não morreu. Ao contrário, no fim do século XVI já havia reconquistado metade dos países ao norte dos Alpes, além de extinguir os "focos de heresia" na Itália e na Espanha.

Na verdade, a Contra-Reforma foi uma Reforma, dogmática, dentro do possível, administrativa. Moral, do culto e da sua música. A liturgia romana foi um dos instrumentos mais poderosos da propaganda dos "soldados de Jesus" e a ela os protestantes só tinham a opor a interpretação da leitura da Bíblia. Na Igreja de Roma as imagens e pinturas e a música servia para assombrar os espíritos simples e elevar o espírito da elite, segundo Carpeaux.

Na música, a reforma não é apenas litúrgica: para a verdade religiosa ficar bem representada, os fiéis devem entender bem as palavras sagradas que o coro canta. São reduzidas a abundância e a suntuosidade das artes do contraponto e não se canta mais, simultaneamente, textos diferentes. A simplificação da polifonia torna dispensável o acompanhamento instrumental para o apoio do coro. Até o órgão pode ser calado ou serve apenas para uns pouicos acordes iniciais que criam um clima.

A música da Contra-Reforma é a capela e só a voz humana da criatura é digna de louvar o Criador. Aí está a base do estilo chamado "de Palestrina". Segue-se a palvra de São Jerônimo, para quem os servos de Cristo cantariam com a intenção de agradar pelas palavras e não pela voz. Suas origens estão na Espanha (assim como a reforma da Igreja espanhola, pela rainha Isabel e pelo cardeal Ximénez, precede a reforma da igreja universal e romana pelo Concílio de Trento).

O primeiro mestre desse estilo é Cristóbal Morales (15123 - 1553)., membro do coro da Capela Sistina (onde, ainda hoje, se canta o seu motete Lamentabatur Jacob. Ele foi o precursor de Palestrina. Giovanni Pierluigi de Palestrina (c. 1525 - 1594) tinha um sentido de equilíbrio perfeito, latino, e ocupa dentro da música da igreja romana a mesma posição de destaque que Bach ocupa dentro da música da igreja luterana.

Como diz Carpeaux, "para nós, numa época em que nem esta nem aquela Igreja dispõe de música viva, aquelas posições históricas não têm nenhuma importância ou significação". A diferença fundamental é que Bach é capaz de exercer a mais profunda influência sobre a música moderna, enquanto Palestrina trabalha dentro de um estilo extinto há séculos e cultivado por ninguém: é apenas um fenômeno histórico. A arte de Palestrina só existe para servir à liturgia. Segundo Carpeaux, ele não é um grande compositor que escreve música sacra: é um liturgista que sabe fazer grande música.

Segundo Mário de Andrade, Palestrina deu ao coro-a-capela a solução histórica mais perfeita, dispensando os instrumentos musicais que viviam na companhia do povo pela própria ausência de virtuosidade vocal, o que obrigava que fossem acompanhados para marcar o ritmo e sustentar o som cantado. Palestrina, chamado no seu tempo de Príncipe da Música, tinha paixão pelo cultivo de rosas, a quem dedica sua música mais célebre, a Missa Pape Marcelli que, segundo a lenda, impediu que os cardeais, bispos e doutores reunidos no Concílio de Trento proibissem toda a música polifônica. (É esse o enredo para a ópera Palestrina, de Pfitzner, cuja música não tem o menor ponto de contato com a palestrina.)

Nas grandes igrejas da cidade de Roma ainda é possível ouvir as missas de Palestrina, porque elas fazem parte do repertório permanente: Alma Redemptoris, Beatus Laurencius, Ecce Johannes, Super Voces. O admirabile commercium, O Magnum mysterium, Quem dicut homines, Tu es pastor, Tu es Petrus, Vire Galilaei, assim como a missa de Natal Hodie Christus natus est e a belíssima Missa pro defuntis. Durante a Semana Santa, na Capela Sistina, cantam-se os motetes Pueri hebreorum, Fratres ego enim, Lamentationes, Improperia e depois das cerimônias de abertura da Páscoa a Missa Pape Marcelli, que não é a sua melhor mas é a mais famosa, com "puríssima eufonia e de solenidade sóbria", no dizer de Carpeaux.

Sua obra-prima é, provavelmente, a missa Assumpta (de 1583). Mas muitos dos seus motetes são apreciados e cantados em todo o mundo católico, como o Salve Regina, Surge Iluminare, os Magnificats, Stabat Mater. A tradição palestrina ficou viva em Roma por mais de um século e influenciou músicos em todo o mundo católico.

Fonte:http://www.tvebrasil.com.br/agrandemusica/historia_musica/a_contra-reforma.asp

sexta-feira

Lendas Urbanas - Risadas na Madrugada

"Havia um casal que tinha acabado de se casar e se mudar pro novo lar. No quarto de casal ainda não tinha decoração, só a cama e o guarda-roupa. Então resolveram passar numa feira pra comprar alguns objetos. Aí acharam um par de quadros. O primeiro era o rosto de uma menina e o segundo, de um menino. Levaram e colocaram na parede em frente à cama.

Nessa noite, de repente o marido acorda com umas risadinhas. Ele cutuca a mulher e pede pra ela parar de rir, que ele queria dormir. Mas não era ela. Ele pensou que a mulher era sonâmbula e voltou a dormir.

Na noite seguinte, ouviram mais risadas, mais nítidas. A mulher também tinha acordado. Acenderam a luz e não viram nada de estranho. Na outra noite, foram acordados com risadas infantis e barulhos de passos correndo no carpete. Quando o marido acendeu a luz, olharam pra parede e tomaram um susto: os meninos não estavam nos quadros! Neles, só haviam duas paisagens melancólicas.."

segunda-feira

Noções Básicas sobre Chakras - Parte 4 - Centros de Consciência


Os chakras não são simples centros energéticos, mas também centros de consciência. A esse respeito, esclarece Anagarika Govinda: "Enquanto que, de acordo com as concepções ocidentais, o cérebro é a sede exclusiva da consciência, a experiência yogue mostra que nossa consciência cerebral é apenas "uma" entre muitas formas possíveis de consciência, e que esta, de acordo com suas funções e natureza, pode ser localizada ou centralizada em vários órgãos do corpo. Estes "órgãos" que coletam, transformam e distribuem as forças que fluem através deles são chamados de chakras ou centros de força. Deles irradiam correntes secundárias de força psíquica, comparáveis aos raios de uma roda, às varetas de um guarda-chuva, ou às pétalas de um lótus" (op. cit., p. 145).

Depois de destacar que os chakras são pontos nos quais as forças psíquicas do corpo se interpenetram, situando-se a sede da alma nos pontos em que o mundo exterior e interior se encontram, conclui: "Por isso, podemos dizer que cada centro psíquico nos quais nos tornamos cônscios desta penetração espiritual torna-se a sede da alma, e que pela ativação ou despertar das atividades dos vários centros nós espiritualizamos e transformamos nosso corpo" (idem p. 145/146).

Jung considera-os também centros de consciência: "uma espécie de graduação de consciência que vai desde a região do períneo até o topo da cabeça" (Fundamentos de Psicologia Analítica, Vozes, 1972, p. 26). Miguel Serrano registrou uma conversa tida com Jung sobre os chakras: "Os chakras, diz Jung, são centros da consciência e Kundalini, a Serpente Ígnea, que dorme na base da coluna vertebral, é uma corrente emocional que une de baixo para cima e também de cima para baixo" (O Circulo Hermético - Hermann Hesse a C. G. Jung, Ed. Brasiliense, 1970, p. 71).

E reafirmou na conversação: "Os chakras são centros de consciência. Os inferiores são centros de consciência animal. Existem outros centros ainda abaixo do Muladhara" (p. 72).
Este ponto de vista também foi sustentado em um seminário (Hauers Seminar. Psychological comentary by C. G. Jung, Zurich, 1932, exemplar datilografado, Bíblíthéque de Jung - cit., por Pierre Weil, Mística do Sexo, E. Itatiaia, pp. 104/105 e 113). Jung observa que na história da humanidade, o centro da consciência sofreu variações e, ainda agora, existem tribos, como dos Pueblos, que situam no coração o centro de consciência. (Fundamentos, pp. 06 e 07). Os ensinamentos esotéricos também indicam que as várias raças-mãe desenvolveram determinados centros preferentemente (Coquet, op. cit., pp. 35/37).
Jung (cit. por Pierre Weil, Mística do Sexo, pp 104/105), interpreta estes vários centros assinalando o grau de consciência de cada um deles:

Ø Centro fundamental - mundo dos instintos - consciente.
Ø Centro sacro - entrada no inconsciente - novo nascimento - batismo.
Ø Centro umbilical – emoções – paixões - o inferno.
Ø Centro cardíaco - começo do self – sentimento - pensamento e valores. Individuação.
Ø Centro laríngeo - reconhecimento da independência da psique - pensamento abstrato – conceitos - produtos da imaginação.
Ø Centro frontal - união do self no todo, não no ego.
Ø Centro coronário - nirvana.

A referência aos chakras como centros de consciência permite-nos entender uma passagem de O Livro dos Espíritos, aparentemente defasada no tempo, mesmo na época de sua recepção. 

No item 146, Allan Kardec registrou o ensinamento dos Espíritos sobre a sede da alma:
"146. A alma tem, no corpo, sede determinada e circunscrita?

- Não; porém, nos grandes gênios, em todos os que pensam muito, ela reside mais particularmente na cabeça, ao passo que ocupa principalmente o coração naqueles que muito sentem e cujas ações têm todas por objeto a humanidade.

a) Que se deve pensar da opinião dos que situam a alma num centro vital?
- Quer isso dizer que o Espírito habita de preferência essa parte do organismo, por ser aí o ponto de convergência de todas as sensações. Os que a situam no que consideram o centro da vitalidade, esses a confundem com o fluído ou princípio vital. Pode, todavia, dizer-se que a sede da alma se encontra especialmente nos órgãos que servem para as manifestações intelectuais e morais."

Naturalmente que, do ponto de vista físico, na época de Kardec já se considerava o cérebro como a sede do pensamento, pelo que não havia razão para referência ao coração, como sede da alma, nem à outra parte do organismo físico. A referência, portanto, era aos chakras localizados à altura do coração ou à altura do cérebro, com suas ligações correspondentes, centros de ligação preponderante da alma ao corpo físico.

Segundo André Luiz, as três regiões fundamentais no processo de liberação da alma (e conseqüentemente de ligação do perispírito ao corpo físico) são: "o centro vegetativo ligado ao ventre, como sede das manifestações fisiológicas; o centro emocional, zona dos sentimentos e desejos, sediado no tórax; e o centro mental, mais importante por excelência, situado no cérebro.” (Obreiros de Vida Eterna, FEB, 1956, p. 210). Isto significa que o perispírito está mais ligado a determinadas regiões. 

Anota Alice Bailey que na humanidade comum o centro laríngeo está começando a despertar (Jung dizia que o europeu pensa pela garganta, Miguel Serrano, op. cit., p. 71), enquanto os centros cardíaco e coronário dormem. Mas, “no ser humano altamente evoluído, no líder da raça, o filósofo intuitivo e o cientista, assim como nos grandes santos, o centro coronário e o cardíaco começam a fazer sentir sua vibração; determina-se a prioridade do coronário e do cardíaco pelo tipo de pessoa e pela qualidade de consciência emocional e mental." (El alma y su mecanismo, Kier, B. Aires, 1967, pp. 110/1).
 
A observação coincide com o ensino constante do Item 146 de O Livro dos Espíritos.

Fonte:(In Spiritual Unfoldment I do espírito White Eagle pela médium Grace Cooke, iss, Inglaterra), The White Eagle Publishing Trust, 1972).
 

sexta-feira

A Irmandade Secreta do Egito

Os místicos de diferentes Escolas Arcanas conhecem a existência de um fato: a Iluminação. Sabem que em determinada época da vida humana, homens e mulheres são convidados à ascender a um plano de consciência diverso daquele que denominamos consciência objetiva, em que a percepção se faz exclusivamente através dos cinco sentidos físicos. Ora o ingresso neste novo plano de percepção e consciência é um verdadeiro novo nascimento.

A percepção neste novo plano se processa de maneira totalmente diversa daquela que existe na consciência objetiva e não pode ser expressa em linguagem comum subordinada à mente comum, cerebral. A única maneira de transmitir conceitos deste novo estado de consciência são os símbolos esotéricos.

Aqueles Homens e Mulheres que no passado tiveram esta experiência nos legaram Obras Simbólicas. Exemplos destas obras: os Inúmeros Manuscritos atribuídos aos verdadeiros Alquimistas; obras como a Divina Comédia de Dante; Pantagruel e Gargantua de François Rabelais; as Obras Iluminadas de Jacob Boehme; O Fausto de Goeth, e muitas outras.

Esta experiência não é idêntica e igual para todos os Homens e Mulheres. Alguns têm experiências mais profundas, outros menos. Alguns por seu desenvolvimento espiritual têm maior facilidade em exprimir em símbolos o que lhes ocorreu, outros diante da grandiosidade do que lhes aconteceu são incapazes de relatá-lo em palavras.

Esta experiência que conduz a Humanidade ao que chamamos de O INVISÍVEL deu ensejo a formação das diversas Escolas de sabedoria desde a antiguidade. A forma de que se revestem estas Ordens e escolas é diretamente proporcional à capacidade que possuem seus verdadeiros Mestres Diretores de traduzir em símbolos e em Linguagem compreensível, tudo aquilo que lhes é ofertado como GRAÇA do Invisível.

Assim vemos na História Humana o surgimento de inúmeros movimentos Rosa+Cruzes, Martinistas, Templários, Gnósticos, Herméticos, etc que freqüentemente, numa controvérsia improdutiva, tentam provar sua superioridade uns sobre os outros.

Desde que a Experiência Mística que deu ensejo à sua criação tenha sido autêntica, todos estes movimentos, uns mais outros menos, são canais de expressão da LUZ. A Irmandade Hermética da Luz, a Irmandade Hermética do Egito, tem sido contatada por diferentes místicos através da História.

Karl Von Eckartshausen a chamou de Comunidade dos Filhos da Luz,

Martinez de Pasqualiz a chamou de Ordem dos Reaux-Croix,

S.L.MacGregor Mathers a chamou de Ordem Terceira da G. ` . D. ` .,

A.E.WAITE a chamava de Igreja Oculta do Santo Graal

Theodor Reuss a denominava de Irmandade Hermética da Luz

Thomas Burgoyne/Peter Davidson/Max Theon/Paschoal Beverly,Randolph a chamaram de Hermetic Brotherhood of Luxor.

Muitos Rosacruzes a denominam de Verdadeira e Invisível Ordem Rosa+Cruz

Os teósofos de Blavatsky a chamam de Grande Fraternidade Branca da Grande Loja Branca

Sua prensença é sentida até nas religiões, assim a Igreja Cristã Primitiva a denominava Comunhão ou Comunidade dos Santos.

O Judaísmo a chama de Grande Assembléia Sagrada –Adra Rabba Qadisha.

Façamos uma reflexão e percebamos a profundidade das palavras do Mestre dos Mestres, Jesus o Cristo:

" O vento sopra aonde quer..."

É necessário que tenhamos olhos para ver , e ouvidos para ouvir..

Nashar