Panacéia dos Amigos

sexta-feira

A Ciência dos Druidas






Os Druidas tinham grandes conhecimentos astronômicos como se pode ver pelos círculos de pedra. Aquelas construções tinham dupla finalidade, a de servir como centros de força telúricas e siderais para a realização dos rituais e, ao mesmo tempo, também, funcionavam como observatórios, especialmente dedicados à marcação das efemérides anuais, ou seja, eram calendários por meio do que o povo pudesse evidenciar a posição do Sol e de algumas estrelas em relação com determinados monumentos e assim pudesse saber das datas festivas, do início dos períodos próprios para início do plantio, etc. Contudo, este se constituía um uso secundário e popular, pois na realidade aquelas construções diziam respeito à utilização das forças telúricas e siderais, e em especial aquelas forças ligadas as ciências dos cristais, trazidas para a Europa pelos emigrantes da Atlântida.

Os Druidas foram considerados magos, feiticeiros, especialmente em decorrência dos conhecimentos que eles tinham de medicina, do uso das plantas medicinais, do controle do clima, etc. Eram capaz de provocar manifestações telúricas e siderais, provocar ou fazer cessar chuvas, isto, é, controlar o ritmo das chuvas, de desviar furacões e ciclones, controlar as marés, atenuar os tremores de terra e as erupções vulcânicas, além de outros fenômenos climatológicos. Isto eles dominavam bem e procediam em parte com o uso de cristais e em parte pela ação da mente, evidentemente com um poder muito ampliado graças aos rituais procedidos em lugares de força, como Stonehenge e outros círculos de pedra.

Evidentemente, os Druidas preocupavam-se mais com o lado pratico da vida, com a fertilidade dos campos e com o desenvolvimento espiritual do que propriamente com o desenvolvimento técnico.

Teologicamente o druidismo é bastante similar a Wicca; desde que visava essencialmente uma forma de relação com a Mãe Natureza, incentivando a dignidade, a liberdade, e a responsabilidade da humanidade, e coisas assim. Os Druidas celebram suas cerimônias principais nas mesmas datas em que os celtas efetivavam seus festivais. Contudo os rituais são diferentes em muitos detalhes, mas visam o mesmo objetivo que muitos outros rituais classificados pelas Igrejas Cristãs derivadas do Ortodoxismo, como ritos pagãos. Na realidade visavam estabelecer um elo de ligação sagrado entre o homem e a natureza, criar um espaço sagrado, visando à invocação da Deidade, celebrando cerimônia não em templos, mas em contacto direto com a natureza, criando e intensificando assim um elo entre a Deusa Mãe e a comunidade.

Apesar de ter um contato muito forte com a Mãe natureza, os druidas acreditam em Deus como força criadora, ou seja, não existe a mesma dualidade que existe na wicca. A ciência dos Druidas encerrava muitos mistérios e durante séculos tem se comentado a respeito de Avalon, uma maravilhosa "ilha encantada", lugar de grandes mistérios.

Não se pode dizer que Stonehenge, Glastonbury e outros sítios megalíticos hajam sido construídos pelos Druidas deste milênio, eles apenas usaram o que os seus antepassados construíram. A datação pelo carbono-14 mostra que aquelas construções são anteriores à fase clássica do Druidismo. Isto é verdade, pois foram construídos logo depois da chegada dos atlantes àquelas plagas. Na realidade foram construídos, e ainda existem centenas de círculos de pedra especialmente na Bretanha e na Escócia.

Embora os Celtas e Druidas não fizessem uso intenso da linguagem escrita, especialmente para transmitir seus conhecimentos, mesmo assim eles tinham uma escrita expressa sob a forma de um alfabeto conhecido por alfabeto rúnico. As runas são símbolos gráficos com os quais podem ser gravados sons, palavras, mas o principal uso dos desenhos, as runas, é de natureza mágico. Bem mais que o alfabeto hebraico as runas são símbolos evocativos de poderes e representam para o druidismo o que o alfabeto hebraico representa para a Cabala.
As runas têm o poder de canalizar as forças mentais, de projetar a mente da pessoa a um nível ampliado de consciência e daí a captação de conhecimentos ocultos, de conhecimentos velados, de situações afastadas no espaço e no tempo.

As propriedades mágicas das runas eram usadas Celtas e Druidas como forma de saber o passado e o futuro. Essa arte ainda hoje é muito praticada, mas tenhamos em mente que a quase totalidade daqueles que se anunciam como adivinhos rúnicos na verdade são enganadores, que vivem comercializando uma arte sagrada. Trata-se de um sistema milenar cujos conhecimentos são secretos, cujo domínio é reservado somente aos iniciados.

Na Inglaterra e países nórdicos existem diversas organizações druídicas sérias, mas somente uma delas é devidamente credenciada para conferir graus iniciáticos..

Fonte: Texto enviado por e-mail, textos da internet

sábado

Tente outra vez!





“Tente, basta ser sincero e desejar profundo”
Raul Seixas

Uma vez li que um homem que nem sequer era fã do cantor e compositor Raul Seixas estava prestes a cometer suicídio quando ao acaso a música começou a tocar no rádio o que fez com que pudesse perceber a tolice que estava cometendo e salvou sua vida naquele trágico momento. Pergunto-me se Raul desconfiava do benefício que estaria realizando ao compor esta canção que insiste no tentar, mas o nosso principio de raciocínio aqui estará mais centrado nos elementos que compõe a melhor atitude. Como diz a frase, toda a tentativa depende de dois elementos essenciais que são a sinceridade e o desejo.

Falamos sobre o desejar anteriormente quando deciframos o significado de “desiderato”, e agora vejamos a questão da sinceridade. “Acordar no espelho e dizer este sou eu e o que quero da vida é isto”. Você dirá isto quando tiver aspirações e sonhos, mas estará sendo sincero? Será mesmo que se conhece  e são estes seus objetivos? Talvez, você esteja pensando “O que ele quer dizer? Claro que quando decido querer, eu quero.” Na verdade, ser sincero consigo mesmo é uma das coisas mais difíceis simplesmente porque muitas das vezes não sabemos de nossa própria insinceridade conosco mesmo. Auto-sabotagem e auto-engano são muitos mais comuns do que autoconhecimento.

Autoconhecimento exige coragem e sinceridade. Admitir falhas e enganos. Reavaliar caminhos e tomar a estrada. Fugir do comodismo. Porque, por vezes, todos preferem estar encarcerados no cômodo dos pesadelos do que livres na estrada de seus sonhos. 

Portanto, o caminho da realização exige primeiro compreensão. E não se trata de compreender seus sonhos, suas vontades sobre as coisas e sim, um exame para compreender exatamente quem é você, o que quer, e o que a realização destes objetivos significará não apenas na sua vida, mas especialmente o que estas possibilidades farão com seus sentimentos, pensamentos e alma.

Marque um encontro com você mesmo para uma boa conversa. Sentem-se frente a frente e conversem sobre a vida, sejam generosos e críticos, porém, acima de tudo sinceros. Nesta conversa não tente adular, manipular ou enganar a si mesmo. Quanto mais sincero for consigo mesmo, melhor irá poder definir seus desejos e fazer suas tentativas para melhorar a si mesmo e o mundo a sua volta. 

E você irá persistir até conseguir porque seu sonho será alimentado pela sinceridade de seus propósitos conquistada no doloroso, mas infalível, espelho do autoconhecimento. “Tente, basta ser sincero e desejar profundo. Você será capaz de sacudir o mundo”. Nada mais correto do que o “incorreto” Raul. E o primeiro mundo a ser sacudido é o seu próprio amigo(a). Tente outra vez..

terça-feira

Desiderato





Palavra estranha não? Pergunto-me o quanto ela o deixou curioso ou curiosa. E a partir deste primeiro “insight” vamos em frente. O quanto você desejou saber o que ela significa? O suficiente para ler estas linhas, acredito. Desejar é a questão aqui. Você quis saber e portanto se deu trabalho de começar a ler este texto. Isto exigiu algo de você para obter o que deseja. E terá a resposta, garanto. Mas, o que é importante é desejar. E não deixar de desejar algo na vida. Andou desistindo de algo ultimamente?

Vamos ao prêmio pelo seu esforço primeiro antes de continuarmos: “Desiderato” vem do latim “desideratum” e significa “Aquilo que se deseja” ou o mesmo que aspiração. Meu interesse com esta palavra tão diferente era instigar sua curiosidade e fazê-lo(a) desejar saber. É empolgante desejar, esforçar-se e conseguir. Mas, pense uma situação: E se este texto não explicasse o significado você iria buscar no dicionário? Ou desistiria?

Esta resposta pertence apenas a você, reflita. Continuando nossa linha de pensamento devo colocar que a maioria dos grandes sonhos só se tornou realidade pelos “sonhadores” porque eles sempre acreditaram que não estavam realizando “sonhos”. E se esforçaram para conseguir aquilo que queriam e acreditavam! Se você tem um grande projeto não pense que ele é um “sonho”, acredite nele, lute por ele, trabalhe insistentemente e deixe que os outros pensem que você é um sonhador quando na verdade você sabe quem é. Você é um realizador. Alguém que aspira pelas coisas e as consegue.

Thomas Edison, inventor genial que nos deu a lâmpada elétrica, fracassou 999 vezes antes de atingir o sucesso na milionésima tentativa! É verdade! Então, você acredita mesmo que o que deseja para sua vida não pode ser atingido? Que você já tentou o bastante? Que não passa de um sonho? Pois, se Edison pensasse desta mesma maneira, você poderia estar no escuro. 

“Claro que não, outro teria inventado a lâmpada elétrica” – você pode pensar assim e, indubitavelmente está correto. Assim como muitos “outros” realizam seus sonhos enquanto você apenas sonha.

Desiderato. Você aprendeu o significado, agora deve aprender a significá-lo em sua vida. Aspire sempre ser melhor do que é.

segunda-feira

A cabeça ou a caveira?




“To be or not To be, that´s the question! – Ser ou não ser, eis a questão”!
 Hamlet, Cena III – Will Shakespeare

Quando Will Shakespeare escreveu esta cena antológica certamente não poderia imaginar quão longeva e estudada seria sua obra e provavelmente não se apercebeu o quanto se aprofundava através desta poderosa imagem na psique da alma humana. Ou talvez, sim. Pois, não devemos subestimar o genial bardo inglês.

Em primeiro lugar vejamos a célebre frase: Ser ou não ser? A questão expressa pelo personagem é um símbolo poderoso da escolha. Você pode imaginar que algumas vezes simplesmente não temos escolha, mas analise que para chegar a esta situação antes você teve diversas escolhas que o levaram até o beco sem saída. A vida que você tem com toda a alegria e adversidade que estão nelas foi o que você escolheu ser, e tudo o que sonha em ter e não tem foi o que você escolheu, mesmo inconscientemente, não ser.

No momento em que Hamlet confronta a caveira são colocadas na balança existencial muitos elementos para sua angustiante decisão, assim como, ocorre conosco. Observem: A caveira pertence à Yorick que era um bobo da corte e motivo de muita alegria do príncipe Hamlet quando criança. Quantas vezes frente a uma decisão difícil para o futuro você não sente vontade de voltar-se para o passado? Então aprofundemos a questão para uma escolha entre o futuro e o passado.

Quanto tempo mais você vai decidir que sua vida está enterrada em todos os medos do passado? O passado passou, é uma caveira. A caveira representa o que morreu, acabou. Pode uma caveira decidir o futuro? Não, isto pertence à cabeça. A sua cabeça! Qual será a sua decisão hoje? A cabeça ou a caveira? A coragem ou o medo? Seguir adiante ou cometer os mesmos erros? Ser ou não ser mais do que você é hoje?

Compreenda o simbolismo. O passado não é necessariamente uma caveira assustadora, os medos que você absorveu nele é que são, mas certamente estes medos não podem voltar ou controlar sua vida hoje. Você tem um papel a cumprir com a sua capacidade de decidir e viver. Com sua capacidade de escolher não se prender ao passado. Como ensinou Buda toda a grande caminhada começa com um singelo e primeiro passo. Não tenha medo do passo a ser dado, outros virão com naturalidade e o caminho se tornará claro. O que importa é que você não ficou para trás.