Panacéia dos Amigos

terça-feira

BLACK RAIN




A long time, a child with diamond eyes was play with a secret friend.
But that day wasn´t another day, the storm come back to home.
The sun turned black and black rain come down

And a child that was happy one day, so, never more again!
The time stopped and not nothing smiled around,
Because the rain is black, a black rain!


By Oto Sales

MIND CHANGE







Sometimes, You can move fastly for a fantastic discovery
Making your day, an extraordinary way for dreamers fools.
But, who can judge your acts when all is over?
Plastics men and women's fade away, they can't be true!


Would be a better place to live?
A word for read carrying anything as kind of chance,
Would be a page writing for a kind of agree?
From hearts that burn out brains for a mind change.


Keep your friends for have a magic shine.
Not make disappear of your mind and face.
The words that make you find keys of your time,
For fly above darkness of human race for live a moment of grace!


An extraordinary movement for fantastic ways.
Keep the faith when the fireman comes for your life!
Nothing to be adore, but a one magic word to say.
When your body is burning, You'll have a mystic smile!


(dedicated to the genius of Ray Bradbury)

By Oto Sales

segunda-feira

SKATING POLLY: O NOVO SEMPRE VEM..





Uma das vantagens da internet é que todo dia, se buscar direito, oferece uma descoberta. Então, aleatoriamente sigo por ela revisitando o que gosto e buscando coisas novas. Por acaso, encontrei essa banda que, na verdade, não é nova exatamente. Está por aí desde 2009 e nos dias atuais 10 anos já é uma era.


Escutei “Little Girl Blue and The Battle Envy” e o baixo me conquistou imediatamente.  A voz áspera das meninas, a angústia, o rocker na explosão. Tudo forte e interessante me deu ecos de Smashing Pumpkins.  “Hail Mary” é uma canção ainda mais densa, mas o clipe é ótimo e ecoou fortemente como Nirvana no seu melhor.


Eram meninas roqueiras, sem dúvida, e apesar de novas, são compositoras com canções que caem bem. Normalmente uma música ruim não dura nem a introdução nos meus ouvidos. Mas Skating Polly trabalha bem suas aparentes influências porque produzem material próprio bem feito. Influência como ponto de partida e não âncora.

Novos ecos: Pixies, Sonic Youth, Breeders. Rock alternativo. Rrriot Girls, por aí. Mas, claro, permanece um som inerente a banda marcado pelas vozes das cantoras e pelas canções autorais. Elas navegam bem por várias abordagens da canção mais punk, grunge, acústica, hard rock e até mesmo indie pop.


Skating Polly é uma banda dos E.U.A formada na cidade de Oklahoma em 2009. Todos os  integrantes são multi-instrumentistas. E com  frequência  trocam de instrumentos alternando bateria, guitarra e baixo. Suas vocalistas principais são Kelli Mayo (Março 29, de 2000) e Peyton Bighorse (11 de julho de 1995). Kelli e Peyton se conheceram quando o pai de Kelli começou a namorar a mãe de Peyton. Os pais se mudaram para a mesma casa, onde as duas tocavam os vários instrumentos musicais que os pais tinham. Identificação estabelecida, as meninas fizeram seu primeiro show em uma festa de Halloween da família em 2009.





Escolheram o nome por ser "ironicamente juvenil." Kelli aprendeu piano e bateria sozinha enquanto Peyton aprendeu guitarra. Eles começaram a escrever músicas em um ritmo mais furioso, alternando instrumentos e vocais. Chris Harris, dono do selo independente Nice People Records, descobriu a banda e auxiliou o pai de Kelli a fazer gravações caseiras que culminaram no primeiro álbum, Taking Over The World.

Além da boas canções deve-se destacar as boas letras, claro que, no início tinham um ponto feminista agressivo, mas não todas e, seja como for, são muito bem elaboradas tais como as recentes: “Little Girl Blue and The Battle Envy”, “Hail Mary”, "They´re cheap (I´m free)", "Camelot", "Louder in outer space" e outras..


Tempos depois, Skating Polly adicionou Kurtis Mayo, irmão das meninas, à banda para tocar bateria, enquanto Peyton poderia se concentrar na guitarra e Kelli no baixo. Ainda que eventuais trocas de instrumentos ocorram dependo da composição já que Kurtis também toca guitarra.



Álbuns:
1.       Taking Over The World (Nice People, 2011)
2.       Lost Wonderfuls (SQE Music, 2013)
3.       Fuzz Steilacoom (Chap Stereo, 2014)
4.       The Big Fit (Chap Stereo, 2016)
5.       The Make It All Show (El Camino, 2018)




Como cantou Elis Regina “o novo sempre vem”. Ainda que sejam muito novas, as meninas do Skating Polly (referência a canção “Polly” do Nirvana?) chamou minha atenção. Sempre fico feliz com novidades, não posso ouvir sempre os mesmos cds até a década de 90 para sempre. Mas, de 2010 para cá tenho visto uma série de coisas interessantes. Aos poucos  espero colocar por aqui:  The Horrors, Fazerdaze, Daughter, Kimbra, Lorde, Pales Waves, Sunflower Bean, FUR, Greta Van Fleet, The Struts tem me agradado em seus primeiros trabalhos. 




Devo confessar que a banda até me fez ouvir o Nirvana (que admito: nunca gostei tanto embora entendesse a importância do papel que tiveram) com mais apreço. Seja como for, a banda é jovem e quem sabe possam descobrir e desenvolver caminhos que irão além das influências. Por meu turno é bom que eu, velho ancião, ainda me empolgue pelo que virá!