Panacéia dos Amigos

sexta-feira

Supergrass

Recentemente, a MTV transmitiu um especial sobre o Suoergrass. "Supergrass" – pensei – "Ora, eu bem que deveria postar sobre eles no blog". E cá estou transmutando pensamento em realidade. Em 1997 estavamos cercados por bons lançamentos e um deles era "In it for Money" do Supergrass.

Eu adorei este disco. Ouvi várias vezes. Tempos depois escutei "I should Coco", que gostei também, mas "In it..." é um trabalho mais sofisticado e bem acabado. O que adorava na banda eram as baladas, aquele misto de novo/antigo, uma marca das bandas da época e a irreverência em shows e clips que tinha um "quê" do humor dos Beatles. Eu não apreciava a mítica da relação do nome e drogas, como não admiro esta postura em nenhuma banda, mas, o que importa é a música, seja como for.

Canções mais rápidas, eu também gostava, mas menos. Um tanto mais barulhentos do que gostaria e o vocalista Gaz Coombes não tem exatamente uma voz cristalina, mas funciona para o Supergrass e é isso o que importa.

Embora adore a velocidade e força de Richard III, minha música favorita é "Late in the Day" que considero uma das grandes canções da época.

O Supergrass teve ínicio como a banda "The Jennifers" com Gaz Coombes - então com 16 anos - como vocalista e Danny Goffey, aos 18 anos, na bateria. Suas influências na época eram bandas como Buzzcocks, The Jam, The Kinks e The Who, tiveram boa repercussão e conseguiram lançar um single em 1992 antes de o grupo terminar. Antes do fim, Goffey e Coombes supostamente concordaram em continuar a trabalhar juntos no futuro.

Quando Coombes começou a trabalhar em um restaurante local, desenvolveu uma amizade com Mick Quinn, um colega de trabalho que estudou na mesma escola e tocava em pequenas bandas locais, sem muito sucesso. Os dois notaram interesses musicais comuns e Coombes convidou Quinn para tocar com ele e Goffey. Em fevereiro de 1993, Quinn (baixo), Coombes (voz, guitarra) e Goffey (bateria) formaram o grupo Theodore Supergrass, abandonando a primeira metade do nome pouco tempo depois.

Admito que parei de ouvir CDs inteiros, a partir de "In it..." , por circunstâncias várias, mas sempre é possível acompanhar lançamentos, o fato é que raramente temos muitos amigos que conheçam e curtam a banda.

Outras boas canções foram lançadas durante este período em que perdi o contato com o trabalho deles. Mas, o que importa é que o Supergrass seguiu em frente, se não com imenso sucesso comercial, ao menos com relevância e honestidade.

Fonte de pesquisa: Wikipédia

quarta-feira

O retorno triunfal da Yamato, Star Blazers, Patrulha Estelar!

Não é nenhuma novidade para quem acompanha a Panacéia Essencial, a minha devoção pelo anime "Yamato - Star Blazers - Patrulha Estelar". Mesmo os que têm contato com o seriado apenas hoje em dia percebem a seriedade e cuidado com as histórias da série. Yamato não era apenas um desenho pueril, e sim, uma saga de ficção científica bem elaborada e com elementos grandiosos sobre sacrifício e coragem.

Para mim, Yamato é eterno. No entanto, claro que o público de hoje tem dificuldade de "aceitar" a qualidade visual da época (Na verdade, revolucionária). Hoje, a qualidade dos animes, bem como das imagens no cinema atingiram outro nível.

Portanto, o desejo de ver a Star Blazers (Todos os nomes são válidos para mim e, portanto, vou usando...) singrando o espaço novamente com Derek Wildstar era um antigo sonho. Eu, de minha parte fiquei traumatizado com aquela "versão" 2250. Personagens sem graça, design da nave mais parecendo a antiga "Andrômeda"... Bem, um desastre!

Felizmente, para os velhos fãs, bem como para toda uma geração Star Blazers está de volta!

Em dezembro do ano passado, retirados todos os entraves jurídicos que impediam seu retorno, Yamato retornou renovada com as novas tecnologias visuais, mas, mantendo todas as características que a tornaram um dos maiores clássicos dos animes.

Neste novo filme, com a aproximação de um buraco negro que ameaça consumir a Terra, a raça humana não vê opção se não procurar um novo mundo para viver. Raças alienígenas resolvem que este é o momento de subjugar e destruir os humanos, e para proteger as naves de fuga contamos com o retorno de Derek Wildstar e a poderosa astronave Yamato!

Tenho assistido os trailers, e como fã(nático) severo, posso afirmar que estou satisfeito com que tenho visto. As imagens são empolgantes! As possibilidades também. Wildstar tem agora uma filha, fruto de sua união com Lola, vi o doutor e caras novas que parecem ter sido bem criadas, o potencial está todo lá! E dúvidas: Alguém mais da antiga série irá surgir? O que aconteceu com Lola? E claro, onde está o Desslock?

Ah, e de minha parte em caráter espetacular (porque normalmente prefiro ouvir a versão original) quero ver o filme dublado, claro! E tragam de volta os dubladores da série no Brasil, ou se aproximem daquelas vozes maravilhosas e marcantes da minha infância! O trabalho da dublagem no Brasil da Patrulha Estelar é um dos melhores já feitos e muitos dos profissionais que participaram demonstraram ser dos melhores dubladores do ramo no decorrer dos anos seguintes fazendo outros trabalhos marcantes.

Como antigo fã da série, eu não poderia estar mais contente com o retorno triunfal de meu anime favorito de todos os tempos. Espero que chegue logo ao Brasil, mal posso esperar para conferir o filme em detalhes e confirmar se ele é um legítimo herdeiro de seu passado glorioso, como parece!

Confiram o trailer!

E este ano promete para o universo Yamato! Também assisti o trailer dofilme live action. Bem, tenho sérias ressalvas... Mas isto é assunto de um novo post... Por enquanto só me resta desejar...

LONGA VIDA YAMATO, STAR BLAZERS, PATRULHA ESTELAR!

segunda-feira

Anjos e Demônios, o filme

Não posso negar que tenho um certo preconceito com Dan Brown. Ele sabe colocar alguns ingredientes interessantes, não profundos, nem sempre verossímeis, mas numa mistura palatável que atinge a massa. Não vou negar que me divirti com “Código da Vinci” e “Anjos e Demônios”. Eles foram feitos para isso mesmo. Somente não vou colocar Código com vejamos...”O pêndulo de Foucault” , nem “Anjos e...” com o “Nome da Rosa”, ambas obras de Umberto Eco na mesma prateleira. Umberto prima por uma pesquisa realmente profunda e uma habilidade maquiavélica de nos envolver, Brown é pop, seguimos como uma aventura sem comprometimento.

Dito isto, vamos aos fatos. E o fato é que pinçar assuntos interessantes como teorias da conspiração, sociedades secretas, magia e afins aliados a uma linguagem simples e ação para não chatear o leitor ou público no caso de cinema sempre dá resultado. Que o diga Paulo Coelho! Portanto, foi um passo natural os livros do autor se tornarem filmes. Na verdade, li o “Código” antes de assisti-lo e era impossível não imaginar as imagens, na verdade é quase como ler um roteiro de cinema.

Ao contrário do que aconteceu com os livros “Anjos e Demônios” veio ao cinema depois de Código. Depois do sucesso enorme de Código nos cinemas, o engraçado é que claramente mais dinheiro foi envolvido no segundo filme então, a produção de Anjos tem mais recursos sendo um filme tecnicamente melhor que Código.

Quanto a história em si. Bem, como disse o livro saiu antes de Código, ele ainda estava dominando seu ritmo. Portanto, Anjos tem um ritmo mais denso, mas curiosamente Langdon é mais genial do que em Código. Simplesmente genial, enquanto no primeiro filme ele parecia que se perguntava o tempo todo “e agora”? Em anjos é a própria personificação moderna de Sherlock Holmes ! Simplesmente deduz qualquer coisa de maneira brilhante. Tão brilhante que até a igreja é obrigada a engoli-lo neste filme.

Afinal, os lendários Iluminatti resolveram “brincar” com o LHC- Acelerador de Partículas Hádrons e tem sérias desavenças a acertar com o Vaticano. Portanto, com a morte do papa, os cardeais precisam de toda ajuda que puderem conseguir.

Tom Hanks está a vontade no papel, e faz o bem feito habitual. Mas falta um contraponto à altura. Neste filme você não encontrará Alfred Molina ou o grandioso Ian McKellen.

De qualquer maneira, encontrará diversão. Uma trama dinâmica. E assuntos de interesse. Tem o pé em assuntos não usuais filtrados para o entendimento geral numa aventura competente. Simples assim e não necessariamente ruim. Absorva o diferente e corra atrás de mais informação e divirta-se com o que há para isso, sem traumas.

Bom divertimento!

quinta-feira

ÁGORA, um filme sobre Hipácea

Quando graças ao mestre Carl Sagan, entrei em contato com a história de Hipácea de Alexandria, resolvi-me a pesquisar mais e deixar posts em nossa Panacéia. E, nesta pesquisa e para minha surpresa vim descobrir que a história de Hipácea estava chegando aos cinemas através do filme ÁGORA de Alejandro Amenábar (Os Outros) e estrelado por Rachel Weisz (O Jardineiro Fiel).
Ainda não assisti ao filme, mas assisti o longa “Os outros” do mesmo diretor do qual gostei, e com esta instigante história nas mãos espero que ele faça um bom trabalho. O trailer me pareceu promissor.
A história de Hipácea nos remete a reflexões do tipo “O que aconteceria se...” e outras eculubrações do gênero.
O que aconteceria se...a Biblioteca de Alexandria não houvesse sido destruída? Fantástico imaginar que segundo relatos já haviam estudos que se aproximavam primitivamente dos princípios da robótica! A astronomia e as ciências pelo que era indicado pelos títulos sugestivos indicava conhecimentos que só seriam redescobertos 2000 anos depois!
Conseguem imaginar isso? Nossa ciência avançada em 2000 anos? Como seria o mundo que viveríamos? Que fantásticas tecnologias estariam a nossa disposição? Recentemente vi na capa da superinteressante que dentro de 50 anos, a tecnologia e ciência permitiram ao homem aumentar fantasticamente sua longevidade, possuímos instrumentos fantásticos como a Internet, o acelerador de partículas hadrons e outras maravilhas. O que não poderíamos ter alcançado com 2 mil anos mais?
E depois se perguntam sobre outras civilizações. A raça humana cometeu o erro de destruir a biblioteca de Alexandria e perdeu 2000 anos de sua ciência. Se uma outra civilização com o mesmo tempo de desenvolvimento que o nosso, não cometeu o mesmo engano está 2000 anos a frente, e bem sabemos que este não foi nosso único equívoco do gênero...
Afinal, não lançamos a loucura e ostracismo gênios como Nicola Tesla? Quanto na verdade sabemos? E se é para exercitar as possibilidades terá a biblioteca sido tão destruída quanto afirmam, ou em algum lugar estes conhecimentos foram estudados e desenvolvidos gerando uma tecnologia que não nos é permitido conhecer? Mas, o mais importante da história de Hipácea é percerbemos que mesmo que discordemos de um ou outro assunto em relação a ciência, não podemos NUNCA mais cometer um equivoco tão grande novamente.
Possamos abraçar o conhecimento e protegê-lo. Ele é uma das ferramentas para atingir a Panacéia Essencial.
Trailer: