Panacéia dos Amigos

segunda-feira

A MENOR UNIDADE DE MEMÓRIA ATÔMICA DO MUNDO


    Engenheiros da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, desenvolveram a menor unidade de memória atômica do mundo, reduzindo ainda mais o tamanho do dispositivo ultrafino que havia sido criado em 2018. A novidade foi apresentada em um estudo científico publicado na Nature Nanotechnology, no último dia 9 de novembro.

    Neste novo trabalho, conduzido pelo professor do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade do Texas Deji Akinwande, os pesquisadores conseguiram diminuir a área da seção transversal para apenas um nanômetro quadrado.

    Além de torná-lo mais fino que o dispositivo original, apelidado de atomristor, a nova técnica permitiu construí-lo com uma área transversal menor. “O Santo Graal científico para o dimensionamento está caindo a um nível em que um único átomo controla a função da memória, e isso é o que realizamos no novo estudo”, comentou Akinwande.

    O novo dispositivo é ainda menor e mais fino que o atomristor.

    Esta versão criada agora foi classificada na categoria de “memristores”, uma área da pesquisa de memória centrada em componentes elétricos que têm a capacidade de modificar a resistência entre seus dois terminais, sem a utilização de um terceiro. Assim, ela pode ter um tamanho menor se comparada aos dispositivos atuais, além de apresentar maior capacidade de armazenamento.

    Dispositivos menores, mais rápidos e econômicos

    Construída nas instalações do Laboratório Nacional de Oak Ridge, a menor memória atômica do mundo possui capacidade de armazenamento de aproximadamente 25 terabits por centímetro quadrado. Essa quantidade é cerca de 100 vezes maior que a densidade de memória por camada dos dispositivos de memória flash atuais.

    Além de criar memórias menores e de maior capacidade utilizando o dissulfeto de molibdênio, nanomaterial que foi a base do estudo, os pesquisadores acreditam ser possível aplicar a mesma tecnologia a centenas de outros materiais atomicamente finos.

    A nova tecnologia pode trazer grandes avanços para a informática e outras áreas.

    Dessa forma, teríamos chips menores, mais rápidos, inteligentes e de baixo gasto energético, favorecendo a indústria de eletrônicos de consumo, big data e sistemas de inteligência artificial, entre outras áreas.

    Quem também pode se beneficiar com a técnica usada na memória atômica é o Departamento de Defesa dos EUA, que financiou o estudo, ganhando equipamentos mais compactos, inteligentes e eficientes.

Fonte: TecMundo 

terça-feira

TEORIA QUÂNTICA, MÚLTIPLOS UNIVERSOS, E O DESTINO DA CONSCIÊNCIA HUMANA APÓS A MORTE (BIOCENTRISMO, ROBERT LANZA)

 

 



Desde que o mundo é mundo discutimos e tentamos descobrir o que existe além da morte.

Desta vez a ciência quântica explica e comprova que existe sim vida (não física) após a morte de qualquer ser humano.

Um livro intitulado “O biocentrismo: Como a vida e a consciência são as chaves para entender a natureza do Universo” “causou” na Internet, porque continha uma noção de que a vida não acaba quando o corpo morre e que pode durar para sempre. O autor desta publicação o cientista Dr. Robert Lanza, eleito o terceiro mais importante cientista vivo pelo NY Times, não tem dúvidas de que isso é possível.

Além do tempo e do espaço

Lanza é um especialista em medicina regenerativa e diretor científico da Advanced Cell Technology Company. No passado ficou conhecido por sua extensa pesquisa com células-tronco e também por várias experiências bem sucedidas sobre clonagem de espécies animais ameaçadas de extinção.

Mas não há muito tempo, o cientista se envolveu com física, mecânica quântica e astrofísica. Esta mistura explosiva deu à luz a nova teoria do biocentrismo que vem pregando desde então. O biocentrismo ensina que a vida e a consciência são fundamentais para o universo.

É a consciência que cria o universo material e não o contrário.

Lanza aponta para a estrutura do próprio universo e diz que as leis, forças e constantes variações do universo parecem ser afinadas para a vida, ou seja, a inteligência que existia antes importa muito. Ele também afirma que o espaço e o tempo não são objetos ou coisas mas sim ferramentas de nosso entendimento animal. Lanza diz que carregamos o espaço e o tempo em torno de nós “como tartarugas”, o que significa que quando a casca sai, espaço e tempo ainda existem.

 

A teoria sugere que a morte da consciência simplesmente não existe. Ele só existe como um pensamento porque as pessoas se identificam com o seu corpo. Eles acreditam que o corpo vai morrer mais cedo ou mais tarde, pensando que a sua consciência vai desaparecer também. Se o corpo gera a consciência então a consciência morre quando o corpo morre. Mas se o corpo recebe a consciência da mesma forma que uma caixa de tv a cabo recebe sinais de satélite então é claro que a consciência não termina com a morte do veículo físico. Na verdade a consciência existe fora das restrições de tempo e espaço. Ele é capaz de estar em qualquer lugar: no corpo humano e no exterior de si mesma. Em outras palavras é não-local, no mesmo sentido que os objetos quânticos são não-local.

Lanza também acredita que múltiplos universos podem existir simultaneamente. Em um universo o corpo pode estar morto e em outro continua a existir, absorvendo consciência que migraram para este universo. Isto significa que uma pessoa morta enquanto viaja através do mesmo túnel acaba não no inferno ou no céu, mas em um mundo semelhante a ele ou ela que foi habitado, mas desta vez vivo. E assim por diante, infinitamente, quase como um efeito cósmico vida após a morte.

Vários mundos

Não são apenas meros mortais que querem viver para sempre mas também alguns cientistas de renome têm a mesma opinião de Lanza. São os físicos e astrofísicos que tendem a concordar com a existência de mundos paralelos e que sugerem a possibilidade de múltiplos universos. Multiverso (multi-universo) é o conceito científico da teoria que eles defendem. Eles acreditam que não existem leis físicas que proibiriam a existência de mundos paralelos.

O primeiro a falar sobre isto foi o escritor de ficção científica HG Wells em 1895 com o livro “The Door in the Wall“. Após 62 anos essa ideia foi desenvolvida pelo Dr. Hugh Everett em sua tese de pós-graduação na Universidade de Princeton. Basicamente postula que, em determinado momento o universo se divide em inúmeros casos semelhantes e no momento seguinte, esses universos “recém-nascidos” dividem-se de forma semelhante. Então em alguns desses mundos que podemos estar presentes, lendo este artigo em um universo e assistir TV em outro.

Na década de 1980 Andrei Linde cientista do Instituto de Física da Lebedev, desenvolveu a teoria de múltiplos universos. Agora como professor da Universidade de Stanford, Linde explicou: o espaço consiste em muitas esferas de insuflar que dão origem a esferas semelhantes, e aqueles, por sua vez, produzem esferas em números ainda maiores e assim por diante até o infinito. No universo eles são separados. Eles não estão cientes da existência do outro mas eles representam partes de um mesmo universo físico.

A física Laura Mersini Houghton da Universidade da Carolina do Norte com seus colegas argumenta: as anomalias do fundo do cosmos existe devido ao fato de que o nosso universo é influenciado por outros universos existentes nas proximidades e que buracos e falhas são um resultado direto de ataques contra nós por universos vizinhos.

Alma

Assim, há abundância de lugares ou outros universos onde a nossa alma poderia migrar após a morte, de acordo com a teoria de neo biocentrismo.

Mas será que a alma existe? Existe alguma teoria científica da consciência que poderia acomodar tal afirmação? Segundo o Dr. Stuart Hameroff uma experiência de quase morte acontece quando a informação quântica que habita o sistema nervoso deixa o corpo e se dissipa no universo. Ao contrário do que defendem os materialistas Dr. Hameroff oferece uma explicação alternativa da consciência que pode, talvez, apelar para a mente científica racional e intuições pessoais.

A consciência reside, de acordo com Stuart e o físico britânico Sir Roger Penrose, nos microtúbulos das células cerebrais que são os sítios primários de processamento quântico. Após a morte esta informação é liberada de seu corpo, o que significa que a sua consciência vai com ele. Eles argumentaram que a nossa experiência da consciência é o resultado de efeitos da gravidade quântica nesses microtúbulos, uma teoria que eles batizaram Redução Objetiva Orquestrada.

Consciência ou pelo menos proto consciência é teorizada por eles para ser uma propriedade fundamental do universo, presente até mesmo no primeiro momento do universo durante o Big Bang. “Em uma dessas experiências conscientes comprova-se que o proto esquema é uma propriedade básica da realidade física acessível a um processo quântico associado com atividade cerebral.”

Nossas almas estão de fato construídas a partir da própria estrutura do universo e pode ter existido desde o início dos tempos. Nossos cérebros são apenas receptores e amplificadores para a proto-consciência que é intrínseca ao tecido do espaço-tempo. Então, há realmente uma parte de sua consciência que é não material e vai viver após a morte de seu corpo físico.

Dr. Hameroff disse ao Canal Science através do documentário Wormhole: “Vamos dizer que o coração pare de bater, o sangue pare de fluir e os microtúbulos percam seu estado quântico. A informação quântica dentro dos microtúbulos não é destruída, não pode ser destruída, ele só distribui e se dissipa com o universo como um todo.” Robert Lanza acrescenta aqui que não só existem em um único universo, ela existe talvez, em outro universo.

Se o paciente é ressuscitado, esta informação quântica pode voltar para os microtúbulos e o paciente diz: “Eu tive uma experiência de quase morte”.

Ele acrescenta: “Se ele não reviveu e o paciente morre é possível que esta informação quântica possa existir fora do corpo talvez indefinidamente, como uma alma.”

Esta conta de consciência quântica explica coisas como experiências de quase morte, projeção astral, experiências fora do corpo e até mesmo a reencarnação (...). A energia de sua consciência potencialmente é reciclada de volta em um corpo diferente em algum momento e nesse meio tempo ela existe fora do corpo físico em algum outro nível de realidade e possivelmente, em outro universo.

segunda-feira

INDÍCIOS DE GENIALIDADE


 

Como identificar um gênio? A pergunta que muitos se fazem pode ser respondida pela ciência na busca por indícios, características estas separadas em 16 nesse breve artigo que examina a possibilidade de alguém ser um genuíno gênio.

Ainda que para ser inteligente não haja uma fórmula precisa muitos buscam compreender qual centelha move uma pessoa se tornar um gênio. Os testes de Q.I. uma vez compreendidos como limitados pois ampla é a gama da inteligência nos leva a questionar se há um padrão por de trás da inteligência, o que leva a surgir um Da Vinci, Einstein ou um Tesla? Para elucidar isto os cientistas conseguiram lograr êxito ao identificar uma série de indícios que nos permite traçar o típico perfil de um gênio, e creia não é nada muito conhecido por ser normal. Abaixo, uma série desses itens identificados, lembrando que naturalmente não seria um fator isolado, mas o conjunto dele que denotaria indícios de genialidade.

 

1 - Bondade: Ainda que não seja uma lei - afinal leis no âmbito psicológico não existem - há um padrão claro que indicar que o quanto for mais elevada a inteligência mais essa pessoa tende a defender causas sociais como o pacifismo, um exemplo seria William James Sidis considerado um dos homens mais inteligentes que já viveu na Terra, assim como Albert Einstein (pacifista nato), Stephen Hawking e tantos outros. A verdade é que a maldade aparenta ser fruto de intelectos inferiores. Para tanto Beethoven chegou afirmar que “não existe verdadeira inteligência sem bondade.”

 

2 – Xingar muito: Fato que boa parte dos gênios são conhecidos por ter temperamento, muitos gênios são de fato geniosos quanto a coisas que consideram idiotas assim como sem paciência, natural que assim muitos deles sejam declinados a xingar conforme o estudo demonstrou.

 

3 – Você vive na bagunça: Organização e ordem não são nomes muito presentes no dicionário dos gênios que muito menos são normalmente disciplinados, a habilidade incomum da inteligência parece, sobretudo ter vocação de achar tudo em meio a um caos que são suas coisas assim como muitas vezes na sua turbulenta vida pessoal aos estudos de criações a descobertas.

 

4 - Você gosta de beber: Na quarta posição podemos constatar que igualmente pessoas com declinação a genialidade tem a tendência de adquirir vícios e cometer excessos e não por menos estudiosos perceberam que um de seus prediletos é o da bebida assim como o uso de drogas.

 

5 – O som de pessoas mastigando irrita você: Na quinta posição o barulho de bocas ruminando e outros ruídos similares são normalmente uma fonte de irritação para a peculiar cepa da genialidade.

 

6 – Hábito de falar sozinho: O hábito de falar sozinho para ciência pode favorecer o aumento da inteligência assim como ser sinal de genialidade. Numa experiência realizada fora colocado pacientes que tinham de procurar um produto, um grupo sem nada falar e outros sussurrado o que desejava. A resposta, por conseguinte ,é que o grupo que falava sozinho encontrava os itens primeiro, em menos tempo que o grupo calado.

 

7 – Você se distrai facilmente: Estudos realizados indicam que pessoas inteligentes tendem a ficarem mais alheias, certo de que isso hoje é muito comum, especialmente com celulares, mas de qualquer modo ainda assim a presença disto em pessoas mais inteligentes são mais, digamos, predominantes.

 

8 – Você não costuma dormir cedo: A indisciplina tão comum aos gênios se estende a um hábito não menos incomum, o de ter predileção por dormir tarde ou ficar de madrugada acordado. Muitos foram os gênios que viraram noites em seus projetos e experimentos para reafirmar esse padrão.

 

9 – Seus cadernos e suas agendas são cheios de rabiscos: O hábito de rabiscar tem relação comum entre gênios e artistas, de Van Gogh a Picasso os exemplos são fartos e tem relação com o ato de colocar pra fora seus pensamentos de forma espontânea.

 

10 - Tendência a ser mais solitários: Muito comum observar gênios que são reclusos, vivem, normalmente sozinhos em casa trabalhando em seus projetos do que optar por ter muitos relacionamentos e uma vida social agitada. Um dos homens mais inteligentes de todos os tempos, Willaim James Sidis, chegou a dizer que a vida perfeita deveria ser em reclusão, e não por menos ele passou toda o resto de sua vida sozinho.

 

 11 - Ter olhos azuis: Por mais absurdo que soe a cor dos olhos, para a ciência, pode ser um indicativo de genialidade, pessoas com olhos azuis costumam ser inteligentes.

 

12 - Gostar de seios grandes (ou tê-los): A preferência por seios grandes por pessoas inteligentes tem uma relação com a ideia de tentar passar seus genes adiante pelo fato de que ser fartos alimentariam melhor seus descendentes, assim como a firmeza de seios grandes, para mulheres, tem uma relação com melhores condições cerebrais.

 

13 - Hobby inócuos: Em muitos dos gênios fora constatado que possuíam hobby nada especiais ou peculiares, mas totalmente bobos. De Stephen Hawkins que praticava escalada e escrevia livros infantis a Albert Einstein que velejava e tocava violino.

 

14 - Objetivos incompreendidos: Sabe aquele rapaz nerd cujas preferências são "estranhas" para a maioria? A história da genialidade sempre em seu começo é subestimada pelo que aparenta ser buscas incoerentes, como por exemplo o criador da tabela periódica John Alexander Newlands que fora motivo de deboche na época em que a criou assim como os ridicularizados irmãos Wright, ou ignorados como Gregor Mendel descobridor das bases genéticas.

 

15 - Ser mentalmente doente: Como se sabe o estranho permeia a genialidade de modo que muitos gênios eram reconhecidos por serem estranhos e(ou) excêntricos. Doenças como transtorno de déficit de atenção, hiperatividade ou TOC (Transtorno obsessivo-compulsivo) são exemplos comuns entre gênios.

 

16 - Castidade: Para finalizar a lista um dos itens mais incomuns entre pessoas mais inteligentes: o ato de não ser dado a promiscuidade. O fato é que a ciência comprovou que a testosterona inibe a inteligência de modo que pessoas mais inteligentes possuem menos testosterona. Num estudo realizado nas melhores universidades americanas demonstrou que o grupo mais inteligente era o que menos tinha relações sexuais de modo que cerca de 45% ainda eram virgens. A explicação podem ser várias como a autopreservação de DSTs ou por serem mais reclusos, o fato é que brinquedos sexuais para solitários(as) costumam vender mais perto de universidades.

 

Fontes: Hypescience e Liverse

terça-feira

COMBUSTÍVEL TÉRMICO - SOLAR




"Cada 1kg do combustível pode armazenar 250 watts, o dobro do que uma bateria Tesla Powerwall

"O sol dá vida às plantas e microrganismos, fornece calor e luz do dia e é uma fonte inesgotável de energia renovável. Por todas as contas, a energia solar deve ser a nossa primeira escolha para aquecer nossa água e casas e abastecer nossos carros, mas há apenas um problema que atrapalha a indústria solar há algum tempo – a questão do armazenamento. Os cientistas têm se esforçado para encontrar uma maneira barata e eficiente de armazenar a energia gerada pela energia solar a longo prazo.

Isto é, até agora. Uma equipe da Universidade de Tecnologia de Chalmers, na Suécia, desenvolveu um combustível solar térmico especializado que pode armazenar energia do sol por até dezoito anos

Moléculas liquefeitas
Esse combustível térmico é na verdade uma molécula, chamada norbornadieno na forma líquida, e a equipe da Chalmers trabalha para melhorá-lo desde 2018

Até agora, o melhor método que encontramos para armazenar energia solar está na forma de uma bateria. A Tesla lidera a tarefa de desenvolver essa tecnologia e, embora seja muito eficaz, é cara. Para instalar o novo sistema Powerwall da empresa em sua casa, custaria aproximadamente 20 mil dólares. Não é de surpreender que esse custo seja proibitivo para a maioria das pessoas que desejam alimentar suas casas com energia renovável.

A equipe da Suécia espera que essa nova tecnologia dê a mais pessoas a oportunidade de alimentar suas casas com a luz solar . ”Um combustível solar térmico é como uma bateria recarregável, mas, em vez de eletricidade, você coloca a luz do sol e retira o calor, acionada demanda ”, diz Jeffrey Grossman, que lidera um laboratório do MIT que trabalha com esses materiais

Interruptor fotoelétrico para armazenamento de energia solar
Essa nova tecnologia usa um processo chamado fotoisomerização para converter norbornadieno (NBD) em seu isômero, quadriciclano (QC)

Antes de prosseguir, vamos esclarecer algumas coisas:

Isômeros são duas moléculas que são compostas dos mesmos átomos (digamos, eles têm os mesmos “ingredientes”), mas esses átomos são organizados de maneira diferente no espaço. Pense nos isômeros como um par de luvas: ambas as luvas têm quatro dedos e um polegar, mas uma luva da mão direita serve apenas para a mão direita e uma luva da mão esquerda apenas para a mão esquerda. Nesse caso, nossos dois isômeros são norbornadieno (NBD) e quadriciclano (QC), ambos compostos de hidrogênio, carbono e nitrogênio, mas esses átomos estão em diferentes seqüências

A fotoisomerização ocorre quando as moléculas de um isômero (NBD) absorvem a luz solar e ficam excitadas. Isso faz com que elas se reorganizem para se tornarem um novo isômero, neste caso QC. Quando o NBD é convertido em seu isômero QC, a energia fica presa na molécula. Essa nova molécula energizada é estável e possui fortes ligações químicas, razão pela qual pode armazenar essa energia por um período tão longo. O aspecto importante desse processo é que ele pode ser revertido.

Liberando a energia
A capacidade de armazenar essa energia é incrivelmente importante, mas uma vez armazenada, qual é o sentido de tê-la se você não conseguir recuperá-la? É como trancar algo em um cofre e depois perder a chave.

Para obter a energia que ficou presa na molécula de CQ, você deve convertê-la novamente em NBD. Para fazer isso, a equipe de Chalmers passou a molécula de CQ através de um catalisador para reorganizar as moléculas de volta ao seu estado original

Esse processo faz com que a molécula libere energia na forma de calor. Os cientistas que trabalham no projeto descobriram que, quando a molécula era passada através de um catalisador, aquecia o combustível em 63 graus Celsius ou 113 graus Fahrenheit.

Esse calor líquido pode ser usado para aquecer residências, escritórios, espaços públicos e muito mais.

Energia renovável e econômica
Esse combustível solar pode ser armazenado em tanques não isolados dentro de casas ou fábricas, ou pode até ser transportado por caminhão ou canalizado entre cidades e fazendas solares. Kasper Moth-Poulson, um dos membros da equipe que trabalha no projeto, explica que o combustível e o catalisador sofrem muito pouco dano durante o processo, o que lhes permite executar o sistema em um circuito fechado, captando a luz do sol e diminuindo o calor repetidamente.

“Nós rodamos em 125 ciclos sem nenhuma degradação significativa”, diz Moth-Poulsen.

Por quilograma, esse combustível pode armazenar até 250 watts / hora de energia, que é o dobro da capacidade da bateria Tesla Powerwall

O futuro da energia solar
Embora este trabalho seja muito empolgante, ainda não está pronto para ser comercializado.

“Fizemos muito progresso”, diz Moth-Poulsen, “mas ainda há muito a descobrir.”

Até agora, a equipe desenvolveu várias variantes de combustível; portanto, o próximo passo é criar um único combustível que tenha uma vida útil longa, alta densidade de energia e boa capacidade de reciclagem

No momento, a eficiência do combustível é bastante baixa, pois responde apenas aos comprimentos de onda mais curtos (ultravioleta e azul) do sol, que representam apenas cinco por cento da energia solar disponível para nós. A equipe está trabalhando para aumentar a sensibilidade do combustível para responder a uma ampla gama de comprimentos de onda

Quando se trata de produção de eletricidade, mais quente é sempre melhor, e Moth-Poulson pretende aumentar seu nível de temperatura para 80 graus Celsius (176 graus Fahrenheit) ou mais

A esperança é que essa nova tecnologia esteja disponível nos próximos dez anos [1].

“Quando comecei, havia realmente apenas um grupo de pesquisa trabalhando nesses tipos de sistemas”, lembra Moth-Poulsen. Mas o progresso atraiu outros para o desafio. “Agora existem equipes nos EUA, na China, na Alemanha – cerca de 15 em todo o mundo”, diz ele

Com tantos grupos trabalhando no projeto, podemos estar aquecendo nossas casas com luz solar até 2030.

Fonte: theheartysoul.com

sexta-feira

A TRAGÉDIA NA DESTRUIÇÃO DA BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA



    Por causa do incêndio que a destruiu, é difícil estimar a quantidade de livros que existiram na biblioteca. Porém, acredita-se que entre 500 a 700 mil rolos de papiros já fizeram parte do acervo da Biblioteca de Alexandria. Para isso, cerca de 100 funcionários trabalhavam em seu funcionamento.

    Após a destruição, apenas alguns fragmentos conseguiram ser recuperados. Esses trechos nos fazem ter uma noção de quanto conhecimento foi perdido para sempre e do que as gerações seguintes, incluindo a nossa, foram privados.

    Por exemplo, existem resquícios de que Aristarco de Samos havia escrito ainda no século III a.C que era a Terra que orbitava em volta do Sol, assim como outros planetas. Foi preciso cerca de dois mil anos para que Nicolau Copérnico redescobrisse o heliocentrismo, apresentando sua ideia em 1530.

    Outro exemplo seria a pesquisa de Heron de Alexandria, que criou um primeiro modelo de motor a vapor cerca de dois mil anos antes de James Watt.

    Podemos citar o caso de Euclides como exemplo, visto que atualmente só temos acesso a cerca de 50% do seu trabalho. Apesar disso, o pouco do que nos sobrou da Biblioteca de Alexandria foi essencial para o desenvolvimento futuro das mais diversas áreas do conhecimento.

    Mistérios do passado, descobertas científicas e o processo como esses estudiosos chegaram às suas conclusões se perderam para sempre com o incêndio. E além das descobertas sobre astronomia, matemática e registros históricos, também havia técnicas de medicina que, se não tivessem sido perdidas, teriam sido muito úteis no desenvolvimento dessa ciência.

Grandes nomes da Biblioteca de Alexandria
Como vimos, além do grande acervo de livros com conhecimentos de todo o mundo, em seus centros de pesquisa estiveram grandes nomes da astronomia, matemática e outras áreas do saber.
Entre eles, podemos destacar:

     Eratóstenes: bibliotecário-chefe de Alexandria, foi o primeiro a medir a circunferência da Terra.

   Hiparco: Considerado pai da astronomia, foi quem mapeou as constelações e mensurou a magnitude das estrelas.

     Euclides: Considerado o pai da geometria.

     Ptolomeu: um dos maiores astrônomos de sua época, foi quem criou uma base para o que conhecemos hoje como astrologia.

  Herófilo: Pai da anatomia e fundador da escola de medicina, identificou que o cérebro era responsável pela inteligência, e não o coração.

    Dionísio da Trácia: Foi quem organizou o esquema de oração que utilizamos hoje, com verbos, pronomes, substantivos etc.

    Hipácia: Astrônoma e matemática, foi chefe da escola platônica de Alexandria.

    Muitos destes tiveram grande parte de seu conhecimento e pesquisas perdidas para sempre.

    

     

por Thaís Stein

segunda-feira

ROMA X CRISTIANISMO



Texto  interessante que encontrei e copiei:

O Cristianismo não foi criado pelo Império Romano, muito menos pelo Concílio de Niceia.

No início Roma não queria que ninguém virasse Cristão. O Cristianismo tornou-se Religião Oficial do Império Romano no ano 380 d.C por ordem do imperador Teodósio I. Note que o Cristianismo foi legalizado 294 anos depois de seu início e durante esse período maior parte dele foi marcado por grandes perseguições e Martírio Cristão.

Constantino apenas legalizou o Cristianismo. O Cristianismo nunca foi imposto por Constantino, foi apenas legalizado. Após a legalização Romanos poderiam seguir suas religiões pagãs sem nenhum problema.

Dentro do Império Romano vivia uma sociedade cosmopolita e heterotópica, com intenso fluxo de ideias, filosofias e pessoas, cada cidadão poderia aderir àquilo que mais lhe servisse. O contexto da Pax Romana favoreceu o alargamento das fronteiras das religiões estrangeiras. De um modo geral, é fato que o cristianismo foi favorecido pela facilidade de contato entre as províncias romanas e difundiu-se em meio ao livre trânsito de pessoas pelo Império. Este foi um dos fatores naturais que ajudaram o cristianismo desenvolver-se.

A princípio, o Império Romano não se mostrou interessado nos cristãos, até porque, politicamente, além da baixa capacidade de resistência dessa religião ao poder de Roma, não se tem notícia de qualquer “ideologia” de inspiração cristã que tenha estimulado algum tipo de ação subversiva contra o governo imperial (SILVA, GUTEMBERG;)

O governo de Roma considerava os seguidores de Cristo pertencentes a uma das muitas correntes religiosas judaicas palestinas (CHEVITARESE,2006). Até o governo de Nero (54-68) Romanos achavam que Cristãos eram Judeus era a mesma coisa.

Roma via o cristianismo sem muita expressão política. Entretanto, essa “despreocupação” não garantiu a aceitação do movimento. Ao longo do século II, o poder eclesiástico foi grandemente perseguido e muitos mártires foram feitos. Em certo momento da história é explícito que Roma estava contra o cristianismo, se como muitos alegam, tivesse sido criado por Roma, desde o início Roma teria apoiado para o crescimento ainda maior, já que por essência o cristianismo teve sua propagação proselitista. Seria até mesmo mais fácil para Roma, antes de dominar um país torná-lo Cristão, pois por volta do ano 57 d.C o Apóstolo Paulo, em sua carta para a comunidade de Roma já revelava seu anseio de que os cristãos não se rebelassem contra as autoridades instituídas.

Nos primeiros 200 anos, o cristianismo expandiu-se gradativamente, favorecido pela clemência imperial (SILVA, GUTEMBERG;) de poderem transitar. Entretanto, algumas mudanças ocorreram no Império ao longo do século III. A anarquia militar (235-284) foi instaurada, fruto de uma grande instabilidade, desencadeando uma série de perseguições aos cristãos.

Antes deste contexto de perseguição a maior hostilidade nos primeiros séculos provinha,em grande parte, não das autoridades romanas, mas da população local.

O cristianismo era visto como uma religião exótica pelos adeptos das outras religiões do Império. Isto se deu tanto por seu monoteísmo inflexível quanto pelo fato de as reuniões terem um caráter secreto, o que fazia a população em geral conjeturar que ocorressem atos como canibalismo, relações promíscuas, práticas necromânticas e a invocação do espírito de um criminoso supliciado (SILVA, GUTEMBERG;).

Da ascensão de Décio ao poder, no início do século III, até o início do século IV, quando o Império esteve sob o comando de Diocleciano, com exceção do período chamado de “Pequena Paz da Igreja” (260-303), qualquer ameaça à ordem imperial passou a ser combatida vigorosamente, inclusive o cristianismo. Como uma religião apoiada e criada por Roma seria perseguida como grupo de desordem social?

No século III, com a promulgação do Edito de Caracala, a vida dos cristãos sofreu um impacto tangível e duradouro, mudando drasticamente. A partir desse decreto, os cristãos tornaram-se muito mais livres para transitar pelo Império. No entanto, foram muito mais perseguidos, pois, como cidadãos de Roma, não podiam mais apelar aos tribunais do Império como humiliores (não cidadãos) e, por isso, integrantes de uma religião estrangeira, nem mesmo como a antítese de honestiores (cidadãos) dignos de privilégios. (KERESZTES, 1970). Isso significa que ainda no século III mesmo com a liberdade de transitar eles ainda eram perseguidos e não tinham nem direito de recorrer ao tribunal. Com o passar do tempo, Roma tornou-se inimiga do Cristianismo, como teria ela dado origem a “mitologia de Jesus” como muito erroneamente afirmam?

Ainda há quem diga que o Cristianismo foi criado no Concílio de Niceia (324 d.C). Nesse período o Cristianismo já estava bem formulado em sua teologia e filosofia, contestavam até os Greco-Romanos utilizando de Platão e Sócrates para explicar contextos Divinos.
O Cristianismo ainda não era Religião Oficial do Império Romano, era apenas legalizado.

Antes do Concílio de Nicéia já haviam grandes Teólogos que massivamente estudavam a Bíblia, mandavam cartas para Igrejas e praticavam o proselitismo.

Inácio de Antioquia (Nascido em 35 d.C e morto em 108 d.C de acordo com Eusébio de Cesaréia) Grande Teólogo no início da Igreja, que propagava o Evangelho enviando cartas para Igrejas. Inácio Foi preso por ordem do imperador Trajano e transportado para Roma, onde foi condenado à morte no Coliseu, martirizado por leões.

Tertuliano (155-240 d.C) Romano de uma província da África. Antes do Concílio de Nicéia, Tertuliano já participava do movimento teológico Trinitarismo. Já no segundo Século ele diz: “Não há nenhuma cidade no Império em que não há várias comunidades Cristãs” Obviamente isso é uma hipérbole pois ele era retórico. A frase remete que já no segundo século existiam muitas comunidades Cristãs.

Justino Mártir (100-165 d.C) Filósofo, Cristão Apologeta que usava de Socrates e Platão para explicar o Conceito filosófico de Logos e encarnação de Cristo em homem, sendo o Logos Primordial.

Ireneu de Lyon (130-202 d.C) Teólogo e Escritor. Defendia a Trindade e lutava com todas a forças contra as Heresias e deturpações do Cristianismo, Para lutar contra seitas cristãs Gnosticistas e Místicas por perderem a essência do Cristianismo escreveu o livro Contra Heresias – Ireneu de Lyon.

Há muitos outros. A personalidade e filosofia dos que eu citei são facilmente encontradas em sites.
Todos os citados são antes do Concílio de Niceia que mesmo em meio a perseguição estavam dando origem á uma formulada teologia bíblica sem a influência do império romano sendo até mesmo muitos deles mortos pelo próprio Império Romano.
Antes da legalização com Constantino, Oficialização com Teodósio e Concílio de Nicéia em 324 d.C, houveram significativas expansões e propagações Teológicas do Cristianismo sem o controle do Império Romano.
Enquanto o Cristianismo estava desenvolvendo sua teologia e propagando as Fé Cristã, o Romanos estavam aniquilando-os, Impedindo de propagar a Fé e desenvolver sua Filosofia. Não há nem mesmo bases lógicas para fazer uma afirmação dessa.

Como muitas das afirmações têm como parâmetro a data dos acontecimento e os fatos, elas podem passar pela pesquisa de maneira fácil e rápida utilizando das palavras-chave.

Muitas informações foram retiradas de artigos científicos da Dra. Ludmila Caliman Campos.

“Dra. Ludimila Caliman Campos é professora e pesquisadora nas áreas de História, Arqueologia, Antropologia e Educação, com ênfase em História Antiga e Medieval, História e Etno-história Indígena e Afrobrasileira, Arqueologia Pública, Educação Patrimonial e Antropologia Cultural.”

Dra. Ludimila Caliman Campos é pesquisadora Secular e afirma que o culto à Maria Mãe de Jesus é feito em substituição do Panteão de Deusas Femininas pagãs como Afrodite/Vênus Greco-Romana, Inana e Ishtar dos Sumérios entre outras, no qual aconteceram quando Roma substituiu o Paganismo pelo Cristianismo, com o desejo de preencher lacunas de adoração feminina deram origem a tais adorações.

Além de substituir festas pagãs pelo Natal Cristão (Isso é um fato histórico e sou eu quem digo de acordo com meus estudos).

Apresento tais afirmações para não dizerem que a Dra. Ludimila Caliman Campos é Cristã e tendenciosa.

(Não tem como negar que no fim da Igreja Primitiva, Roma tomou conta do Cristianismo de maneira que deturpou a doutrina teológico, impediu a sociedade de ter acesso e leitura das escrituras, implementou adoração a Santos e a Maria.
O Cristianismo como é exposto na Bíblia nunca teve por objetivo ser uma religião de controle Estatal e Eclesiástico, era simplesmente cada um aprender e propagar ao próximo, não havia a necessidade de tornar-se uma Instituição Romana, Roma que decidiu ter o controle.)

Fonte: Internet