Panacéia dos Amigos

segunda-feira

O triângulo das Bermudas - Charles Berlitz

 

Um dos mais interessantes livros que li. “O TRIÂNGULO DAS BERMUDAS" de Charles Berlitz. Neste livro Berlitz traz fotos, relatos e informações sobre os estranhos acontecimentos , muitos registrados, desta região.

Triângulo das Bermudas, ou também Triângulo do Diabo. Trata-se de um triângulo imaginário, formado entre as ilhas Bermudas, Porto Rico e Melbourne (Flórida). Área de 3.900.000 km2.  Desde meados do séc. XIX que se tem conhecimento de fatos misteriosos, nesse local. Mais de 50 barcos e navios, além de 20 aviões, aí desapareceram. 


"Existe uma região no Atlântico ocidental, perto da costa sudeste dos Estados Unidos, que forma o que se convencionou chamar de triângulo, limitando-se ao norte pelas Bermudas, ao sul pela Flórida e a oeste por um ponto que, passando pelas Bahamas e Porto Rico até 40 graus de latitude oeste, volta-se novamente em direção às Bermudas. Essa área ocupa uma posição de destaque no registro mundial dos mistérios inexplicáveis. É uma área conhecida geralmente pelo nome de Triângulo das Bermudas, onde mais de cem aviões e navios desapareceram completamente, a maioria deles depois de 1945, e onde mais de mil vidas se perderam nos últimos 26 anos sem que um único corpo ou mesmo um simples vestígio dos destroços de aviões ou navios fossem encontrados. Os desaparecimentos continuam a ocorrer com uma freqüência aparentemente crescente, não obstante serem os marujos e pilotos hoje mais experimentados, as buscas mais acuradas e os dados mais cuidadosamente estudados." 


A região ganhou notabilidade mundial em decorrência do sumiço, no ar, de cinco aviões da marinha norte-americana, em 5 de dezembro de 1945. Era um vôo de treinamento, junto à costa da Flórida, em missão de reconhecimento, e cada um levava uma tripulação de dois homens.Um total, portanto, de dez pessoas. Haviam levantado vôo da Base Naval de Fort Lauderdale, naquele dia, às 2:00 h da tarde, e sobrevoavam a região quando, às 3,15 h, o líder da esquadrilha comunicou-se com a torre do aeroporto, dando conta de uma emergência.

    O livro de Berlitz transcreve o diálogo entre o piloto-líder e a torre. Abaixo, um trecho do mesmo:

    - Chamando a torre. Isto é uma emergência. Parece que estamos fora do rumo. Não consigo ver a terra... Repito... Não consigo ver a terra.

    - Qual é a sua posição? - perguntam da torre.

    - Não estamos certos de nossa posição. Não tenho a certeza de onde estamos... Parece que estamos perdidos.


    - Mude o rumo para oeste! - respondem da torre.

    - Não sabemos para que lado fica o oeste. Tudo está errado... Estranho... Não temos certeza de nenhuma direção... Até mesmo o oceano parece diferente, esquisito...

Por mais algum tempo dura o diálogo, cada vez mais difícil as condições eletromagnéticas de comunicação. Às 4,00 h da tarde, praticamente ficam incompreensíveis até que nada mais se ouve e cessam as comunicações.  

Um sexto avião saiu para socorrê-los, levando agora uma tripulação de 13 pessoas. E, inexplicavelmente, esse outro avião também some.  Assim, 23 pessoas estavam desaparecidas. Mas as buscas continuaram, vasculhou-se ar e mar, mas nada, nenhum vestígio, indício do que acontecera foi encontrado (restos de fuselagem, manchas de óleo, etc.), qualquer pista que indicasse o que acontecera. As condições de tempo eram ideais para vôo. Os aviões dispunham de combustível mais do que o suficiente.

 Registros de outros desaparecimentos de aeronaves, no local, desde então:

- 1947: uma superfortaleza C-54, do exército dos EE.UU.;

- 29/01/1948: um quadrimotor Tudor IV, depois da última mensagem a 550 quilômetros das Bermudas, perdeu-se com 31 pessoas a bordo;

- 28/12/48: um DC perdeu-se entre San Juan de Porto Rico e Miami, com 32 pessoas;

- 17/01/49: outro avião, vindo de Londres para Santiago do Chile, via Bermudas, perdeu-se a 550 km dessas ilhas;

- março/50: um Globemaster desapareceu na margem norte do Triângulo, em rota para a Irlanda;

- 02/02/52: outro avião, também ao norte do Triângulo, rumando para a Jamaica, perdeu-se, com 33 pessoas a bordo;

- 30/10/54: Super Constellation da marinha americana, ainda ao norte do Triângulo, sumiu, com 42 pessoas;

- 09/11/56: hidroavião, da patrulha americana, desapareceu próximo às Bermudas;

- 08/01/62: avião-tanque KB-50 da Força Aérea americana, decolou de Langley Field, na Virgínia, mas não chegou ao seu destino, Açores;

- 28/08/63: dois quadrimotores da Força Aérea americana desapareceram a 480 km a sudoeste das Bermudas;

- 05/06/65: um Flying Boxcar C-119 sumiu a sudeste da Língua do Oceano com 3 tripulantes, etc.

O autor Berlitz apresenta uma lista ainda mais extensa com  aviões e também NAVIOS, estes a partir de 1840, com o Rosalie, um grande veleiro francês, encontrado na rota de Havana para a Europa, dentro da área do Triângulo, com as velas içadas, a carga intacta, mas com todos os tripulantes desaparecidos! Em outros casos, o desaparecimento é completo, de navio, carga e tripulação, jamais sendo encontrado nenhum destroço. 


Mas, o desaparecimento apenas e total da tripulação é deveras intrigante. Nessas condições, é o caso do cargueiro cubano Rubicón, em 22/10/1944, encontrado à deriva pela Guarda Costeira, nas costas da Flórida, sem ninguém a bordo, exceto um cachorro...Em razão do que, nasceu a hipótese pelos amantes dos OVNIS de que o fenômeno das Bermudas teria a intervenção de extraterrestres. 


Na verdade, existem explicações variadas, inclusive há quem diga que a região é bombardeada por raios mortais, oriundos da antiga Atlântida. Segundo li, esta explicação foi dada pelo sensitivo americano Edgar Cayce (De quem, em breve, pretendo colocar um post detalhado).


Outros, porém, que não admitem suposições, digamos, fantasiosas, acreditam que tudo se deve às fortes correntes marinhas locais. A ausência de destroços e outras pistas se deveria à profundidade das águas, onde um dia, quem sabe, aí serão encontrados.

Alguns traçam o mistério até Colombo. Mesmo assim, os incidentes vão de 200 a não mais de 1000 nos ultimos 500 anos. Howard Rosenberg afirma que em 1973 a Guarda Costeira dos EUA respondeu a mais de 8.000 pedidos de ajuda na área e que mais de 50 navios e 20 aviões se perderam na zona, durante o ultimo século.

Li o livro de Berlitz, que achei muito interessante e não fantasioso. E merece ser lido..

E lembrem-se: “Quem lê um livro comunga com a alma deste e desta comunhão renova a sua própria!”