Panacéia dos Amigos

sexta-feira

Dicas para aumentar a Inteligência!

Acompanhem esta lista interessante em ordem decrescente de importância.

10. Coma peixe

Peixes oleosos são ricos em DHA, um ácido graxo Omega-3 responsável por 40% da formação das membranas celulares e podem melhorar a neurotransmissão. O DHA é necessário para o desenvolvimento do cérebro do feto e vários estudos ligaram dietas com bastante peixe à redução do declínio mental com a idade avançada. Mas antes que você morda a isca saiba que estes estudos se basearam no que as pessoas lembravam sobra as suas dietas, uma tarefa que cheia a peixe. Testes com Omega-3 em ratos não mostraram melhora nas habilidades cognitivas.

9. Beba chá

A cafeína do chá verde e preto faz o corpo pegar no tranco e afia a mente. Não é bom beber café e energéticos. Para um ganho cerebral excelente faça pausas regulares para beber chá. Doses pequenas durante o dia são melhores do que tomar uma única grande dose.

8. Sem pânico

Enquanto um leve nervosismo pode melhorar o desempenho cognitivo, períodos de estresse intenso nos transformam em neandertais. Tente controlar a sua respiração.

7. Mais devagar

Não existe o fenômeno anunciado por aí chamado de “leitura dinâmica”. Ao menos se o seu conceito de “leitura” significa compreender o texto. Estudos mostram que os leitores rápidos vão muito pior quando questionados sobre o texto. A resposta motora da retina, e o tempo que a imagem leva para ir da mácula para o tálamo e em seguida ao córtex visual para processamento, limita os olhos para cerca de 500 palavras por minuto, em eficiência máxima. O estudante universitário comum alcança,cerca da metade disto.

6. Mantenha-se afiado

Pesquisadores italianos descobriram que pessoas que tem mais de 65 anos que andam cerca de 9 km por semana em passo moderado tem 27% menos chance de desenvolver demência do que adultos sedentários. Os pesquisadores pensam que exercícios possam melhorar o fluxo sanguíneo no cérebro.

5. Pratique

Pratique os tipos de questões que aparecem nos testes de inteligência. Ao se preparar para problemas verbais, numéricos e espaciais, típicos dos exames psicrométricos, você pode melhorar o seu escore.

4. Durma

Tirar uma soneca rápida no escritório pode deixar seu chefe irritado? Informe-o que você, na verdade, merece uma promoção de acordo com os últimos resultados dos estudos sobre o sono. Um breve cochilo pode melhorar a sua memória, mesmo que dure apenas seis minutos.

3. Jogue videogame

Todo mundo que implorou por um videogame agora vai conhecer o melhor argumento para conseguir um: “Você não quer que eu tenha uma coordenação visual e motora inferior, quer?” Agora você pode falar que alguns jogos o tornam mais inteligente assim como o Brain Age, da Nintendo. Depois de esforços cuidadosos os jogadores “sentem seus cérebros rejuvenescerem”.

2. Exercícios

Estudos mostram que estudantes que praticam exercícios aeróbicos regulares ajudam a construir matéria cinza e branca nos cérebros de adultos mais velhos. Em crianças o ponto alto foi o de levar a melhores performances em exames cognitivos.

1. Descubra

Aprender novas coisas pode reforçar o cérebro, especialmente se você acredita que pode aprender novas coisas. É um círculo vicioso: Quando você pensa que está tornando-se mais inteligente, você estuda mais, criando mais conexões entre os neurônios.

quarta-feira

As 9 Sinfonias de Beethoven e seu Equivalente Psicológico

Ludwig van Beethoven, célebre compositor de música erudita, por seu talento extraordinário foi elevado a um dos expoentes máximos dessa arte. Nasceu em 17/12/1770 e morreu em 26/03/1823.

No esoterismo crístico-gnóstico sabemos que cada uma de suas sinfonias foi idealizada para agir nas estruturas psicológicas mais íntimas do ser humano, enaltecendo os valores intrínsecos superlativos do homem.

1ª SINFONIA:

É a do "Gênesis Psicológico".

Deve ser escutada para motivar-nos em tudo o que queremos iniciar.

2ª SINFONIA:

É a da "Revolução Psicológica".

"Um complexo monstruoso, um horrível dragão ferido contorcendo-se, que se nega e expirar e, ainda que sangrando no final, segue revolvendo-se e dando golpes com a cauda para todos os lados" (Resenha publicada em maio de 1804, por Zeitung Für Die Elegante Wait, de Viena).

3ª SINFONIA

É a da "Busca do Equilíbrio".

Deve ser ouvida para motivar-nos a sair dos estados de nervosismo excessivo, desânimo, descontrole, ansiedade, pessimismo.

4ª SINFONIA:

É a "Sinfonia do Amor".

Nos motiva a sair dos estados de irritação, egoísmo, vingança e ódio.

5ª SINFONIA:

É a do "Destino do Homem".

Nos estimula a traçar as estruturas do que queremos ser na vida, ou seja, a criar nosso destino.

6ª SINFONIA:

É a da "Heurística".

Nos motiva a toda ação criadora, a todo movimento que tenda a solucionar problemas.

7ª SINFONIA:

A da "Exploração do Subconsciente".

Para motivar a nossa própria auto-análise, o nosso estudo axiológico.

8ª SINFONIA:

É a da "Emancipação Psicológica".

Se deve escutá-la para motivar-nos à mudança, à transformação, à transvalorização.

9ª SINFONIA

É a da "Sublimação".

Para motivar-nos a escalar os degraus dos sentimentos místicos, de espiritualidade, de devoção.

terça-feira

A Música e a Contra-Reforma

O Concílio de Trento a a fundação da Companhia de Jesus marca, para os protestantes, a chamada Contra-Reforma. Para os historiadores protestantes era "a resistência da velha Igreja Católica agonizante contra a Reforma vitoriosa". Mas os fatos não confirmaram essa perspectiva e a Igreja de Roma não morreu. Ao contrário, no fim do século XVI já havia reconquistado metade dos países ao norte dos Alpes, além de extinguir os "focos de heresia" na Itália e na Espanha.

Na verdade, a Contra-Reforma foi uma Reforma, dogmática, dentro do possível, administrativa. Moral, do culto e da sua música. A liturgia romana foi um dos instrumentos mais poderosos da propaganda dos "soldados de Jesus" e a ela os protestantes só tinham a opor a interpretação da leitura da Bíblia. Na Igreja de Roma as imagens e pinturas e a música servia para assombrar os espíritos simples e elevar o espírito da elite, segundo Carpeaux.

Na música, a reforma não é apenas litúrgica: para a verdade religiosa ficar bem representada, os fiéis devem entender bem as palavras sagradas que o coro canta. São reduzidas a abundância e a suntuosidade das artes do contraponto e não se canta mais, simultaneamente, textos diferentes. A simplificação da polifonia torna dispensável o acompanhamento instrumental para o apoio do coro. Até o órgão pode ser calado ou serve apenas para uns pouicos acordes iniciais que criam um clima.

A música da Contra-Reforma é a capela e só a voz humana da criatura é digna de louvar o Criador. Aí está a base do estilo chamado "de Palestrina". Segue-se a palvra de São Jerônimo, para quem os servos de Cristo cantariam com a intenção de agradar pelas palavras e não pela voz. Suas origens estão na Espanha (assim como a reforma da Igreja espanhola, pela rainha Isabel e pelo cardeal Ximénez, precede a reforma da igreja universal e romana pelo Concílio de Trento).

O primeiro mestre desse estilo é Cristóbal Morales (15123 - 1553)., membro do coro da Capela Sistina (onde, ainda hoje, se canta o seu motete Lamentabatur Jacob. Ele foi o precursor de Palestrina. Giovanni Pierluigi de Palestrina (c. 1525 - 1594) tinha um sentido de equilíbrio perfeito, latino, e ocupa dentro da música da igreja romana a mesma posição de destaque que Bach ocupa dentro da música da igreja luterana.

Como diz Carpeaux, "para nós, numa época em que nem esta nem aquela Igreja dispõe de música viva, aquelas posições históricas não têm nenhuma importância ou significação". A diferença fundamental é que Bach é capaz de exercer a mais profunda influência sobre a música moderna, enquanto Palestrina trabalha dentro de um estilo extinto há séculos e cultivado por ninguém: é apenas um fenômeno histórico. A arte de Palestrina só existe para servir à liturgia. Segundo Carpeaux, ele não é um grande compositor que escreve música sacra: é um liturgista que sabe fazer grande música.

Segundo Mário de Andrade, Palestrina deu ao coro-a-capela a solução histórica mais perfeita, dispensando os instrumentos musicais que viviam na companhia do povo pela própria ausência de virtuosidade vocal, o que obrigava que fossem acompanhados para marcar o ritmo e sustentar o som cantado. Palestrina, chamado no seu tempo de Príncipe da Música, tinha paixão pelo cultivo de rosas, a quem dedica sua música mais célebre, a Missa Pape Marcelli que, segundo a lenda, impediu que os cardeais, bispos e doutores reunidos no Concílio de Trento proibissem toda a música polifônica. (É esse o enredo para a ópera Palestrina, de Pfitzner, cuja música não tem o menor ponto de contato com a palestrina.)

Nas grandes igrejas da cidade de Roma ainda é possível ouvir as missas de Palestrina, porque elas fazem parte do repertório permanente: Alma Redemptoris, Beatus Laurencius, Ecce Johannes, Super Voces. O admirabile commercium, O Magnum mysterium, Quem dicut homines, Tu es pastor, Tu es Petrus, Vire Galilaei, assim como a missa de Natal Hodie Christus natus est e a belíssima Missa pro defuntis. Durante a Semana Santa, na Capela Sistina, cantam-se os motetes Pueri hebreorum, Fratres ego enim, Lamentationes, Improperia e depois das cerimônias de abertura da Páscoa a Missa Pape Marcelli, que não é a sua melhor mas é a mais famosa, com "puríssima eufonia e de solenidade sóbria", no dizer de Carpeaux.

Sua obra-prima é, provavelmente, a missa Assumpta (de 1583). Mas muitos dos seus motetes são apreciados e cantados em todo o mundo católico, como o Salve Regina, Surge Iluminare, os Magnificats, Stabat Mater. A tradição palestrina ficou viva em Roma por mais de um século e influenciou músicos em todo o mundo católico.

Fonte:http://www.tvebrasil.com.br/agrandemusica/historia_musica/a_contra-reforma.asp

sexta-feira

Lendas Urbanas - Risadas na Madrugada

"Havia um casal que tinha acabado de se casar e se mudar pro novo lar. No quarto de casal ainda não tinha decoração, só a cama e o guarda-roupa. Então resolveram passar numa feira pra comprar alguns objetos. Aí acharam um par de quadros. O primeiro era o rosto de uma menina e o segundo, de um menino. Levaram e colocaram na parede em frente à cama.

Nessa noite, de repente o marido acorda com umas risadinhas. Ele cutuca a mulher e pede pra ela parar de rir, que ele queria dormir. Mas não era ela. Ele pensou que a mulher era sonâmbula e voltou a dormir.

Na noite seguinte, ouviram mais risadas, mais nítidas. A mulher também tinha acordado. Acenderam a luz e não viram nada de estranho. Na outra noite, foram acordados com risadas infantis e barulhos de passos correndo no carpete. Quando o marido acendeu a luz, olharam pra parede e tomaram um susto: os meninos não estavam nos quadros! Neles, só haviam duas paisagens melancólicas.."

segunda-feira

Noções Básicas sobre Chakras - Parte 4 - Centros de Consciência


Os chakras não são simples centros energéticos, mas também centros de consciência. A esse respeito, esclarece Anagarika Govinda: "Enquanto que, de acordo com as concepções ocidentais, o cérebro é a sede exclusiva da consciência, a experiência yogue mostra que nossa consciência cerebral é apenas "uma" entre muitas formas possíveis de consciência, e que esta, de acordo com suas funções e natureza, pode ser localizada ou centralizada em vários órgãos do corpo. Estes "órgãos" que coletam, transformam e distribuem as forças que fluem através deles são chamados de chakras ou centros de força. Deles irradiam correntes secundárias de força psíquica, comparáveis aos raios de uma roda, às varetas de um guarda-chuva, ou às pétalas de um lótus" (op. cit., p. 145).

Depois de destacar que os chakras são pontos nos quais as forças psíquicas do corpo se interpenetram, situando-se a sede da alma nos pontos em que o mundo exterior e interior se encontram, conclui: "Por isso, podemos dizer que cada centro psíquico nos quais nos tornamos cônscios desta penetração espiritual torna-se a sede da alma, e que pela ativação ou despertar das atividades dos vários centros nós espiritualizamos e transformamos nosso corpo" (idem p. 145/146).

Jung considera-os também centros de consciência: "uma espécie de graduação de consciência que vai desde a região do períneo até o topo da cabeça" (Fundamentos de Psicologia Analítica, Vozes, 1972, p. 26). Miguel Serrano registrou uma conversa tida com Jung sobre os chakras: "Os chakras, diz Jung, são centros da consciência e Kundalini, a Serpente Ígnea, que dorme na base da coluna vertebral, é uma corrente emocional que une de baixo para cima e também de cima para baixo" (O Circulo Hermético - Hermann Hesse a C. G. Jung, Ed. Brasiliense, 1970, p. 71).

E reafirmou na conversação: "Os chakras são centros de consciência. Os inferiores são centros de consciência animal. Existem outros centros ainda abaixo do Muladhara" (p. 72).
Este ponto de vista também foi sustentado em um seminário (Hauers Seminar. Psychological comentary by C. G. Jung, Zurich, 1932, exemplar datilografado, Bíblíthéque de Jung - cit., por Pierre Weil, Mística do Sexo, E. Itatiaia, pp. 104/105 e 113). Jung observa que na história da humanidade, o centro da consciência sofreu variações e, ainda agora, existem tribos, como dos Pueblos, que situam no coração o centro de consciência. (Fundamentos, pp. 06 e 07). Os ensinamentos esotéricos também indicam que as várias raças-mãe desenvolveram determinados centros preferentemente (Coquet, op. cit., pp. 35/37).
Jung (cit. por Pierre Weil, Mística do Sexo, pp 104/105), interpreta estes vários centros assinalando o grau de consciência de cada um deles:

Ø Centro fundamental - mundo dos instintos - consciente.
Ø Centro sacro - entrada no inconsciente - novo nascimento - batismo.
Ø Centro umbilical – emoções – paixões - o inferno.
Ø Centro cardíaco - começo do self – sentimento - pensamento e valores. Individuação.
Ø Centro laríngeo - reconhecimento da independência da psique - pensamento abstrato – conceitos - produtos da imaginação.
Ø Centro frontal - união do self no todo, não no ego.
Ø Centro coronário - nirvana.

A referência aos chakras como centros de consciência permite-nos entender uma passagem de O Livro dos Espíritos, aparentemente defasada no tempo, mesmo na época de sua recepção. 

No item 146, Allan Kardec registrou o ensinamento dos Espíritos sobre a sede da alma:
"146. A alma tem, no corpo, sede determinada e circunscrita?

- Não; porém, nos grandes gênios, em todos os que pensam muito, ela reside mais particularmente na cabeça, ao passo que ocupa principalmente o coração naqueles que muito sentem e cujas ações têm todas por objeto a humanidade.

a) Que se deve pensar da opinião dos que situam a alma num centro vital?
- Quer isso dizer que o Espírito habita de preferência essa parte do organismo, por ser aí o ponto de convergência de todas as sensações. Os que a situam no que consideram o centro da vitalidade, esses a confundem com o fluído ou princípio vital. Pode, todavia, dizer-se que a sede da alma se encontra especialmente nos órgãos que servem para as manifestações intelectuais e morais."

Naturalmente que, do ponto de vista físico, na época de Kardec já se considerava o cérebro como a sede do pensamento, pelo que não havia razão para referência ao coração, como sede da alma, nem à outra parte do organismo físico. A referência, portanto, era aos chakras localizados à altura do coração ou à altura do cérebro, com suas ligações correspondentes, centros de ligação preponderante da alma ao corpo físico.

Segundo André Luiz, as três regiões fundamentais no processo de liberação da alma (e conseqüentemente de ligação do perispírito ao corpo físico) são: "o centro vegetativo ligado ao ventre, como sede das manifestações fisiológicas; o centro emocional, zona dos sentimentos e desejos, sediado no tórax; e o centro mental, mais importante por excelência, situado no cérebro.” (Obreiros de Vida Eterna, FEB, 1956, p. 210). Isto significa que o perispírito está mais ligado a determinadas regiões. 

Anota Alice Bailey que na humanidade comum o centro laríngeo está começando a despertar (Jung dizia que o europeu pensa pela garganta, Miguel Serrano, op. cit., p. 71), enquanto os centros cardíaco e coronário dormem. Mas, “no ser humano altamente evoluído, no líder da raça, o filósofo intuitivo e o cientista, assim como nos grandes santos, o centro coronário e o cardíaco começam a fazer sentir sua vibração; determina-se a prioridade do coronário e do cardíaco pelo tipo de pessoa e pela qualidade de consciência emocional e mental." (El alma y su mecanismo, Kier, B. Aires, 1967, pp. 110/1).
 
A observação coincide com o ensino constante do Item 146 de O Livro dos Espíritos.

Fonte:(In Spiritual Unfoldment I do espírito White Eagle pela médium Grace Cooke, iss, Inglaterra), The White Eagle Publishing Trust, 1972).
 

sexta-feira

A Irmandade Secreta do Egito

Os místicos de diferentes Escolas Arcanas conhecem a existência de um fato: a Iluminação. Sabem que em determinada época da vida humana, homens e mulheres são convidados à ascender a um plano de consciência diverso daquele que denominamos consciência objetiva, em que a percepção se faz exclusivamente através dos cinco sentidos físicos. Ora o ingresso neste novo plano de percepção e consciência é um verdadeiro novo nascimento.

A percepção neste novo plano se processa de maneira totalmente diversa daquela que existe na consciência objetiva e não pode ser expressa em linguagem comum subordinada à mente comum, cerebral. A única maneira de transmitir conceitos deste novo estado de consciência são os símbolos esotéricos.

Aqueles Homens e Mulheres que no passado tiveram esta experiência nos legaram Obras Simbólicas. Exemplos destas obras: os Inúmeros Manuscritos atribuídos aos verdadeiros Alquimistas; obras como a Divina Comédia de Dante; Pantagruel e Gargantua de François Rabelais; as Obras Iluminadas de Jacob Boehme; O Fausto de Goeth, e muitas outras.

Esta experiência não é idêntica e igual para todos os Homens e Mulheres. Alguns têm experiências mais profundas, outros menos. Alguns por seu desenvolvimento espiritual têm maior facilidade em exprimir em símbolos o que lhes ocorreu, outros diante da grandiosidade do que lhes aconteceu são incapazes de relatá-lo em palavras.

Esta experiência que conduz a Humanidade ao que chamamos de O INVISÍVEL deu ensejo a formação das diversas Escolas de sabedoria desde a antiguidade. A forma de que se revestem estas Ordens e escolas é diretamente proporcional à capacidade que possuem seus verdadeiros Mestres Diretores de traduzir em símbolos e em Linguagem compreensível, tudo aquilo que lhes é ofertado como GRAÇA do Invisível.

Assim vemos na História Humana o surgimento de inúmeros movimentos Rosa+Cruzes, Martinistas, Templários, Gnósticos, Herméticos, etc que freqüentemente, numa controvérsia improdutiva, tentam provar sua superioridade uns sobre os outros.

Desde que a Experiência Mística que deu ensejo à sua criação tenha sido autêntica, todos estes movimentos, uns mais outros menos, são canais de expressão da LUZ. A Irmandade Hermética da Luz, a Irmandade Hermética do Egito, tem sido contatada por diferentes místicos através da História.

Karl Von Eckartshausen a chamou de Comunidade dos Filhos da Luz,

Martinez de Pasqualiz a chamou de Ordem dos Reaux-Croix,

S.L.MacGregor Mathers a chamou de Ordem Terceira da G. ` . D. ` .,

A.E.WAITE a chamava de Igreja Oculta do Santo Graal

Theodor Reuss a denominava de Irmandade Hermética da Luz

Thomas Burgoyne/Peter Davidson/Max Theon/Paschoal Beverly,Randolph a chamaram de Hermetic Brotherhood of Luxor.

Muitos Rosacruzes a denominam de Verdadeira e Invisível Ordem Rosa+Cruz

Os teósofos de Blavatsky a chamam de Grande Fraternidade Branca da Grande Loja Branca

Sua prensença é sentida até nas religiões, assim a Igreja Cristã Primitiva a denominava Comunhão ou Comunidade dos Santos.

O Judaísmo a chama de Grande Assembléia Sagrada –Adra Rabba Qadisha.

Façamos uma reflexão e percebamos a profundidade das palavras do Mestre dos Mestres, Jesus o Cristo:

" O vento sopra aonde quer..."

É necessário que tenhamos olhos para ver , e ouvidos para ouvir..

Nashar

quinta-feira

Origem e significado dos dias da semana

Sunday (Domingo) - O nome Sunday vem de Sunnandæg, palavra do Inglês Arcaico (Old English). Como a palavra sun significa sol e day significa dia, Sunday quer dizer "Dia do Sol" ("Day of the Sun"). A expressão "Day of the Sun" originou-se do Latim Dies Solis.

Monday (Segunda-Feira) - O nome Monday vem de Mōnandæg, palavra do Inlglês Arcaico (Old English). A primeira parte desta palavra vem de moon (lua em inglês). Assim, Monday significa "Dia da Lua" ("Day of the Moon"). Monday é uma tradução da expresão em Latim Dies Lunae.

Tuesday (Terça-Feira) - O nome Tuesday vem de Tiwesdæg, palavra do Inglês Arcaico (Old English) que significa "Dia do Tiw" (Tiu's day). Tiw (também conhecido como Tew, Tyr ou Tywar) foi um deus da guerra e da glória na mitologia norueguesa e no paganismo germânico. Tuesday é baseado no nome Dies Martis, do Latim, "Dia de Marte" ("Day of Mars"), o deus da guerra Romano.

Wednesday (Quarta-Feira) - O nome Wednesday vem de Wōdnesdæg, palavra do Inglês Arcaico (Old English) que significa o dia do deus Germânico Woden, mais conhecido como Odin, que era o deus mais alto da mitologia norueguesa e um proeminente deus dos Anglo-Saxões e outros povos na Inglaterra até o século XVII. Wednesday é baseado no nome Dies Mercurii, do Latim, "Dia de Mercúrio" (Woden's day, em Inglês).

Thursday (Quinta-Feira) - O nome Thursday vem de Þūnresdæg, palavra do Inglês Arcaico (Old English) que significa dia do Þunor, conhecido como Thor no Inlgês Moderno (Modern English). Thor é o deus dos trovões na mitologia norueguesa e no paganismo germânico. Thursday é baseado no nome Dies Iovis, do Latim, "Dia de Júpter" (Thor's day). No panteão Romano, templo dedicado aos deuses na Roma antiga, Júpter era o deus mais importante e mantinha seu poder por causa dos seus raios.

Friday (Sexta-Feira) - O nome Friday vem de Frigedæg, palavra do Inglês Antigo (Old English) que significa "Dia de Frige" (Freya's day), a deusa germância da beleza. Na verdade, trata-se de uma adaptação do latim Dies Veneris (Dia de Vênus). Frige ou Frigg era a deusa nórdica do amor, correspondente a Vênus da mitologia romana, deusa da formosura, do amor e dos prazeres.

Saturday (Sábado) - A tradução Anglo-Saxã original de Saturday era Sæturnesdæg, que em Latim significava Dies Saturni, "Dia de Saturno" (Saturn's day).

quarta-feira

A liberdade de agir..

“Quando eu vivia num dos campos de concentração da Alemanha nazista, pude observar que alguns dos prisioneiros andavam de barraca em barraca, consolando outros, distribuindo suas últimas fatias de pão.

Podem ter sido poucos, mas me ensinaram uma lição que jamais esqueci: tudo pode ser tirado de um homem, menos a última de suas liberdades – escolher de que maneira vai agir diante das circunstâncias do seu destino”.

Viktor E. Frankl

Fonte: http://g1.globo.com/platb/paulocoelho/

terça-feira

Conhecer-se

Não se menospreze. Eduque-se.

Não se marginalize. Trabalhe.

Não apenas administre. Obedeça.

Não apenas mande. Faça.

Não condene. Abençoe.

Não reclame. Desculpe.

Não desprimore. Dignifique.

Não ignore. Estude.

Não desajuste. Harmonize.

Não rebaixe. Eleve.

Não escravize. Liberte.

Não ensombre. Ilumine.

Não se lastime. Avance.

Não complique. Simplifique.

Não fuja. Permaneça.

Não dispute. Conquiste.

Não estacione. Renove.

Não se exceda. Domine-se.

Lembre-se: todos nós em tudo, dependemos de Deus, mas os empresários de nosso êxito, em qualquer ocasião, seremos sempre nós mesmos.

Chico Xavier/André Luiz

segunda-feira

Platão

Platão (348/347 a.C.) foi um filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. Juntamente com seu mentor, Sócrates, e seu pupilo, Aristóteles, Platão ajudou a construir os alicerces da filosofia natural, da ciência e da filosofia ocidental. Acredita-se que seu nome verdadeiro tenha sido Arístocles; Platão era um apelido que, provavelmente, fazia referência à sua característica física, tal como o porte atlético ou os ombros largos, ou ainda a sua ampla capacidade intelectual de tratar de diferentes temas, entre eles a ética, a política, a metafísica e a teoria do conhecimento.

A sofisticação de Platão como escritor é especialmente evidente em seus diálogos socráticos; trinta e cinco diálogos e treze cartas são creditadas tradicionalmente a ele, embora os estudiosos modernos tenham colocado em dúvida a autenticidade de pelo menos algumas destas obras.Estas obras também foram publicadas em diversas épocas, e das mais variadas maneiras, o que levou a diferentes convenções no que diz respeito à nomenclatura e referências dos textos.

Embora não exista qualquer dúvida de que Platão lecionou na Academia fundada por ele, a função pedagógica de seus diálogos - se é que alguma existia - não é conhecida com certeza. Os diálogos, desde a época do próprio Platão, eram usados como ferramenta de ensino nos tópicos mais variados, como filosofia, lógica, retórica, matemática, entre outros.

Inicialmente, Platão entusiasmou-se com a filosofia de Crátilo, um seguidor de Heraclito. No entanto, por volta dos 20 anos, encontrou o filósofo Sócrates e tornou-se seu discípulo até a morte deste. Pouco depois de 399 a.C., Platão esteve em Mégara com alguns outros discípulos de Sócrates, hospedando-se na casa de Euclides. Em 388 a.C., quando já contava quarenta anos, Platão viajou para a Magna Grécia com o intuito de conhecer mais de perto comunidades pitagóricas. Nesta ocasião, veio a conhecer Arquitas de Tarento. Ainda durante essa viagem, Dionísio I convidou Platão para ir à Siracusa, na Sicília. No início, Dionísio deu liberdade para Platão se expressar, porém quando se sentiu ofendido por algumas declarações de Platão, Dionísio vendeu Platão no mercado de escravos por vinte minas; alguns filósofos, porém, juntaram o dinheiro, compraram Platão e o mandaram de volta para a Grécia, aconselhando-o que os sábios deve se associar o menos possível aos tiranos, ou com o maior cuidado possível.

Em seu retorno, fundou a Academia. A instituição logo adquiriu prestígio e a ela acorriam inúmeros jovens em busca de instrução e até mesmo homens ilustres a fim de debater ideias. Em 367 a.C., Dionísio I morreu, e Platão retornou a Siracusa a fim de mais uma vez tentar implementar suas ideias políticas na corte de Dionísio II. No entanto, o desejo do filósofo foi novamente frustrado. Em 361 a.C. voltou pela última vez à Siracusa com o mesmo objetivo e pela terceira vez fracassa. De volta para Atenas em 360 a.C., Platão permaneceu na direção da Academia até sua morte, em 347 a.C.

O Pensamento de Platão

Em linhas gerais, Platão desenvolveu a noção de que o homem está em contato permanente com dois tipos de realidade: a inteligível e a sensível. A primeira é a realidade imutável, igual a si mesma. A segunda são todas as coisas que nos afetam os sentidos, são realidades dependentes, mutáveis e são imagens da realidade inteligível.

Tal concepção de Platão também é conhecida por Teoria das Idéias ou Teoria das Formas. Foi desenvolvida como hipótese no diálogo Fédon e constitui uma maneira de garantir a possibilidade do conhecimento e fornecer uma inteligibilidade relativa aos fenômenos.

Para Platão, o mundo concreto percebido pelos sentidos é uma pálida reprodução do mundo das Idéias. Cada objeto concreto que existe participa, junto com todos os outros objetos de sua categoria de uma Idéia perfeita. Uma determinada caneta, por exemplo, terá determinados atributos (cor, formato, tamanho etc). Outra caneta terá outros atributos, sendo ela também uma caneta, tanto quanto a outra. Aquilo que faz com que as duas sejam canetas é, para Platão, a Idéia de Caneta, perfeita, que esgota todas as possibilidades de ser caneta. A ontologia de Platão diz, então, que algo é na medida em que participa da Ideia desse objeto. No caso da caneta é irrelevante, mas o foco de Platão são coisas como o ser humano, o bem ou a justiça, por exemplo.

O problema que Platão propõe-se a resolver é a tensão entre Heráclito e Parmênides: para o primeiro, o ser é a mudança, tudo está em constante movimento e é uma ilusão a estaticidade, ou a permanência de qualquer coisa; para o segundo, o movimento é que é uma ilusão, pois algo que é não pode deixar de ser e algo que não é, não pode passar a ser; assim, não há mudança.

Por exemplo, o que faz com que determinada árvore seja ela mesma desde o estágio de semente até morrer, e o que faz com que ela seja tão árvore quanto outra de outra espécie, com características tão diferentes? Há aqui uma mudança, tanto da árvore em relação a si mesma (com o passar do tempo ela cresce) quanto da árvore em relação a outra. Para Heráclito, a árvore está sempre mudando e nunca é a mesma, e para Parmênides, ela nunca muda, é sempre a mesma e sua mudança é uma ilusão.

Platão resolve esse problema com sua Teoria das Idéias. O que há de permanente em um objeto é a Idéia; mais precisamente, a participação desse objeto na sua Idéia correspondente. E a mudança ocorre porque esse objeto não é uma Idéia, mas uma incompleta representação da Idéia desse objeto. No exemplo da árvore, o que faz com que ela seja ela mesma e seja uma árvore (e não outra coisa), a despeito de sua diferença daquilo que era quando mais jovem e de outras árvores de outras espécies (e mesmo das árvores da mesma espécie) é a sua participação na Idéia de Árvore; e sua mudança deve-se ao fato de ser uma pálida representação da Idéia de Árvore.

Platão também elaborou uma teoria gnosiológica, ou seja, uma teoria que explica como se pode conhecer as coisas, ou ainda, uma teoria do conhecimento. Segundo ele, ao ver um objeto repetidas vezes, uma pessoa se lembra, aos poucos, da Idéia daquele objeto que viu no mundo das Idéias. Para explicar como se dá isso, Platão recorre a um mito (ou uma metáfora) segundo a qual, antes de nascer, a alma de cada pessoa vivia em uma estrela, onde se localizam as Idéias. Quando uma pessoa nasce, sua alma é "jogada" para a Terra, e o impacto que ocorre faz com que esqueça o que viu na estrela. Mas, ao ver um objeto aparecer de diferentes formas (como as diferentes árvores que se pode ver), a alma se recorda da Idéia daquele objeto que foi visto na estrela. Tal recordação, em Platão, chama-se anamnesis.

Uma das condições para a indagação ou investigação acerca das Idéias é que não estamos em estado de completa ignorância sobre elas. Do contrário, não teríamos nem o desejo nem o poder de procurá-las. Em vista disso, é uma condição necessária, para tal investigação, que tenhamos em nossa alma alguma espécie de conhecimento ou lembrança de nosso contato com as Idéias (contato esse ocorrido antes do nosso próprio nascimento) e nos recordemos das Idéias ao vê-las reproduzidas palidamente nas coisas.

Deste modo, toda a ciência platônica é uma reminiscência. A investigação das Idéias supõe que as almas preexistiram em uma região divina onde contemplavam as Idéias. Podemos tomar como exemplo o Mito da Parelha Alada, localizado no diálogo Fedro, de Platão. Neste diálogo, Platão compara a raça humana a carros alados. Tudo o que fazemos de bom, dá forças às nossas asas. Tudo o que fazemos de errado, tira força das nossas asas. Ao longo do tempo fizemos tantas coisas erradas que nossas asas perderam as forças e, sem elas para nos sustentarmos, caímos no Mundo Sensível, onde vivemos até hoje. A partir deste momento, fomos condenados a vermos apenas as sombras do Mundo das Idéias.

Platão não buscava as verdadeiras essências da forma física como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob a influência de Sócrates, ele buscava a verdade essencial das coisas. Platão não poderia buscar a essência do conhecimento nas coisas, pois estas são corruptíveis, ou seja, variam, mudam, surgem e se vão. Como o filósofo busca a verdade plena, deve buscá-la em algo estável, nas verdadeiras causas, pois logicamente a verdade não pode variar e, se há uma verdade essencial para os homens, esta verdade deve valer para todas as pessoas. Logo, a verdade deve ser buscada em algo superior.

Como seu mestre Sócrates, Platão busca descobrir as verdades essenciais das coisas. As coisas devem ter outro fundamento, além do físico, e a forma de buscar estas realidades vem do conhecimento, não das coisas mas do além das coisas. Esta busca racional é contemplativa. Isto significa buscar a verdade no interior do próprio homem, não meramente como sujeito particular, mas como participante das verdades essenciais do ser.

O conhecimento era o conhecimento do próprio homem, mas sempre ressaltando o homem não enquanto corpo, mas enquanto alma. O conhecimento contido na alma era a essência daquilo que existia no mundo sensível. Portanto, em Platão, também a técnica e o mundo sensível eram secundários. A alma humana enquanto perfeita participa do mundo perfeito das ideias, porém este formalismo só é reconhecível na experiência sensível.

Também o conhecimento tinha fins morais, isto é, levar o homem à bondade e à felicidade. Assim a forma de conhecimento era um reconhecimento, que faria o homem dar-se conta das verdades que sempre possuíra e que o levavam a discernir melhor dentre as aparências de verdades e as verdades. A obtenção do autoconhecimento era um caminho árduo e metódico..

Fonte: Wikipédia