Panacéia dos Amigos

segunda-feira

O enigma das crianças verdes





Numa tarde de agosto na aldeia de Woolpit em Suffolk, Inglaterra, camponeses trabalhavam em um campo quando viram sair de uma caverna duas crianças, um menino e uma menina, cujas roupas eram feitas de um tecido que eles não conheciam e cuja pele tinha o mesmo tom verde das folhas das árvores.

Esse seria um bom começo de aventura de ficção científica, mas o acontecimento realmente ocorreu. As crianças se comunicavam em linguagem inteiramente desconhecida. Especialistas vindos de Barcelona tentaram em vão identificar esse palavreado e analisar o tecido das suas roupas.

Entre eles, um sacerdote, versado nas línguas estrangeiras, também não chegou a identificar a língua falada pelas crianças. As duas crianças foram levadas ao juiz de paz local, Ricardo de Calno. Ele tentou tirar a cor verde da pele das crianças, mas não se tratava de nenhuma pintura, e sim da verdadeira pigmentação da sua pele.



Observou-se que as crianças apresentavam, em seu rosto, alguns traços negros, mas os olhos, de forma mais asiática, eram amendoados. Durante cinco dias foram-lhes oferecidos os mais diversos alimentos, que eles recusaram sem exceção. Finalmente, trouxeram-lhes feijões recentemente colhidos que eles concordaram em comer.

O menino, muito debilitado, morreu. Ao contrário, a menina sobreviveu. A cor verde de sua pele desapareceu gradativamente, cedendo lugar a um tom normal para um ser da raça branca. Ela aprendeu um pouco de espanhol e trabalhou como empregada doméstica na casa do juiz.

Quando a interrogaram, suas declarações não fizeram mais do que aumentar o mistério. Ela descreveu a região de onde vinha: um país sem sol, onde reinava um crepúsculo permanente. Esse país era separado, por um grande rio, de outro país luminoso, iluminado pelo Sol. Houve, bruscamente, um turbilhão acompanhado de terrível ruído, que arrebatara as duas crianças e as depositara na caverna.

A menina viveu ainda cinco anos, e depois morreu. O problema ficou sem solução. No fim do século XIX, foram propostas explicações que se aproximavam da mitologia da época: as crianças teriam vindo do planeta Marte que então se acreditava habitado e fora a fraca iluminação solar desse planeta que lhes teria dado essa pigmentação verde.

É conhecida a existência de crianças azuis: trata-se de uma doença que já se tomou clássica. Parece que existem também crianças verdes, cuja cor é devida a uma outra moléstia, mais rara que a doença azul, e de origem endócrina. Seria tranqüilizador pensar que alguém, por motivos desconhecidos, e talvez por superstição, havia abandonado as duas crianças verdes na caverna..

A dificuldade é que nenhuma descrição de desaparecimento foi registrada, na época, nos hospitais. É inútil insistir em teorias mais modernas que incluem a quarta dimensão, ou a existência de ondas paralelas. A hipótese de um mundo subterrâneo não é a priori, mas carece inteiramente de comprovação. Nada permite acreditar que existem, em consideráveis profundidades, cavernas habitadas. Essa suposição é periodicamente levantada, mas parece anulada pelo que se conhece da estrutura da crosta terrestre.



É possível que nesse domínio se revelem coisas surpreendentes e que as numerosas tradições e lendas relativas a mundos subterrâneos (entre as quais a tradição escandinava da terra escondida, é particularmente pormenorizada) correspondam a uma realidade. Mas, no estado atual das coisas, isso parece bastante improvável. Restam muitas outras presunções: a presença dessas crianças verdes seria o resultado de uma experiência destinada a provocar reações entre os seres humanos?

Se fosse esse o caso, as reações provocadas foram praticamente nulas. Quando se trata de fatos realmente desconcertantes, as pessoas não se mostram muito curiosas, e, o relato da história das crianças verdes não se encontra a não ser em registros obscuros feitos por colecionadores de coisas estranhas.

Fonte: Site Revista U.F.O

sexta-feira

Gavião Negro


Gavião Negro foi uma mini-série lançada pela Abril em 1991 em 3 edições , formato americano, dos criadores Timothy Truman, Alcatena e Sam Parsons.

Chegou em minhas mãos, se não me engano em 1992. Eu não era um fã do Gavião Negro. Havia lido muita pouca coisa do personagem. Quando comecei a ler tinha em mente sua escassa presença na "Crise" (Crise nas Infinitas Terras), coadjuvante em aventuras de personagens da DC que eu gostava (embora não fosse um grande "decenauta") e nos desenhos animados dos "Superamigos", portanto, não fiquei muito entusiasmado em ler, mas, não se deve desprezar nada sem uma leitura prévia, além do que, foi-me emprestado com ressalvas de que era um trabalho renovador do personagem. Valia conferir. De fato, valeu a pena. 


A trama era excelente. A origem do personagem era mostrada de uma nova maneira. Estávamos no mundo dos homens-alados, Thanagar, uma sociedade aparentemente perfeita aonde Katar Hol, que se tornaria o Gavião Negro, é o filho de Paran Katar o cientista que revolucionou a vida de seu mundo ao criar as asas utilizadas por toda a população.

Thanagar, um dia, foi um mundo escravizado por um império alienígena , até que Kalmoran, um escravo como tantos outros, se rebelasse e liberta-se seu mundo. E mais, conseguiu enfrentar e vencer os opressores construindo o império Thanagariano. Mas, que após sua morte se tornou tão opressor quanto o antigo império. 


Através do olhar crítico de Katar, somos apresentados as falhas da sociedade Thanagariana. O preço da prosperidade do império de Thanagar é pago pelos povos alienígenas subjugados que são oprimidos e escravizados vivendo abaixo das torres reluzentes. Aos povos que não conseguiram acordos com Thanagar para integrar a elite do império e tiveram seus mundos conquistados cabe o lugar de "párias" da sociedade thaganariana vivendo a miséria absoluta enquanto as riquezas de seus mundos são exploradas pelos orgulhosos thanagarianos.


No entanto, mesmo a sociedade de Katar sofre os efeitos desta situação como uma espécie de "Roma" interplanetária, o império está entrando em decadência, caracterizada entre outros pontos pela perda de sua própria identidade. Com tristeza, Katar analisa que seu povo vive na dependência dos produtos dos mundos conquistados sejam roupas, comida, bebida, invenções tecnológicas e mesmo drogas, usadas a exaustão, para entorpecer os sentidos de uma população enfastiada com sua própria opulência. Um povo distante daquele libertado pelo herói Kalmoran. 



Katar conhece esta realidade quando mesmo sendo um membro da elite resolve se alistar aos soldados comuns do império e passa a ter missões na "cidade baixa" repleta de parias. Lá, acaba se aproximando demais de descobrir uma conspiração envolvendo tráfico de armas. Os verdadeiros envolvidos conseguem incriminar Katar Hol e exilá-lo, ele se torna um pária entre os párias. 


Este é, para mim, um dos momentos mais brilhantes da trama levado a uma ilha de segurança máxima é deixado para morrer ou enlouquecer. No entanto, lá encontra outros como ele. Este encontro proporcionará um "renascimento" para Katar Hol que de membro da elite se tornará num pária revolucionário disposto a enfrentar a elite corrupta responsável por sua queda e restaurar no que puder a antiga Thanagar de Kalmoran.


Além da boa história, os desenhos de Truman são muito interessantes. Seu traço tem um estilo particular e muito bem feito. Uma obra de HQ que, sem dúvida, merece ser lida e apreciada..

Significance of Colours


Colours. They have a profound influence on every one in several levels– physical, emotional, mental and spiritual. This a interesting list and informations that I knew and decided post here:

See bellow a list of colours and a few about their characteristics:

COLOUR CHARACTERISTIC

GREY: Latent powers; indecision,adversity

BLACK: Physical (evil); Higher levels, depths of understanding, holds all knowledge

WHITE: Wholeness; expansion, generous, pure spirit

AMETHYST:Spiritual; Mystical

PURPLE: Progressive; silent influence

RED: Impulsive; fiery, warm hearted

BROWN: Depth of thought; 'brown study'

INDIGO: Peace Loving; sympathetic, devotion

ORANGE: Intellect

GREEN: Ambition; equilibrium, greed, envy

BLUE : Kindness; patience

YELLOW: Creative, activity

The basis of colour healing consists in causing certain molecular reactions in the body through the medium of the rays.

So, friends, an advantage of this use of colours is that works at all levels of being and many books explain this characteristics.

I will continue to post in this blog, some information that I can get.

Information extracted of the book "The Twelve Rays", James Sturzaker

segunda-feira

Curtindo a Vida Adoidado

Curtindo a Vida Adoidado(Ferris Bueller's Day Off, 1986) é um clássico dos anos oitenta, com roteiro esperto, direção competente e uma atuação genial de Mathew Broderick que interpreta Ferris Bueller, um carismático jovem que está no último ano do colégio.
Certo dia, ele sente uma vontade incontrolável de matar aula, curtindo pela cidade com sua namorada (Mia Sara) e seu melhor amigo (Alan Ruck). Em meio a tanta diversão, o diretor do colégio Ed (Jeffrey Jones) está disposto a acabar com a festa do rapaz e não é o único. A própria irmã de Ferris, cansada de ver o irmão aprontar mil e uma e sempre se dar bem, sendo mais amado no colégio e pelos próprios pais do que ela, adoraria vê-lo ao menos uma vez em maus lençóis.

Mas o que interessa a Ferris é curtir a vida naquele dia e ele se entrega todo feliz a seu plano. Obviamente, nem tudo vai sair como ele prevê o que resultará em boas risadas aos espectadores.

Um especial momento é quando ele invade um desfile no centro da cidade, simplesmente impagável.

Este filme me marcou especialmente por alguns motivos. Comecemos pelo óbvio: É , de fato, um filme divertido, uma história bacana. E sabemos que muitas "comédias" na verdade fazem chorar de tão ruins!

Outra idéia interessante do roteiro foi , para mim, uma surpresa na época: Ferris em vários momentos interagia com os espectadores. Era muito divertido vê-lo se voltar para tela e conversar tranqüilamente conosco explicando suas artimanhas. Genial.

Além disto, neste filme tive a oportunidade de ouvir minha banda favorita pela primeira vez: The Beatles! A canção era "Twist and Shout". Adorei aquilo e fui rapidamente esclarecido que a canção não pertencia ao personagem, e sim, a banda. Isto me levou a querer saber mais e deu no que deu: um Fãnático e beatlemaníaco de primeira grandeza (rs)!

O tempo não apagou a simpatia e diversão deste clássico. Aos que não conhecem, podem desencavar este "fóssil". Será diversão de primeira, eu garanto.

Direção: John Hughes

Roteiro: John Hughes (escrito por)

Gênero: Comédia

Elenco :

Matthew Broderick Ferris Bueller

Jeffrey Jones Ed Rooney

Alan Ruck Cameron Frye

Vídeo no You Tube:

http://www.youtube.com/watch?v=Giih376UxBY

Records of Lodoss War

Record of Lodoss War, este anime foi marcante. As primeiras cenas que vi coincidem com os primeiros meses em que havia começado a jogar RPG de fantasia medieval. Por aí, já é possível mesurar o impacto. Lá estavam o ambiente, os personagens e as tramas semelhantes as que eu jogava na mesa. Um grupo de aventureiros como aquele em que eu participava e as batalhas, os golpes, as magias em ação, as estratégias de combate.

Assistir Lodoss só fez aumentar o meu fascínio em jogar RPG e poder participar como personagem das aventuras da fantasia medieval. Tive oportunidade de ver algumas cenas no programa TOP TV, da Rede Record (Já comentei sobre ele na Panacéia da TV), e que cenas!

Precisamente, o combate contra os gárgulas e o dragão do primeiro episódio. O grupo adentra ruínas, e de repente gárgulas tomam vida, segue-se um combate enquanto Slayn (o mago) inicia uma magia de proteção que acaba por criar uma barreira de energia que destrói boa parte dos inimigos. Em seguida, o dragão. Um combate muito mais difícil em que o grupo consegue apenas afugentar a criatura. As cenas me tiraram o fôlego. Era empolgante ver todos em ação. O mago Slayn , o clérigo Etoh , o anão Ghim, a elfo Deedlit , o ladrão Woodchuck e o guerreiro Parn.

Record of Lodoss War é uma série de fantasia criada por Ryo Mizuno baseado no que ele originalmente criou para ser um jogo de RPG. Houve, desde então várias adaptações para o mangá, anime, e jogos de computador, muitos dos quais traduzidos para o inglês. Os enredos geralmente seguem as regras do D&D, baseados num grupo de personagens distintos que tomam para si missões específicas.

Tempos depois, pude assistir a toda a série, são vários capítulos contando uma saga completa. Esta é a lenda que é a espinha dorsal da trama:

Segundo a lenda, há muito tempo aconteceu uma terrível batalha no continente de Alecrast entre dois deuses poderosos, Pharis (Deus da Luz) e Falaris (Deus da Escuridão). Uma luta que parecia não ter fim, arrastando com eles outros deuses, até restarem apenas outras duas deusas que se enfrentaram em batalha: Kardis (Deusa da Destruição) e Marfa (Deusa da Criação). Kardis, que lutava com o deus da escuridão, foi derrotada e amaldiçoou Alecrast, mas para evitar que a maldição se alastrasse por todo o continente, a benevolente Marfa separou o pedaço amaldiçoado, transformando-a numa ilha, um continente isolado que se chamou "Lodoss".

Após algumas centenas de anos, em uma série chamada "A Dama de Pharis", Kardis ressuscitou como uma "deusa-demônio" que vive em um labirinto, na pequena ilha de Marmo. Muitos perderam a vida em suas mãos, até que um grupo de aventureiros consegue derrotá-la... mas para alcançar a vitória, um fôra seduzido pela escuridão. Nessa nova era, é chegada a hora em que um novo grupo de heróis deve levantar-se para proteger Lodoss.

Pois, muito bem. O grupo obviamente são os personagens cuja história acompanhamos. A partir dos capítulos seguintes conhecemos um pouco do seu passado até voltarmos ao ponto em que a historia estava no primeiro episódio. Este flashback em episódios é importante para entendermos as motivações dos personagens e seus dramas pessoais o que torna o restante dos episódios mais poderoso, quando enfim, muitas linhas desenvolvidas serão confrontadas e alguns personagens enfrentaram a queda ou redenção.

Mas nada é tão simples na história, mesmo a posição de alguns antagonistas da trama é relativa e a questão de sua vilania deverá ser julgada aos passos que se compreende tudo o que está em jogo. Sim, alguns são vilões consumados, mas outros...será possível definir?

Personagens Principais

Parn, o guerreiro: um jovem de apenas 18 anos que resolve seguir o mesmo caminho trilhado pelo pai. Seu objetivo é ser um cavaleiro de Valis. Durante a série descobre-se que o pai de Parn, Tessius, era um Holy Knight (Cavaleiro Sagrado) que caiu em desonra. Despojado de seu título de nobreza, Tessius foi mandado à frente de batalha, o que causou sua morte.

Etoh, o Clérigo: amigo de infância de Parn. Fiel e companheiro, também age como mediador entre as brigas de Deedlit, a elfa e Ghim, o anão.

Ghim: anão meio rabugento, mas de bom coração.Grande amigo de Slayn.

Slayn: mago calmo e eficiente, mora na mesma vila de Parn e, como todos os outros personagens evolui muito no decorrer da série. No início, ele apenas usa magia para proteção mas, rumo ao final, seus poderes são realmente destruidores.

Deedlit, a Elfa da Luz: (High Elf, tem 160 anos, o que corresponde a mais ou menos 17 anos humanos), é extrovertida, segura, forte, responsável, mas muito ciumenta. Ela é totalmente apaixonada por Parn, tem sempre como objetivo "o combate", nasceu na Forest of No Return (Floresta Sem Retorno) e seus inimigos naturais são os elfos negros da ilha de Marmo.

Woodchuck:'ladrão de 40 anos, foi salvo por Parn e acaba se juntando ao grupo por gratidão. Ele é cômico, desbocado e atrapalhado, mas não é palhaço o tempo todo... na verdade, sabe manejar como poucos as adagas que sempre carrega.

Karla, a Bruxa Cinzenta: uma feiticeira que arquiteta e manipula muito dos acontecimentos. Seus objetivos são misteriosos.

Record of Lodoss War não somente é um clássico obrigatório para jogadores de RPG ou amantes da Fantasia Medieval, mas também é um anime bem feito e empolgante para todos os públicos fãs de anime ou não. Se tiver oportunidade não deixe de conferir!

Vídeo no You Tube:

http://www.youtube.com/watch?v=yiZh1E403Aw

sábado

Sobre o Quente Capote dos Deuses

Um outro mistério oriental que por enquanto tanto escapa ao controle como à explicação é o do gtum-mo. Segundo o Prof. Filliozat, do Colégio de França, há iogues que vivem nus na neve do Himalaia, tal como os macacos, os cães e todas as espécies de animais de criação.

O gtum-mo, ou "suave e quente capote dos deuses", pertence aos ritos de iniciação dos alunos-lamas tibetanos e é praticado a grande altitude, no Himalaia, desde o nascer ao pôr-do-sol durante os exercícios de preparação.

Os alunos se apresentam completamente nus ou cobertos com um simples pano de algodão e ficam em êxtase segundo o seu grau de iniciação, quer sobre o solo ou sobre um rio congelado, quer sobre um tapete ou uma tábua. Devem estar em jejum e não podem beber durante o tempo de experiência qualquer tipo de bebida quente, seja qual for o rigor da temperatura, que pode atingir vários graus abaixo de zero.

Para o aluno, a experiência consiste em compreender a perda de calor resultante da nudez por meio da criação interna gtum-mo, quer dizer, pela produção de um número de calorias resultantes de uma misteriosa ação psíquica.

Os alunos-lamas e os iniciados lutam contra o frio, mas produzem, além disso, um calor suficiente para enxugar as toalhas molhadas que se colocam em cima deles. É o estado mais elevado da iniciação, que é praticado à noite, desde o pôr do sol até o amanhecer.

Os iogues, completamente nus, sentam-se no chão na posição de lótus. Os sacerdotes mergulham as toalhas na água gelada de um rio, retiram-nas rígidas pelo gelo e pousam-nas sobre os ombros dos homens em meditação.

As toalhas devem degelar, secar completamente, e então a experiência é recomeçada, até o nascer do dia.

É fácil imaginar que quantidades prodigiosas de calor desenvolvem os iogues assim treinados. Alguns chegam a secar quarenta toalhas numa noite (...)

(...) O ser humano é um maravilhoso complexo psíquico, com possibilidades insuspeitadas.

Fonte: História desconhecida dos homens- Robert Charroux

Casos Misteriosos


A SEREIA ASSASSINA DE MANAUS


Numa noite foi encontrado nas areias brancas da zona praieira do Rio Negro, em Manaus, o cadáver de um homem. O corpo não tinha sangue e o pescoço apresentava estranhas perfurações . As prováveis testemunhas depuseram na delegacia. Umas falaram de uma "loura usando meias pretas", outras disseram ter visto a tal loura "correndo seminua pela praia transformando-se em sereia para desaparecer nas águas escuras".

Por mais incríveis que parecessem os depoimentos e apesar do descrédito geral, novas mortes se seguiram. Primeiro, uma menina de nove anos; depois um grupo de turistas que tiveram seus pescoços dilacerados e seus corpos dessangrados.

Pressionado, o secretário de Segurança do Estado mandou 30 homens bem armados patrulharem as praias. Tudo se acalmou por umas semanas, até que um novo ataque aconteceu, desta vez contra os patrulheiros , com resultados assombrosos: dos 30 homens armados, 13 confrontaram-se com a "Sereia Assassina". Oito soldados morreram esquartejados , seus braços e pernas ficaram espalhados ao longo da praia. Outros quatro, muito feridos, não tinham a menor idéia do que os havia atacado.

Somente um soldado, Jesuíno Meneses, conseguiu descrever uma mulher grande, de 1m90 ou mais, muito branca, olhos felinos, vermelhos, longos, cabelos louros e de dentes arreganhados, limados e afiados. Ela estava seminua e faltava-lhe um dos seios. Agarrado à mão de um dos soldados mortos foi encontrado um estranho amuleto. O objeto ainda manchado de sangue, foi levado ao museu Emílio Goeldi, no Pará, deixando os estudiosos perplexos.

Segundo declararam aos jornais da época, aquele amuleto podia ser a primeira prova concreta da existência das lendárias amazonas, as índias guerreiras que habitavam o rio de mesmo nome, assim batizado em homenagem às mitológicas mulheres guerreiras da antiga Grécia. No entanto, nunca mais se repetiram aqueles crimes nas praias da cidade de Manaus


MARCAS NO GRAMADO DA IGREJA
Alfredo de Oliveira Mendes é um sacristão que cuida da igreja São Pedro e São Paulo, no bairro de Guamá, em Belém do Pará. Na madrugada do dia 18 de abril de 1996, ele passou por uma experiência da qual jamais esquecerá: foi abduzido por um disco voador.

No dia seguinte, ele lembrava apenas de ter visto uma luz muito forte e de não ter podido gritar por socorro. Até então, nada soubera do que lhe havia acontecido. Ao ver o gramado, Alfredo ficou apavorado: o gramado do pátio amanhecera com uma parte da grama queimada, formando
uma grande circunferência.

Passado alguns meses, Alfredo submeteu-se a uma sessão de hipnose regressiva. Durante a sessão, contou que fora levado , flutuando, a uma nave. Dizia estar indo em direção a um sol, e que estava sendo sugado para dentro da luz. Falava que seres extraterrestres, medindo por volta de dois metros de altura, o submetiam a vários exames físicos, recolhendo também materiais genéticos do seu corpo. Retornando à igreja, passou dias com estranhos sintomas: tonturas, dor de cabeça e insônia. Alfredo, que é um católico fervoroso, finalmente admitiu que havia sido seqüestrado por extraterrestres.

Submeteu-se a uma nova hipnose. Desta vez, contou que teria sido raptado novamente, e que poderia ter um implante no nariz. Alfredo vinha tendo constante sangramento nessa região. O pároco da igreja não quis especulações em torno do caso, mandou apagar as marcas da grama e
pediu que o sacristão não tocasse mais no assunto.
Fonte: Revista 89 FM