Panacéia dos Amigos

quinta-feira

A Liga Extraordinária

(Clique na imagem para vê-la ampliada) Por Paulo Moraes A Liga Extraordinária

Arte e RPG 6

(Clique na imagem para vê-la ampliada) Por Paulo Moraes O bardo Lawrence e o ladrão Bkórdy Aventuras diversas

Arte e RPG 5

(Clique na imagem para vê-la ampliada)
Por Paulo Moraes/2010 Guerreiro humano Coadjuvante

Arte e RPG 4

(Clique na imagem para vê-la ampliada) Por Paulo Moraes Campanha "Rise of Absolute" - 93/06 Afastado do outros Lordes de Ylraphon, o jester Sarllacky enfrenta uma horda de vampiros à caminho de Waterdeep.

quarta-feira

Olga - Fernando Morais

Entre as várias opções literárias os livros de biografias sempre estiveram entre os meus favoritos. Na verdade, entre os primeiros livros que li estavam as biografias da série “Grandes Líderes”, eu tinha por volta de nove anos e não perdi o gosto por este tipo de trabalho.

A história de Olga me chamou a atenção quando estudando sobre a II guerra mundial no ginásio havia um destaque no livro de história falando sobre a mulher entregue pelo governo brasileiro aos nazistas.

Conhecia naquele momento, mais uma história de interesse neste vasto e complexo tema que sempre me atraiu que é a II grande guerra mundial.

Portanto, quando tive afinal a oportunidade de ler a biografia de Olga escrita pelo jornalista Fernando Morais me entreguei a leitura imediatamente. Muito mais do que o drama que tinha conhecimento conheci uma história de vida repleta de desafio, aventura e coragem. Olga não era apenas a “mulher de Luís Carlos Prestes”, uma vítima da crueldade do governo Getúlio Vargas, mas sim, uma revolucionária treinada, respeitada e até temida em alguns círculos.

Este livro foi publicado em 1985 pela Editora Ômega e relançado em 1994 pela Companhia das Letras.

A obra fala sobre a vida de Olga Benário, jovem militante comunista alemã, de origem judaica, que após participar de uma ação paramilitar audaciosa, na qual libertou seu companheiro de militância e namorado Otto Braun da prisão de Moabit, Alemanha, resultando na fuga de ambos para a União Soviética, envolveu-se com o militar e político comunista brasileiro Luís Carlos Prestes.

Como agente de destaque emergente na Comitern foi enviada ao Brasil ao lado de Prestes, para promover a revolução comunista neste país, unindo-se ao recém constituído movimento Aliança Nacional Libertadora (ANL). Na viagem de ida ao Brasil, com falsas identidades, a fachada de casal obrigava Olga e Prestes a intimidades imprevistas e eles acabam se envolvendo emocionalmente.

Na chegada, Olga deslumbra-se com o Brasil e prossegue ao lado de Prestes na luta pelos ideais comunistas e contra o governo brasileiro do presidente Getúlio Vargas. Após uma tentativa fracassada de golpe político e mititar, posteriormente denominado Intentona Comunista, ambos acabam presos. Olga descobre que está grávida de Prestes na prisão, enquanto Prestes perde a patente de capitão e inicia um período de prisão política que durará nove anos.

Olga é deportada grávida pelo governo brasileiro do presidente Getúlio Vargas para a Alemanha, que se encontava então sob regime do nazismo. A criança fruto da união de Olga e Prestes, Anita Leocádia Prestes, nasceu em uma prisão na Alemanha, tendo sido posteriormente resgatada pela mãe de Prestes, Leocádia, após uma intensa campanha internacional. Olga morreu em uma câmara de gás do campo de concentração nazista de Bernburg, em fevereiro de 1942, sem saber que Anita estava desde então sã e salva com sua avó Leocádia.

Esta história real e emociante é contada com detalhes jornalísticos, mas com a forma de uma leitura agradável e instigante como um romance. No mesmo livro encontramos parte do trabalho de pesquisa em fotos e documentos.

Para os que, como eu, apreciam as biografias que permitem conhecer melhor os detalhes que formam a trajetória dos grandes homens e mulheres da história mundial, este livro é mais do que recomendado..

E lembrem-se: Quem lê um livro comunga com a alma deste e desta comunhão renova a sua própria!

terça-feira

O Nome da Rosa - Umberto Eco

Quando, anos atrás, tive a oportunidade de assistir ao filme(um assunto para a panacéia do cinema), não sabia da existência do livro e se não me engano foi numa daquelas crises de insônias de muito tempo atrás. Em geral, nessas crises na maioria das vezes ligamos a TV no exato momento em que o filme já começou dez minutos atrás... portanto , somente nos créditos é que soube que o filme era “baseado num romance de Umberto Eco”.

Um bom tempo depois é que tive a oportunidade de ler o livro. Como reza a lenda “O livro é sempre melhor que o filme”(não há verdade absoluta nisto, mas funciona na maioria quando o livro é bom), mas o filme não era nada mau...então, o que esperar do livro?

Meus caros e caras, caso não tenham lido este livro convido a esta “experiência”. Eco que possui uma cultura formidável (sendo escritor, filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo italiano de fama internacional. É titular da cadeira de Semiótica e diretor da Escola Superior de ciências humanas na Universidade de Bolonha, além de colaborador em diversos periódicos acadêmicos, colunista da revista semanal italiana L'Espresso e professor honoris causa em diversas universidades ao redor do mundo.) nos traz um enredo rico e não obstante fluido. Ou seja, a leitura é instrutiva, é instigante, é por demais prazerosa.

Capturados de início por uma trama de investigação digna de Doyle e seu Sherlock Holmes (Não à toa, o personagem principal é William de Baskerville, numa clara homenagem), conduzidas por um frade franciscano conheceremos as aventuras e descobertas do jovem pupilo de Baskerville, Adso de Melk, além das loucuras dos fanáticos da inquisição sendo como leitores levados pela idade das trevas ao recôndito de seus mistérios, miséria, sacrifícios, sofrimentos, controle e desafios.

Mas, atentem para o fato de que Eco é um filosófo e profundo estudioso em Semiótica. Portanto, em diversos momentos sua hábil manipulação dos signos nos transmite subliminarmente sensações e informações. Em diversos trechos é possível ter uma sensação palpável dos sentimentos do personagem. Basta abrir as portas do intuitivo e adentrar pelos caminhos sutis ou expressos do livro. Além disso, com mais profundidade, estudiosos podem perceber diversas questões filosóficas levantadas no romance.

No romance, Umberto Eco relembra a problemática suscitada pelo nominalismo entre o que é essencial, que parece ser o nome da rosa como nome, em si um conceito, portanto um universal, dessa forma, eterno, imutável, imortal e de sua contraposição a rosa particular, individual no mundo, flor de existência única na realidade, que por acontecer, também é passageira, mortal e transitória.

O próprio nome do livro suscita uma questão que relembra a questão dos universais e dos particulares, que se refere a saber se o nome da rosa é universal ou particular. O quadro da questão pode ser representado de forma tradicional pelo quadrilátero de proposições lógicas. A questão se refere ao juízo que fazemos do nome da rosa: se ele é universal, por exemplo: O nome da rosa é imortal; particular: O nome da rosa é passageiro (mortal) e ainda: Nenhum nome da rosa é imortal ou: Algum nome de rosa é passageiro. Os vértices do quadrilátero seriam formados por esses quatro juízos. Seria algum desses juízos verdadeiro ou falso? Se sim ou não, nisso há alguma contradição? Haveria outras possibilidades, outras incertezas?

Eco sugere no O Nome da Rosa, um ambiente no qual as contradições, oposições, querelas e inquisições, no início do século XIV, justificam ações humanas, as virtudes e os crimes dos personagens, monges copistas de uma abadia cuja maior riqueza é o conhecimento de sua biblioteca. Para os personagens, a discussão do essencial e do particular, do espiritual e da realidade material, do poder secular e da insurreição, dos conceitos e das palavras entranham pelo mundo uma teia de inter-relações das mais conflituosas. A representação, a palavra e o texto escrito passam a ter uma importância vital na organização da abadia beneditina, gestando o microcosmo do narrador.

Sobre o romance em si, sinteticamente “O Nome da Rosa” gira em torno das investigações de uma série de crimes misteriosos, cometidos dentro de uma abadia medieval. Com ares de Sherlock Holmes, o investigador, o frade franciscano William de Baskerville, assessorado pelo noviço Adso de Melk, vai a fundo em suas investigações, apesar da resistência de alguns dos religiosos do local, até que desvenda que as causas do crime estavam ligadas a manutenção de uma biblioteca que mantém em segredo obras apócrifas,obras que não seriam aceitas em consenso pela igreja cristã da Idade Média.

Como disse, mais do que um romance trata-se de uma experiência consciente e subsconciente pelas variabilidades da interpretações de diversos signos.

Não deixem de ler: “O nome da Rosa” é pura panacéia essencial!

E lembrem-se: Quem lê um livro comunga com a alma deste e desta comunhão renova a sua própria!

Fonte de pesquisa: Wikipédia

segunda-feira

Abacate em defesa da vida

Rico em gorduras e proteínas, o abacate é excelente para pessoas fracas e desnutridas porque facilita o processo de digestão, elimina dores e acaba com a prisão de ventre.

Na cozinha, o abacate mostra-se muito versátil. Dá uma salada de excelente aparência quando cortado em cubos e misturado a rodelas de ovos cozidos, cebola, temperado com sal, vinagre e pimenta do reino. Pode ainda se transformar em sorvete, bastando para isso batê-lo no liquidificador com suco de limão, açúcar e leite e levá-lo ao congelador em forminhas. Cem gramas de abacate fornecem 162 calorias.

Apesar de rico em gordura vegetal, ele não ataca o fígado, eliminando a sensação de peso no estômago.

O abacate contém muito Fósforo, que ajuda na formação dos ossos e dentes e evita a fadiga mental. O abacate é rico em vitamina E, gorduras monoinsaturadas (a mesma o azeite de Oliva), vitaminas, sais minerais e glutationa, um poderoso antioxidante. Seu acentuado valor energético é relacionado ao seu conteúdo em gorduras, responsável pelo aumento do colesterol HDL (considerado o bom colesterol, pois protege as artérias ao invés de destruí-las). Cento e dez gramas, ou seja, aproximadamente a metade de um abacate médio, fornecem 500mg de potássio e mais de um terço da necessidade diária recomendada de folato; fornece, também, 10% ou mais das necessidades diárias recomendadas de ferro, magnésio e vitaminas A, C, E e B6.

Como remédio, o abacate tem grande utilidade. O caroço moído e queimado, e misturado ao leite, resolve problemas renais, disenterias e doenças do aparelho reprodutor feminino (corrimentos). Beneficia as artérias, reduz o mau colesterol e dilata os vasos sangüíneos. Sua gordura age como antioxidante, bloqueando a toxidade do colesterol LDL, que destrói as artérias. Além disso, é um poderoso bloqueador de trinta agentes cancerígenos diferentes.

Suas folhas, tomadas sob a forma de chá, são altamente digestivas, estimulantes e normalizam irregularidades, como a menstruação. O chá combate também infecções da garganta, elimina a rouquidão e a tosse. Bom também é mastigar as folhas de abacate frescas para curar afecções da boca, estomatites, ânsias, além de fortificar as gengivas e os dentes.

Importante é saber que ele se conserva na geladeira por 2 a 4 semanas, quando de boa qualidade.

Medicina Popular:

* Dor: Do abacate se extrai um azeite muito bom para combater localmente a dor reumática e dor da gota.

* Diurético: O chá da folha do abacateiro tem fama de ser diurético e carminativo. É usado para eliminar cálculos renais e gases intestinais.

* Ação intestinal: o caroço tostado e moído bem fino combate a diarréia e a disenteria.

Curiosidades:

- O abacate é nativo da América Central. O México é o maior produtor.

- O abacate tem mais proteína do que qualquer outra fruta – cerca de 2g para cada porção de 110g.

-O abacate deve ser servido cru – pois ele se torna amargo quando cozido. É possível, entretanto, acrescentá-lo a pratos quentes que já tenham sido cozidos, misturando-o com um molho de massa condimentado ou em fatias sobre um peito de frango grelhado.

-O uso regular do abacate na alimentação beneficia as artérias, reduz o colesterol e a pressão arterial e dilata os vasos sanguíneos. O ácido oléico, seu principal componente de gordura monoinsaturada, bloqueia a toxidade do mau colesterol, conhecido como o destruidor das artérias. O abacate também age contra a prisão de ventre, perturbações digestivas. Melhora o funcionamento da vesícula biliar, é balsâmico e ajuda a normalizar distúrbios na menstruação.

-Especialistas em doenças cardíacas desaconselham os ácidos graxos (gorduras saturadas) de origem animal, pois elevam os níveis de colesterol no sangue, acumulando-o nas artérias e obstruindo-as. A degeneração das veias circulatórias acaba provocando acidentes vasculares. Por isso os especialistas recomendam a ingestão de gorduras monoinsaturadas, como a do abacate.

-O abacate é antiinflamatório, auxilia na desintoxicação do fígado. Suas substâncias ativas, testerol e lecitina, ó tornam eficaz no tratamento das artroses, reumatismo e gota. O chá de suas folhas ou o pó do seu caroço torrado e moído acabam rapidamente com diarréia. O uso do caroço triturado e tostado, em forma de chá, elimina a tênia e outros vermes intestinais. Externamente, elimina a caspa, fortalecendo os cabelos e combatendo a calvície.

Curiosamente muitas pessoas acham que o abacate aumenta o colesterol, o que é um erro. Em primeiro lugar, o colesterol é uma gordura animal, então não existe no abacate. Em segundo lugar, as gorduras monoinsaturadas presentes no abacate ajudam a reduzir o colesterol e os triglicerídeos.

sábado

Calímaco

Foi um poeta, bibliotecário, gramático e mitógrafo grego, que viveu entre 310 a.C. e 240 a.C.

Nascido em Cirene (atual Shahhat, Líbia), Calímaco foi educado em Atenas. Após um período em que ensinou gramática, em Elêusis, transferiu-se para o Egito onde, ao longo de seus últimos vinte anos de vida, esteve a serviço dos reis Ptolomeu Filadelfo e Ptolomeu Evérgeta.

Tendo se tornado chefe da Biblioteca de Alexandria, criou um catálogo das obras existentes naquela biblioteca - os Pinakes - com autores por ordem alfabética e com breve biografia de cada um deles.

Alguns dos mais importantes poetas e gramáticos gregos foram seus alunos. Seus epigramas estão entre as grandes criações do gênero, e seus poemas elegíacos foram, mais tarde, elogiados e utilizados como fonte de inspiração por gregos e pelos poetas romanos, Caio Valério Catulo, Públio Ovídio Nasão (43 a.C. - 18 a.C.) e Sextus Aurelius Propertius (43 a.C. - 17 a.C.).

Calímaco tinha uma visão muito especial da Literatura, o que o tornou um dos máximos expoentes do Helenismo. Sustentava, também, uma particular concepção de epopéia, sobre a qual polemizou com seu discípulo, Apolônio de Rodes. Por outro lado, era antiaristotélico, contestando a unidade, a perfeição e a extensão defendidas pelo filósofo.

De suas mais de 800 obras, apenas 6 hinos, 64 epigramas e fragmentos (de papiros) de outros livros chegaram até nós, dentre elas:

* Sobre a cabeleira de Berenice [2] (poema dedicado à rainha Berenice)

* O banho de Palas (hino)

* Epigramas (conhecidos 63 intactos)

* As origens (poema em quatro livros)

* Hecale (curta obra épica)

* Epopéia sobre Teseu

* Aetia (coleção de lendas gregas em versos elegíacos)

sexta-feira

Xintoísmo

O Torii é o símbolo do Xintoísmo. É uma espécie de portal composto por duas barras verticais com uma barra horizontal no topo (chamada de kasagi), geralmente mais larga que a distância entre as duas barras. Sob o kasagi está o nuki, outra trave horizonta que liga os postes. Sua presença anuncia que há um santuário xintoísta nas proximidades. Atualmente, o Torii é considerado um dos mais importantes símbolos da tradição japonesa e simboliza a separação entre o mundo dos homens e o dos kami.

Religião mais antiga existente no Japão. Originalmente, o xintoísmo não tinha nome, doutrinas ou dogmas. Era um conjunto de ritos e mitos que explicavam a origem do mundo, do Japão e da família imperial. Os protagonistas desses mitos eram os Kamis, segundo ensinam, eram deuses ou energias divinas que habitam todas as coisas e sucedem-se por gerações, desde a criação do mundo. Receberam o nome de Xintoísmo (caminho dos deuses) para distinguir-se do Budismo e do Confucionismo, religiões originárias da China.

quinta-feira

Outras versões e Curiosidades sobre a Morte de João Paulo I

O jornalista britânico David Yallop publicou em 1984, após longa pesquisa, a obra Em nome de Deus (In God's Name), na qual oferece pistas sobre uma possível conspiração para matar João Paulo I . A dar-se crédito às fontes de Yallop (que incluem inúmeros clérigos e habitantes da cidade do Vaticano), João Paulo I esboçara, no início de seu breve pontificado, uma investigação sobre supostos esquemas de corrupção no IOR (Istituto di Opere Religiose, vulgo Banco do Vaticano). Logo após eleger-se papa, ele ficara a par de inúmeras irregularidades no Banco Ambrosiano, então comandado por Roberto Calvi, conhecido pela alcunha de "Banqueiro de Deus" por suas íntimas relações com o IOR (o corpo de Calvi apareceu enforcado numa ponte em Londres, quatro anos depois, por envolvimento com a Máfia).

Entre os envolvidos no esquema, estaria o então secretário de Estado do Vaticano e Camerlengo, cardeal Jean Villot, o mafioso siciliano Michele Sindona, o cardeal norte-americano John Cody, na época chefe da arquidiocese de Chicago e o bispo Paul Marcinkus, então presidente do Banco do Vaticano. As nebulosas movimentações financeiras destes não passaram despercebidas pelo Papa Sorriso. Sem falar em supostos membros da loja maçônica P2, como Licio Gelli (vale lembrar que pertencer a essa comunidade secreta sempre foi e ainda é considerado motivo de excomunhão pela Igreja Católica).

A Cúria Romana como um todo teria rechaçado o perfil humilde e reformista de João Paulo I. Diversos episódios no livro corroborariam essa tendência: o Papa Sorriso sempre repudiou dogmas, ostentação, luxo e formalidades; para ficar num exemplo, ele detestava a sedia gestatória, a liteira papal (argumentando que, por mais que fosse o chefe espiritual de quase mil milhões de católicos, não se sentia importante a ponto de ser carregado nos ombros de pessoas). Após muita insistência curial, ele passou a usá-la.

Segundo Yallop, em 29 de setembro de 1978, João Paulo I anunciaria a remoção de Marcinkus, Cody, Villot e alguns de seus asseclas – o que poderia deixá-los à mercê de processos criminais. Mas Sua Santidade não acordou para levar a cabo as excomunhões: diz-se que teria sido encontrado pela freira Vincenza, que o servia havia 18 anos e que sempre lhe deixava o café todas as manhãs. Naquele fatídico dia, no entanto, ela ficara espantada com o fato de o Papa não ter respondido ao seu Buongiorno, Santo Padre (Bom-dia, Santo Padre); desde os tempos de padre em Veneza, ele nunca dormira além do horário. Notando uma luz acesa por trás da porta, ela entrou nos aposentos do Papa e encontrou-o de pijama, morto, com expressão agonizante, na cama. Seus pertences pessoais foram de imediato removido por Villot. Entre eles, as sandálias do papa; no livro, é defendida a hipótese de que estariam manchadas com vômito – um suposto sintoma de envenenamento.

Yallop cita a digitalina (veneno extraído da planta com o mesmo nome) como a droga usada para pôr fim ao pontificado de João Paulo I. Essa toxina demora algumas horas para fazer efeito; Yallop defende que uma dose mínima de digitalina, acrescentada à comida ou à bebida do papa, passaria despercebida e seria suficiente para levar ao óbito. E para o autor de Em nome de Deus, teria sido muito fácil, para alguém que conhecesse os acessos à cidade do Vaticano, penetrar nos aposentos papais e cometer um crime dessa natureza.

Sem se deter na morte de João Paulo I, Yallop ainda insinuou que João Paulo II seria conivente com todas as irregularidades detectadas no pontificado de seu breve antecessor. Outra acusação grave feita no livro era a de que João Paulo II autorizara o financiamento secreto das atividades do sindicato Solidarnosc (Solidariedade) em sua terra natal.

A previsão de Nostradamus

Em sua obra Centúrias, o profeta francês do século XVI Nostradamus teria previsto a morte de um papa em circunstâncias muito semelhantes às de um suposto assassinato de João Paulo I (profecia relatada na Centúria 10, Quadrante 12), embora não estejam específicas outras circunstâncias, como nome e época:

O papa eleito será traído por seus eleitores,

Esta pessoa prudente será reduzida ao silêncio.

Eles o matarão porque ele era muito bondoso,

Atacados pelo medo, eles conduzirão sua morte à noite.

Uma interpretação simplista da profecia seria a de que "atacados pelo medo" seriam aqueles cujas irregularidades o Papa Sorriso estaria supostamente investigando, entre eles o Bispo Paul Marcinkus, presidente do Banco do Vaticano, John Cody, cardeal-arcebispo de Chicago e Licio Gelli, suposto maçom.

Encontro com a Irmã Lúcia

A revista italiana 30 Giorni revela, com base em declarações de um dos quatro irmãos de João Paulo I, que a Irmã Lúcia, durante a visita que o então Patriarca de Veneza lhe fez no Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra, sempre o tratou por "Santo Padre". O Cardeal Luciani fica impressionado e pergunta: "Porquê?", ao que a Irmã responde: "Vossa Eminência um dia será eleito Papa". E ele disse: "Sabe-se lá, irmã…", e a Irmã retorquiu: "Será sim, mas o seu pontificado será muito breve".

quarta-feira

A misteriosa morte de João Paulo I..

O Papa João Paulo I, nascido Albino Luciani (Forno di Canale, 17 de outubro de 1912 — Vaticano, 28 de Setembro de 1978), nascido de família humilde foi Papa da Igreja Católica. Governou a Santa Sé durante apenas um mês, entre 26 de agosto de 1978 até a data da sua morte. Tornou-se rapidamente conhecido entre a cúria pelo apelido, por sua afabilidade, de "o Papa Sorriso".

Foi o primeiro Papa desde Clemente V a recusar uma coroação formal, cerimônia não oficialmente abolida, ficando a cargo do eleito escolher como quer iniciar seu pontificado. Contudo, desde então, os papas eleitos têm optado por uma cerimônia de "início do pontificado", com a respectiva entronização e o juramento de fidelidade. Não aceitava ser carregado em uma liteira como os outros papas, por uma questão de humildade. Também foi pioneiro ao adotar um nome papal duplo. Pretendia trazer reformas anti-conservadoras para o seio da Igreja Católica Romana.

Reza uma lenda que João Paulo I teria feito uma premonição sobre sua morte, ao afirmar a conhecidos que "alguém mais forte que eu, e que merece estar neste lugar, estava sentado à minha frente durante o conclave". Um cardeal presente na ocasião – que preferiu escudar-se no anonimato – confirmou que esse homem era, de fato, o polaco Karol Wojtyla. "Ele virá, porque eu me vou", prosseguiu o "Papa Breve". Curiosamente, Wojtyla realmente votara em Luciani naquele conclave e logo depois veio a se tornar João Paulo II.

A brevidade de seu pontificado e as contradições, erros e imprecisões na versão do Vaticano sobre esta, suscita até hoje especulações a respeito de que teria sido vítima de uma conspiração. Sua saída repentina do cenário daria espaço a setores da Igreja ligados à Cúria Romana, mais empenhada em combater as tendências socialistas então emergentes no clero em vários países. Se Paulo VI teve um relatório médico extremamente preciso quando de sua morte (até mesmo os horários das complicações médicas foram anotados), o mesmo não ocorreu ao Papa Sorriso; seu corpo foi embalsamado imediatamente após o falecimento, e as verdadeiras causas do óbito nunca chegaram ao público.

Um dos inúmeros boatos surgidos após a morte de João Paulo I diz que seu pontificado entrara em choque com idéias e interesses da Opus Dei. Durante o funeral, foram ouvidos fiéis aturdidos, que diziam: "Quem fez isso com você?", "Quem o assassinou?", já desconfiando de que a morte do Papa Sorriso não teria decorrido de causas naturais. Apesar da falta de provas e conclusões, não há fantasia na hipótese de que o Papa tenha sido envenenado durante a noite

A versão oficial da morte

Embora João Paulo I tenha sido encontrado morto por uma freira que trabalhava para ele e o acordava havia muitos anos, a versão oficial divulgada pelo Vaticano, contudo, diz que o corpo de João Paulo I teria sido encontrado pelo padre Diego Lorenzi, um de seus secretários, enunciando a morte como "possivelmente associada com enfarte do miocárdio". Para alguns, João Paulo I teria sido vítima das terríveis pressões características de seu cargo, e que não as tendo suportado, veio a perecer. A citada freira, após a morte deste, fez voto de silêncio

Outra hipótese levantada foi a de que o Papa "Sorriso de Deus" teria sido vítima de embolia pulmonar. De qualquer maneira, sua morte provocou enorme consternação entre os católicos; mesmo sob chuva torrencial, a Praça de São Pedro esteve totalmente lotada quando de seus serviços funerais. Em sua homenagem, seu sucessor adotaria seu nome papal ao ser eleito, em 16 de outubro de 1978..

Fonte: Wikipédia e Sites da Internet

terça-feira

Inspiração por Annie Besant - parte 2

As faculdades intelectuais e morais daqueles que falaram ou escreveram sob inspiração foram assim estimuladas e erguidas a um nível muito acima do normal. Seus próprios temperamentos e caráteres dão colorido ao que dizem e deixam marcas no que escrevam. Mas escrevem e falam com muito mais nobreza e poder do que fariam sem ajuda. Assim podemos nos elevar a graus cada vez ma1ores de inspiração, até que atingimos o estágio em que a mente e as emoções do homem já não controlam seu corpo, mas este é controlado inteiramente por alguém maior.

Neste ponto a inspiração pode transformar-se em revelação. O processo em que tudo isto ocorre é muito simples. Sabemos que, devido à correlação entre as mudanças na consciência e as vibrações da matéria, cada mudança na onisciência é acompanhada por uma vibração da matéria apropriada pela onisciência e que forma o seu corpo; cada vibração da matéria de um corpo é acompanhada por uma mudança na consciência corporificada. Quando duas ou mais pessoas estão juntas, sendo uma delas mais evoluída que a outra ou outras, a pessoa mais evoluída, pensando, desejando, atuando, estabelece em seus próprios corpos mental, astral e físico, uma serie de vibrações que correspondem às mudanças em sua consciência; estas vibrações causam vibrações similares na matéria mental, astral e física que está entre ela e a pessoa ou pessoas menos avançadas presentes. Estas vibrações na matéria interveniente causam vibrações similares no corpo ou corpos vizinhos. Elas são imediatamente respondidas por mudanças correspondentes na consciência ou consciências corporificadas, e a pessoa ou pessoas colocadas assim en rapport com alguém mais avançado, pensam, desejam e agem a um nível mais elevado do que seria possível por sua própria iniciativa. Será mais fácil para elas responderem uma segunda vez, e assim sucessivamente, até que se estabeleçam permanentemente no nível mais elevado.

Resultados semelhantes podem ser alcançados através da leitura dos escritos daqueles que são mais evoluídos do que nós. Uma série de mudanças similares tem lugar, embora menos poderosamente do que quando estimulados pela presença direta. Além disso, o estudo reverente e determinado pode atrair a atenção do escritor. O conhecimento destas leis terá pouca utilidade para o estudante Teosófico se ele não se aplicar em sua propr1a ajuda e em favor dos outros ao seu redor.

Qual deve ser a atitude do estudante Teosófico em relação ao homem ou livro inspirado? Ele deve ser receptivo, paralisando todas as suas vibrações normais tanto quanto possível, e abrindo toda sua natureza para o impacto e influxo das ondas de vibração que se derramam sobre ele. Mas sua atitude necessitaria ser mais do que receptiva: deveria tentar sintonizar suavemente a si mesmo e cooperar com o influxo das ondas. Ele deveria tentar fortalecer as vibrações simpáticas, de modo que as mudanças correspondentes na consciência fossem tão completas quanto possível. Para isso ele deve fazer fluir, em direção ao Objeto inspirador, seu amor, sua fé, sua completa confiança e auto-entrega, pois só assim ele pode sintonizar seus corpos em harmonia com os corpos do Inspirador. Ele deve, na ocasião, esvaziar-se de suas próprias idéias e sentimentos, atividades, dedicando-se a reproduzir, não a iniciar.

Se você vai ler um dos livros inspirados do mundo - “A Imitação de Cristo”; “Os Versos Áureos de Pitágoras”, “A Luz no Caminho”; “A Voz do Silêncio” - será bom anteceder a leitura com uma oração ou um manta. Então leia uma frase, releia, medite sobre ela. Saboreie-a mentalmente, absorva sua essência, sua vida. Assim o seu corpo sutil se tornará, ao menos parcialmente, sintonizado com o do autor inspirado, e repetindo suas vibrações você estabelecerá em sua consciência as mudanças correspondentes. Os livros inspirados têm um valor incalculável: são passos de uma escada situada entre a terra e céu, uma verdadeira “escada de Jacó" por onde sobem e descem os anjos de Deus.

segunda-feira

Inspiração por Annie Besant - parte 1

Que é inspiração? É a elevação das faculdades humanas normais por alguma 1nfluênc1a externa através de um grau após outro de poder 1ntelectual, moral e espiritual, até o ponto em que a influência externa pode até mesmo afastar o homem de seu corpo e usar este último para a expressão de outro indivíduo quando o novo possuidor é um Ser de uma estatura que transcende inteiramente o homem, a inspiração pode transformar-se em revelação.

Os graus inferiores de inspiração estão ao alcance da experiência de muitas pessoas. Será que você nunca sentiu, quando escutava alguém cujo poder e conhecimento eram maiores que os seus, que as suas capacidades mentais eram elevadas a um nível mais alto do que o nível que você podia alcançar sem ajuda? Em tais ocasiões você capta aspectos da realidade que até então eram incompreensíveis; você vê plenamente onde antes havia obscuridade; o campo de pensamento se torna iluminado, e os objetos são vistos em relações até então inimagináveis; você sente que você sabe. No dia seguinte você quer compartilhar com um amigo os tesouros que adquiriu, e fracassa: onde está a luz, onde estão as cenas distantes e amplas que seus olhos haviam percorrido? Sua mente mergulhou de novo em seu nível normal; a inspiração passou.

O que ocorre com as faculdades intelectuais ocorre com as faculdades morais. Você havia visto uma beleza desconhecida, havia sentido uma avassaladora admiração pelo elevado e puro: o que aconteceu com o ardor e a intensidade? Você foi elevado para um nível superior ao nível que você pode chegar sem ajuda, mas não obstante, o ideal moral e seu poder foram mostrados a você “na montanha", e o fato de que você já experimentou uma vez o seu poder que a tudo domina o deixará mais suscetível a ele no futuro, e virá o dia em que aquilo que você sentiu quando inspirado por outro se transformará no exercício normal das suas próprias faculdades morais.

Quanto aos graus mais elevados de inspiração, alguns de nós podemos saber o que é estar em presença dos Mestres e sentir a maravilhosa elevação da Sua presença. Não há necessidade de palavras nem de ensinamento; Sua presença é suficiente.

Revelação por Annie Besant

O que é revelação? É a comunicação, feita por um Ser superior à humanidade, de fatos conhecidos por Ele , mas desconhecidos por aqueles a quem ele faz a revelação - fatos que eles não podem perceber pelo exercício dos poderes que desenvolveram até agora. Estes fatos podem ser verificados a qualquer momento por quem haja alcançado o nível do revelador, que pode ser um Avatar, um Rishi, ou o Fundador de uma religião. Eles “falam com autoridade", a autoridade do conhecimento, a única autoridade diante da qual todos os homens sensatos se curvam. Verificamos que estes grandes Seres não escreveram seus próprios ensinamentos; ensinaram mas não fizeram registros. Algum seguidor ou discípulo, talvez depois de muitos anos e mesmo séculos, registrou o que ele ou seus antepassados escutaram por isso, a revelação - quase sem exceção - é inevitavelmente, em alguma medida, colorida, estreitada e distorcida por quem a transcreve.

Qual deve ser a atitude do estudante Teosófico em relação a revelação? Ele deve tratar as escrituras do mundo com reverência, lembrando sua origem, mas não sentir submissão diante de nenhuma delas, sabendo que são transmitidas a ele através de vários canais. Deve usar seu melhor senso crítico, para separar a verdade essencial revelada de todos os acréscimos que podem haver se acumulado ao seu redor. Se já desenvolveu suas qualidades psíquicas mais elevadas, o estudante deve tentar investigar e dist1ngu1r o antigo do moderno e pesqu1sar os registros akáshicos para uma comparação, confirmação ou contradição da revelação tal como ela chegou até suas mãos.

E sem este equipamento externo, muita coisa pode ser feita através do desenvolvimento interno: ele pode desenvolver dentro de si mesmo seus próprios poderes espirituais; pode procurar, em meditação profunda, a verdade que brilha na revelação sob os muitos véus de ignorância e das construções errôneas e purificar de tal modo, sua vida que seus corpos se tornarão translúcidos à luz do espírito dentro dele, iluminando as palavras escritas. O estudante Teosófico deve manter seu julgamento em suspenso diante das pretensões de cada revelação. Ela não é verdadeira para ele até que possa dar-lhe eco na voz de seu espírito, seu mais profundo Ser.

sexta-feira

A Música e os 04 elementos

Podemos fazer uma correlação entre o Universo fenomênico e uma orquestra sinfônica. O mundo é formado, sob o ponto de vista esotérico-filosófico, por 4 elementos (ou Reinos elementais), a saber: Terra, Fogo, Água e Ar, coroados por uma quintessência, o 5º Elemento, chamada de Éter. Há, além desses 5, mais dois, chamados de Adhi e Samadhi (o 6º e o 7º elementos).

Esses 4 elementos, dentro do universo da música, estão representados pelas 4 classes de instrumentos que se harmonizam. Eis:

Elemento - Instrumentos

Terra - Percussão | Fogo - Metais | Água - Teclados | Ar - Sopro

E o 5º Elemento, o Éter? O que vem a ser dentro da orquestra? E o 6º e o 7º? Eis a relação maravilhosa e perfeita da Sabedoria Gnóstica dentro do Pilar da Arte, no campo da Música Sagrada: Éter - Coral | Adhi - Pausa, Silêncio Samadhi - Maestro.

O Maestro, ou Regente, com sua batuta (o Báculo, ou Cetro), dentro dessa simbologia toda, viria a ser o Mago do Arcano 1 do Tarô, aquele que rege os Elementos, aquele que os domina de acordo com o Poder da Vontade (Kriya) e do Conhecimento Superior (Jnana, Gnose). Observe os detalhes da carta (Arcano) número 1 do Tarô Egípcio.

As 03 Forças Primárias que deram origem ao Universo, tanto no Macro como no Microuniverso, estão representadas pelas 3 estruturas musicais, a saber:

1. Ritmo (a Força Positiva, o Santo Afirmar)

2. Melodia (a Força Negativa, o Santo Negar)

3. Harmonia (a Força Neutra, o Santo Conciliar)

A grande maioria das composições clássicas, especialmente aquelas criadas pelos grandes Compositor-Iniciados, tais como Mozart, Beethoven e Wagner, possuem essas três estruturas. Por isso fazem tão bem aos ouvintes, não somente para os ouvidos, ou para o sistema nervoso, mas também servem de alimento energético para a Alma, ou seja, para os Corpos Internos do ser.

Infelizmente, nos dias de hoje, a sociedade moderna não dá valor ao poder oculto da música e cultiva elementos extremamente prejudiciais à saúde mental e física e também à Evolução da Alma do ouvinte.

Longe da discriminação, e no espírito do entendimento o objetivo desta afirmação anterior é "separar o joio do trigo", afirmando que devemos aprofundar o espírito crítico com tudo aquilo que entra em nosso Mundo Interior. Não somente disciplinar os alimentos materiais, não somente o ar, mas também os diversos tipos de energia, entre os quais estão as Vibrações Musicais.

Fonte: Sites da Internet

Arte e RPG 3

Por Paulo Moraes/99 (Clique na imagem para vê-la ampliada). Campanha Rise of Absolute - 93/06 Numa das piores batalhas enfrentadas pelos aventureiros, em meio a uma invasão por um exército de orcs e outras bestas em Daerlun, no Reino de Sembia. O mago Elkanttaer encerra a batalha contra o terrível morto-vivo flamejante.

quinta-feira

Gírias 2

Gírias Baianas

A locé: como bem quer

A par de: do lado

A toque de caixa: imediatamente

Abrir o chambre: fugir

Acompanhar farrancho:meter-se em complicações

Alcaides: coisa fora de moda, ruim

Alodê, arigofe, pau-de-fumo: homem muito preto

Aprontar-se: trocar de roupa para fazer alguma coisa

Aqui d'el-rei: socorro

Armar-se cavalheiro: tomar coragem

Azuretado: confuso

Babaquara: senil

Bacuejo: meio banho de asseio

Gírias Mineiras

Abano: denominação particular dada à peneira sem furos, cuja destinação é soprar cereais, limpando-os de resíduos, como palha, cascas, terra. A peneira de sessar tem o pano crivado de furos, que tem diâmetros variáveis, segundo a função específica.

Agaravios: apetrechos, coisas, armas e implementos destinados ao seu porte.

Aleijo: deformidade fisica, aleijão

Bacurim: o leitão que ainda amamenta

Barango: diz-se de pessoa ou de coisa de mau gosto, barata, fora de moda, cafona

Beira-mar: cantiga de canoeiros, ao compasso das vogas ou dos remos, no rio Jequitinhonha.

Bembeu: pessoa raquítica, mirrada; bezerro enjeitado

Bistontado: adoidado. Sinônimos populares mais comuns: amalucado, biruta, desequilibrado, da bola virada (ou virado da bola), detraquê, fraco da idéia, gira, pancada, perturbado, pirado, tantã, ter um parafuso de menos ( ou uma telha quebrada), zoró, zoronga, zorongado, zorongo, zureta.

Bololô: confusão, briga, dificuldade

Bonserá: casa de cômodos, cortiço, habitação coletiva

O telescópio de Galileu Galilei

Qualquer pessoa pode observar, diariamente, que o Sol, a Lua e as estrelas se movimentam; no entanto, nada havia, na época, que pudesse mostrar o movimento da Terra, sugerido teoricamente apenas em complicados cálculos matemáticos.

Assim, era fácil imaginar: se a Terra estivesse em movimento, as pessoas sobre ela perderiam o equilíbrio e as nuvens e a Lua ficariam irremediavelmente para trás. O debate teria permanecido nesse nível, se não ocorresse a invenção do telescópio, não se sabe ao certo por quem nem onde. Os primeiros telescópios surgiram na Holanda, por volta de 1600 e logo se espalharam por toda a Europa.

Galileu construiu seu próprio telescópio sem nunca ter visto um. Bastou-lhe a descrição do instrumento que aparecera em Veneza. O primeiro aumentava nove vezes; o segundo, trinta vezes, e era superior a qualquer outro já fabricado. O grande mérito de Galileu foi apontar seu telescópio para o céu. Descobriu, assim, tantas coisas novas que em poucos meses escreveu e publicou o Sidereus Nuncius (O mensageiro das estrelas), um opúsculo de apenas 24 páginas extraordinariamente rico em revelações.

A Lua, relatou ele, não tem ume superfície lisa, mas está cheia de irregularidades, como a Terra. Voltando-se para as estrelas, que então se supunha fixas, surpreendeu-se ao descobrir miríades de outras jamais vistas, "que em número superam mais de dez vezes as anteriormente conhecidas". Percebeu que a Via Láctea não era constituída, corno pretendia Aristóteles, por "exalações celestiais", mas era um aglomerado de estrelas. E descobriu quatro planetas - hoje dizemos satélites - girando em torno de Júpiter.

Não havia, ainda, nenhuma prova conclusiva do acerto do sistema heliocêntrico proposto por Copérnico. Mas já ficava difícil admitir que a Terra era o centro do Universo, se havia corpos girando em torno de Júpiter. E como continuar acreditando no dogma de que as estrelas haviam sido criadas apenas para deleite dos homens, se a maior parte delas era invisível a olho nu? As resistências ao uso do telescópio, sobretudo na Astronomia, foram tão grandes que o próprio Galileu considerou necessário conferir com rigor a exatidão dos seus instrumentos.

Focalizava a distância os mais variados objetos e em seguida ia observá-los de perto, para ver se a olho nu se confirmavam as imagens observadas de longe pelo instrumento. Ainda assim, as duas primeiras demonstrações públicas não foram um sucesso.

Em 24 de abril de 1610, em Bolonha, pretendeu mostrar os satélites de Júpiter a um grupo de convidados ilustres. Ninguém saiu convencido de nada. Não que fossem todos mal-intencionados, apenas, embora o telescópio de Galileu fosse o melhor já construído, era ainda muito precário. Seu campo visual era tão pequeno que o milagre não seria conseguir enxergar os satélites, mas localizar no céu o próprio planeta Júpiter.

Logo, no entanto, Galileu recebeu o apoio entusiasmado de Kepler, então no auge do prestígio como matemático imperial na corte de Praga. Em seguida, converteram-se algumas das mais destacadas figuras da ordem dos jesuítas, que chegaram a homenageá-lo em Roma, onde o próprio papa Paulo V o recebeu numa audiência amistosa. Para coroar tudo, foi convidado a morar em Florença, como "primeiro matemático e filósofo dos Medicis". Tudo isso aconteceu em 1610, quando ele tinha 46 anos.

segunda-feira

Tomate e o Licopeno-mais informações..

O licopeno é um carotenóide que confere a cor vermelha ao tomate e pode ser também encontrado, em menores quantidades, na melancia, na goiaba, no morango e no mamão. Quanto mais intensa for a cor vermelha do tomate, mais rico em antioxidante ele será. Portanto, quanto mais maduro o tomate, tanto melhor!

Por ser um carotenóide, o Licopeno é melhor absorvido na presença de gorduras saudáveis. A adição de uma dose moderada de gordura monoinsaturada facilita o transporte, a absorção e a ação do Licopeno no organismo. Por isso, para tornar sua preparação à base de tomates ainda mais poderosa e saudável, acrescente 1 fio de azeite de oliva extra-virgem processado à frio.

Prefira tomates cozidos!

Outra característica observada pelos estudos foi que o calor aumenta a iodisponibilidade do licopeno, ou seja, esse fitoquímico é melhor absorvido pelo nosso organismo quando os tomates são cozidos. Ou seja, priorize os molhos e sopas de tomate.

O processo de industrialização do tomate, para a elaboração de molhos prontos, catchup e outros, não destrói o licopeno, no entanto, observe com atenção os rótulos e escolha aqueles com menores teores de calorias e sódio.

Além do "superpoderoso" Licopeno, os tomates são também fontes de Vitamina C e de Potássio, mineral importante no controle da pressão arterial, nas contrações musculares, na saúde das artérias e na manutenção dos líquidos celulares.

Mais sobre o LICOPENO

* Apoio Antioxidante para a saúde cardiovascular.

* Licopeno é um pigmento vermelho que dá ao tomate sua brilhante cor vermelha.

Estudos científicos recentes sobre esta substâncias fitoquímicas indicam que este licopeno exibe propriedades antioxidantes que protegem o corpo contra os danos causados pelos radicais livres e pode também ajudar a apoiar e sustentar a saúde da próstata, algo que tem preocupado muitos homens.

Licopeno é o principal constituinte ativo nos tomates, tem recebido bastante das pesquisas sobra o câncer da próstata. Entretanto, há alguns debates dentro da indústria sobre qual realmente é melhor—somente licopeno ou licopeno juntamente com outras substâncias fitoquímicas naturais encontradas no tomate.

De acordo com algumas pesquisas publicadas no Jornal do Instituto Nacional do Câncer, indicam que uma combinação das substâncias fitoquímicas naturais encontradas nos tomates, e não só o licopeno, podem ajudar a diminuir o risco de mortes resultando do câncer da próstata. Estudos conduzidos por pesquisadores de Universidades mostram que os ratos que se alimentaram de uma dieta contendo pó de tomate, que continha todas as substâncias fitoquímicas importantes do tomate, tiveram um menor risco de vida relacionado ao câncer da próstata, do que os ratos alimentados de uma dieta contendo licopeno sintético.

Em um estudo publicado, cientistas descobriram que o licopeno puro reduz significativamente o efeito do hormônio masculino, androgênio, na próstata. De acordo com os pesquisadores, os androgênios atuam um papel chave no desenvolvimento do câncer de próstata nos homens durante a vida. Em co-operação com os Alemães, cientistas usaram um modelo animal de câncer de próstata para imitar o câncer humano. Os animais se alimentavam de licopeno, vitamina E, uma combinação dos dois ou uma mistura de um placebo, por quatro semanas. Logo após receberam uma injeção de células de câncer de próstata em suas próstatas. Estas células de câncer cresceram e se tornaram tumores dentro de duas semanas. Dando licopeno, e também a vitamina E, causou um maior número de morte das células, o que foi mostrado pelas áreas maiores dos tecidos mortos nos tumores da próstata.

De acordo com o líder dos pesquisadores, J. Elliot, os pesquisadores descobriram que o licopeno interfere com a ativação local de androgênio nivelando a 5-alfa-reductase, a enzima chave para a transformação de testosterona para DHT. Além disso, o licopeno diminui as expressões de duas citosinas prostáticas, IGF-I e IL-6, ambos sendo fatores de risco para o câncer de próstata.

Entre outros benefícios podemos destacar ainda que o tomate traz a estimulação da secreção gástrica e da ação depurativa do sangue, é auxiliar em tratamento de pele, gota, reumatismo, astenia e prisão de ventre.

Favorece o crescimento e a ossificação, além de ser auxiliar contra as infecções bacterianas, perturbações digestivas e pulmonares. É eficaz em tratamentos contra a caspa e queda de cabelos. No caso de queimaduras de Sol, o sumo de tomate pode ser passado no local várias vezes por dia. Os tomates são as fontes alimentares mais ricas em anticoagulantes.

Gírias

Girias Cearenses

Butar buneco!: Se divertir!

Diabéisso?: O que é isso?

Deixe de arrudei! - Pare de enrolar!

É bem pixototim! - É bem pequeno!

Ele é chei do leriado!: Ele é conversador!

Gírias Fluminenses

Ficou na pista: Deu mole em alguma coisa, passou vergonha

Vacilou: Marcou bobeira

Puxar um beck :Fumar droga

Zoar ou Zueira:Fazer bagunça

Nóia: Usuário de droga, que trafica, drogado

Gírias Gaúchas

Acolherar; Acolherar-se: Unir, juntar, juntar-se, associa-se.

Alambrado: aramado; cerca feita de fios de arame.

Amargo: Chimarrão, mate amargo.

Apear: Descer; apear-se do cavalo.

Bagual: Potro recentemente domado, arisco, bisonho.

Bergamota: tangerina, mexerica.

Bochinche: Desordem, briga; baile de ínfima classe.

Bolicho /e: Pequena casa de negócio; taverna,. Bodega.

Bueno: bom; está bem; perfeitamente.

Cambicho: Apego, paixão, rabicho.

Campear: Procurar pelo

Expressões Regionais

  • marmota (Minas Gerais) - uma pessoa mal vestida, fora de moda, tímida (usada no interior e provavelmente em decadência atualmente)

  • atolado (MG) - tendo muito trabalho para fazer , "sufocado" de trabalho

  • sô (MG) reduzido de senhor - qualquer pessoa . Ex.: Que isso, sô?

  • sá (norte de MG) - reduzido de senhora - qualquer pessoa, inclusive homem. Ex.: Tem base não, sá (quando se acha que algo não pode ser verdade)

  • moço (nacional?) - qualquer pessoa desconhecida, independente da idade, de quem se quer chamar a atenção. Ex. : Moço, quantas horas?

  • Nó! (nacional?) - reduzido de Nossa Senhora! - interjeiçao de surpresa

  • sungar (norte de MG) - levantar qualquer coisa

  • jirau (norte de MG) - um suporte feito de bambu, normalmente- tipo de balcão- onde se colocam panelas para escorrer depois de lavadas

  • casinha (MG) - tipo de banheiro rudimentar, fora da casa principal, típico de roça