Panacéia dos Amigos

segunda-feira

A TRAJETÓRIA ACADÊMICA DE BRIAN MAY, O GUITARRISTA DO QUEEN


Brian May graduou-se bacharel em física pelo Imperial College London, com honras de ser o segunda classe. Entre 1970 e 1974, cursou doutorado no Imperial College London. 

Quando o Queen começou a ter sucesso internacional em 1974, ele abandonou seus estudos de doutorado, mas foi co-autor de duas pesquisa publicadas em periódicos científicos de grande respeito, a Nature e Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.[

Em outubro de 2006, May tornou a se matricular no Imperial College London para concluir o doutorado. Apresentou sua tese em agosto de 2007 (um ano antes do que ele estimava que levaria para concluir). Além de redigir o trabalho anterior que ele havia feito, May teve que revisar o trabalho sobre a poeira zodiacal nos últimos 33 anos. 

A tese revisada (intitulada "A Survey of Radial Velocities in the Zodiacal Dust Cloud") foi aprovada em setembro de 2007, cerca de 37 anos depois de ter sido iniciada. Seu doutorado investigou a velocidade radial através de espectroscopia de absorção e espectroscopia doppler de luz zodiacal por meio de interferômetro Fabry-Pérot. As observações foram realizadas no Observatório Teide, em Tenerife. Ele se formou em cerimônia no Imperial College London, realizada no Royal Albert Hall em 14 de maio de 2008.

Ele continua publicando, bem como atuou como pesquisador colaborador da NASA.

quinta-feira

ALMAS VELHAS: SAIBA PORQUE ELAS TÊM DIFICULDADE DE ENCONTRAR UM AMOR



1-ELAS QUEREM UM AMOR PARA EVOLUIR JUNTOS

As almas velhas não querem ter um relacionamento apenas para ter uma companhia, elas necessitam de um amor para crescer juntos. São almas que já viveram muitas experiências anteriores e por isso querem utilizar dessa passagem pela terra para evoluir em sua jornada, não gostam de perder tempo em namoricos.

2-TÊM UM PROPÓSITO DE VIDA MAIOR DO QUE ENCONTRAR UM AMOR

As almas velhas vêm para esse mundo com um propósito, uma missão e muitas vezes acreditam que um amor poderia desfocá-las do cumprimento dessa tarefa. Antes de buscar um amor, elas dão prioridade à sua evolução pessoal e ao entendimento da sua função na vida.  Como um amor demanda muita atenção e dedicação, elas acabam por deixar os relacionamentos amorosos um pouco de lado.

3-ELAS NÃO SE DÃO BEM COM OS ENCONTROS MODERNOS

As almas velhas não se adaptam bem aos encontros modernos, aos encontros combinados em que duas pessoas se dispõe a se conhecer, perguntar sua profissão, idade, o que gosta de fazer, etc. Para elas, tudo isso é muito superficial. Elas gostam dos encontros casuais, de pessoas que se encontram e se conhecem, se conectam, têm energias semelhantes. Infelizmente esse tipo de encontro hoje em dia é cada vez mais raros. As pessoas costumam se falar por aplicativos, sites de encontros, por Facebook e isso irrita as almas velhas e aumenta a dificuldade em encontrar um amor.

4-ELAS NÃO GOSTAM DE FAZER “JOGUINHOS AMOROSOS”

Aquela velha história de: “vou esperar que ele me ligue, não vou ligar”, ou “vou fingir desinteresse, pois mulher gosta é disso” é algo que irrita muito as almas velhas. “Ficar” com alguém lhes é algo exaustivo. Elas não aguentam encarnar personagens para conquistar alguém, elas são muito instintivas e verdadeiras, não gostam de ficar fazendo charme, vão direto ao ponto e isso assusta muitas pessoas.

5-TÊM PADRÕES MUITO ELEVADOS

As almas velhas não ficam com qualquer pessoa só por ficar, só para ter uma companhia. Se elas acham que a pessoa não vale a pena, elas nem se dão o trabalho. Muitas pessoas acabam dizendo que elas são “exigentes demais”, mas a verdade é que as almas velhas querem alguém para partilhar a vida, não para dividir um sofá vendo novelas das 8. Elas esperam por alguém muito especial para ter ao seu lado, caso contrário, preferem ficar sozinhas.

6-ELAS TÊM MUITAS FERIDAS EMOCIONAIS ANTIGAS

As almas velhas carregam em si feridas emocionais dessa e de outras vidas. Normalmente, essas almas vêm fortalecidas pela experiência, mas não encontram uma vida fácil nessa encarnação, têm muitos desafios a vencer, que geram uma bagagem sólida mas dolorida. Por isso, elas sentem-se ressabiadas para se relacionar, pois não querem sofrer à toa. Para ter um relacionamento com alguém, precisam sentir que a pessoa é madura o suficiente para compreender o seu jeito e seu grau evolutivo.

7-ELAS QUEREM UM COMPANHEIRO COMPROMETIDO

As almas velhas precisam de um companheiro que queira estar ao seu lado, que as respeite e compreenda. Não conseguem estar ao lado de pessoas que traem, que não dão atenção, que fazem pouco caso da relação. Elas sabem que um relacionamento só vai para frente se for ativamente nutrido pelos dois, com muita dedicação e compromisso. Caso o parceiro não se demonstre dedicado a isso, elas pulam fora logo.

8-ELAS QUEREM UM RELACIONAMENTO AUTÊNTICO

Para as almas velhas, um relacionamento autêntico, onde cada um se sente confortável em ser quem é, sem falsidades ou mentiras é algo muito importante. Elas gostam de amores que incentivam a autenticidade mútua, onde ninguém precisa esconder nada ou fingir ser o que não é. É preciso que o companheiro esteja em paz consigo mesmo e esteja disposto a aceita-la do modo que ela é.

Um amor superficial não lhes sacia, não completa, não faz sentido. Por isso, as almas velhas costumam passar muito tempo sozinhas: preferem esperar pela pessoa que vai mexer com elas do que gastar tempo com pessoas medianas. Não querem alguém para gostar

Por serem pessoas muito especiais, costumam despertar paixões e até amores de outras pessoas. Entretanto, apesar de quererem ter um amor, elas não suportam a dependência emocional. São suficientes sozinhas, gostam de ter a sua liberdade e individualidade, e caso seu parceiro tente limitar essas suas qualidades, elas logo fogem. Não gostam de alguém que dependa emocionalmente delas, acham que os relacionamentos são para complementar, evoluir juntos..

FONTE:GRUPO HARMONIZAÇÃO EMOCIONAL E ENERGÉTICA 

domingo

CECILIA PAYNE-GAPOSCHKIN, A MULHER QUE DESCOBRIU A COMPOSIÇÃO SOLAR

 


Se hoje olhamos para o céu e sabemos que as estrelas, entre elas o Sol, são compostas principalmente de hidrogênio e hélio, é graças à astrônoma Cecilia Payne-Gaposchkin. Nascida no interior da Inglaterra no dia 10 de maio de 1900, ela estabeleceu a carreira acadêmica na Universidade Harvard, nos Estados Unidos, onde trabalhou até se aposentar, em 1966. Morreu 13 anos depois, aos 79, no dia 7 de dezembro de 1979.

Payne-Gaposchkin tinha 5 anos quando, durante um passeio com a mãe, viu uma estrela cadente. Apaixonada pelo universo desde então, passou a se dedicar inteiramente aos estudos. Em sua autobiografia, lembra que gostava mais de livros do que de garotos, e lia Platão por pura diversão.

Em 1919, ganhou uma bolsa para estudar no Newnham College, da Universidade de Cambridge. Aprofundou-se em botânica, física e química e, embora tenha completado a graduação, não recebeu diploma por ser mulher. Cambridge só começou a conceder diplomas para mulheres depois de 1948.

Frustrada com as opções de carreira no Reino Unido, muito limitantes para uma mulher, mudou-se para os Estados Unidos para fazer doutorado em Astronomia na Universidade Harvard. Conheceu mulheres que classificaram centenas de milhares de estrelas com base em suas temperaturas e composição.

A descoberta

Aplicando a equação de ionização criada pelo físico indiano Meghnad Saha e cruzando dados por dois anos, Cecilia finalmente descobriu do que as estrelas eram feitas: hidrogênio e hélio.

Mas seu orientador na época, o astrônomo Henry Norris Russell, achou que a conclusão da cientista estava errada, e ela seguiu o conselho dele de omitir a descoberta da tese. Quatro anos depois, Russell chegou ao mesmo resultado e publicou a conclusão, mencionando o trabalho de Payne-Gaposchkin brevemente. Como era de se esperar, ele recebeu o crédito pela descoberta.

As dificuldades

Apesar de ter tido a dissertação muito elogiada e recebido diferentes reconhecimentos, não era fácil ser mulher nos anos 1920. A cientista começou a lecionar em Harvard em 1925, mas o presidente da universidade deixou claro que jamais daria a ela o cargo oficial de professora — ela era listada como uma assistente técnica e recebia um salário muito baixo.

Em 1933, resolveu embarcar em uma viagem pelos observatórios europeus. O clima pré-Segunda Guerra Mundial, porém, aumentava a tensão no Velho Continente.

Em uma conferência na Alemanha, um tímido astrônomo russo chamado Sergei Gaposchkin deu a Cecilia um bilhete: exilado da União Soviética e assustado com a perseguição Nazista, ele pediu ajuda para fugir para os EUA. Ela não só conseguiu um visto, como também um trabalho em Harvard para ele.

Os dois se casaram e, em cinco anos trabalhando juntos, descobriram o que estimativas conservadoras de colegas em Harvard acreditam que teria levado 90 anos para serem desvendadas..

Reconhecimento tardio

Em 1956, Payne-Gaposchkin finalmente se tornou chefe do Departamento de Astronomia de Harvard e deixou um conselho para as jovens mulheres: “Não siga uma carreira científica por fama ou dinheiro… Siga a carreira científica só se nada mais trouxer satisfação, porque ‘nada mais’ é provavelmente o que você vai receber. Sua recompensa é a ampliação do horizonte na medida em que você escala. E, se você conseguir essa recompensa, não vai querer nenhuma outra.”

Fonte: https://revistagalileu.globo.com/

segunda-feira

A TÉCNICA FEYNMAN



A primeira vez que ouvi falar sobre Richard Feynman foi quando comecei a assistir a série “The Big Bang Theory”, já que ele era admirado pelos personagens e principalmente pelo Sheldon. Foram tantas citações e até aventuras relacionadas a ele que me interessei. Conhecia a biografia de outros físicos, mas, Feynman foi, realmente um presente da série.

Entre muitos fatos interessantes, palestras e estudos. Existe a “Técnica Feynman” de aprendizado. Vale a pena conferir e utilizar. É realmente muito simples:

1. Escolha um assunto (ou conceito)

A primeira etapa da Técnica Feynman é escrever o tópico escolhido no topo de uma página. Em seguida, anote tudo o que sabe sobre ele, e adicione sempre que aprender algo novo. A melhor forma de levar esse primeiro passo é escrever com termos simples. Pense que você está explicando o assunto para uma criança, por exemplo. Ou seja: utilize vocabulário básico e faça conexões simples de entender.

Jargões e termos complicados podem mascarar o seu nível de aprendizado – até para você mesmo. Escrevendo a ideia com linguagem clara, você se “força” a entender o bastante para conseguir simplificar as relações. Não tem problema se isso parece difícil. Tente identificar os pontos onde você falha na compreensão, isso enriquece o aprendizado.

2. Ensine – ou finja ensinar – para uma criança

Aqui a ideia é realmente ensinar – não importa se você tenha um público, ou não. O importante é explicar o tópico em termos de fácil compreensão. Assim, você consolida o que entendeu até então e visualiza com facilidade o que ainda não tem clareza.

Como parar de procrastinar definitivamente

3. Identifique os “buracos” na própria compreensão

A partir da sua tentativa de explicação para uma outra pessoa, você vai perceber os buracos no próprio aprendizado, segundo a Técnica Feynman. Revisite esses pontos e volte às suas fontes de informação até que consiga explicar o conceito completamente.

4. Revise, organize e simplifique

Revise seu trabalho até então enquanto simplifica ainda mais a linguagem (tenha certeza de estar utilizando suas próprias palavras e não jargões do material que estudou). Ilustre com exemplos e, se necessário, conecte conceitos e faça analogias para fortalecer sua compreensão. O objetivo é organizar todo o conteúdo em uma história simples que flui.

Por fim, leia em voz alta e, se ainda parece confuso, pode ser uma indicação de que seu entendimento ainda não é total. Se for o caso, estude novamente e volte a preencher os “buracos”.

 

"Se você se escutar dizendo: 'acho que entendi isso', significa que não entendeu."

Richard Feynman